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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Largura dos rios desafia engenharia

CAD8-4 USINA
Com aproximadamente 500 quilômetros de extensão total em tensões de 500 e 230 KV em circuito duplo, o “linhão” passa por trechos de florestas e atravessa o rio Amazonas e seus afluentes até chegar em Macapá. Além de interligar sistemas isolados do Extremo Norte, a nova linha diminui o custo com geração termelétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Linhão de Tucuruí possibilita ao país uma economia de R$ 2 bilhões por ano. Com o fim do uso de combustível fóssil, cerca de três milhões de toneladas de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera, de acordo com as contas da agência.

Por se tratar de uma obra complexa e realizada predominantemente na floresta amazônica, foi definido um projeto compatibilizado com as orientações do órgão ambiental, buscando mitigar os impactos ambientais decorrentes, tais como alteamento de torres, uso de estruturas autoportantes e adoção de apenas “picada” (desmatamento mínimo) para lançamento de cabos.

O Ministério de Minas e Energia (MME) diz que foram avaliadas várias alternativas para o traçado da linha até encontrar a que ofereceria menor impacto ambiental. O tipo de vegetação e o uso do solo foram pontos decisivos na escolha. Quando havia interfe-rência em áreas legalmente protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, mudou-se o traçado. Inicialmente, pensava-se no uso de cabos subaquáticos para transpor rios e igarapés, mas a ideia se mostrou inviável. Então, optou-se pelo o que os técnicos chamam de “linhas aéreas”. Ao longo do traçado, segundo um técnico da Eletronorte, há torres com até 300 metros de altura (três vezes mais altas que a Torre Eiffel, de Paris).

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