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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Coluna Argumentos, quarta-feira, dia 06 de fevereiro de 2013.

Brasília
O secretário de Estado dos Transportes (SETRAP), engenheiro e deputado licenciado Bruno Mineiro, esteve durante toda amanhã de ontem em Brasília, com técnicos da Setrap e diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). BR’s em pauta.
Atento
O zeloso chefe do gabinete civil do Setentrião, o advogado Délcio Magalhães, acompanhava, de palmo em cima, como se dizia antigamente, a leitura da mensagem do governador, ontem na AL. Cópia em mãos.

Só a gente
Muita gente, inclusive autoridades locais, foi pega de surpresa nessa volta das férias, com atrasos ou cancelamentos de voos em aeroportos brasileiros. Quando o problema é da companhia aérea eles não pagam multa.

Nos EUA
Já está em Las Vegas, nos Estados Unidos, o lutador amapaense de MMA, Fabrício Guerreiro. Ele vive em Santana e entra no octógono amanhã para encarar desafio.


Coluna Argumentos99
Zerinho
A Câmara de Macapánão é nova pela composição jovem da Mesa Diretora. O lugar passou por uma repaginada daquelas, pilotada por Acácio Favacho (PMDB). Na verdade do Plenário aos conceitos, muda tudo por lá. A estreia foi no aniversário da cidade.
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Homenagem
Aumenta o coro daqueles que defendem a adoção do nome VEIGA CABRAL, o herói Cabralzinho, como batismo histório ao 34º Batalhão de Infantaria de Selva, em Macapá. Idéia boa.

De olho
A saída anunciada de algumas lideranças do PSDB/AP é avaliada pela direção do Partido. Segundo notícias, mandatários do partido seriam arrastados por seus padrinhos batendo asas para outras siglas . A cúpula analisa caso a caso, levando em consideração a fidelidade partidária, claro.

Pra onde
O senador José Sarney (PMDB-AP) já disse que vai dedicar mais tempo à literatura, depois que se aposentar. Mas também disse qua não largaria a política mesmo sem mandato. Mas por aqui tem muito político, marketeiro e analistas, apostando que ele vem, sim, candidato à nova reeleição pelo Amapá. Quem viver verá, como diz o Melo.

José Sarney: “Somos todos filhos de Deus. Temos virtudes e defeitos...”


São 35 anos de Senado e quatro passagens pela Presidência da Casa. Com a experiência de quem viveu momentos importantes da história brasileira, o senador José Sarney (PMDB-AP) diz que não se prende com saudosismo ao passado. Em vez disso, prefere olhar para o futuro. Um futuro que, em sua opinião, terá o Brasil como protagonista no cenário político-econômico mundial.
Faz questão de dizer que o Brasil é hoje um país grande e único graças ao Senado, que ajudou a manter a unidade nacional. Para ele, modernização e transparência serão dois de seus principais legados nesta última passagem pelo comando da Casa.
Brasil, país do presente
Sempre fui muito otimista e nunca tive dúvida do grande destino de nosso país. Tivemos os anos dourados dos Estados Unidos, da Europa e do Oriente. Evidentemente que as únicas áreas do mundo ainda à espera do progresso da humanidade, da ciência e da tecnologia a serviço do homem são América do Sul e África. Acredito que chegou o tempo da América do Sul. O Brasil hoje ocupa mundialmente posição de destaque e começa a participar das decisões mundiais. Os países emergentes estão determinando que a distribuição do poder do mundo não seja mais unipolar, mas multipolar, a fim de que seja democratizada a tomada de decisões em nível internacional. Hoje somos a sexta economia mundial e realmente nossa marcha será para uma posição entre os mais desenvolvidos.

Oportunidades
No Brasil estamos vendo em passos largos a incorporação das classes mais pobres ao acesso à riqueza nacional. A República completou cem anos. Começou praticamente com um golpe militar, passou pelos bacharéis, que haviam formulado as teorias republicanas; pelos barões do café; pelos eruditos e teóricos; e depois pela participação de classes médias e de militares. Ultrapassamos tudo isso e chegamos a um operário no poder. Assisti a todas essas mudanças. Às vezes fui testemunha, às vezes, protagonista. Pude ver como o Brasil progrediu. Hoje podemos dizer que todas as classes brasileiras já participaram do poder e tiveram oportunidade. E, para completar, temos uma mulher no comando. Quando os americanos dizem que colocaram um negro na Presidência, podemos dizer que colocamos uma mulher.

Mundo em transformação
Vejo um mundo transformado. Saí do lápis e vi a caneta-tinteiro, depois fui para a caneta, para máquina de escrever, para a máquina elétrica e cheguei até o computador. No Senado, em 1995, as atas eram feitas a mão, com seis meses de atraso, à medida que as atribuições da casa aumentavam. Hoje temos acesso instantâneo a tudo. Foi uma revolução a que assisti. E, neste tempo, procurei me colocar sempre dentro deste mundo em transformação. Nunca me voltei para o passado, com nostalgia, pensando que no meu tempo tudo era muito melhor. Acho que cada vez o mundo melhora mais. Cada geração tem suas circunstâncias. Na política presenciei todos os sistemas que, na minha mocidade, julgávamos que mudaria o mundo, como comunismo, integralismo, fabianismo. De repente, verificamos que a melhoria da qualidade de vida da humanidade era feita mais por um cientista do que por todas estas teorias políticas. Foi o que aconteceu quando [Alexander] Flemming descobriu a penicilina, por exemplo. Isto significa o fim das ideologias, a morte das ideologias. O mundo do presente e do futuro é muito mais formado por países que dominam o conhecimento e a tecnologia do que por países dependentes. O desenvolvimento passa pela qualificação e educação. E o Brasil, infelizmente, ainda não encontrou este caminho.

A arte do possível
Como a sociedade democrática é uma sociedade de conflitos, cabe justamente à política harmonizar tais conflitos. Procurei pautar minha vida vendo a política desta maneira, procurando fórmulas de consciência. Significa que ninguém precisa esmagar ninguém e ninguém precisa passar por cima de ninguém. É necessário harmonizar os conflitos encontrando uma solução que seja possível. Então, voltamos à definição de Bismarck de que a política é a “arte do possível”.

Senado mais forte
Sempre me recusei a participar de mesas porque sempre fui pautado pela articulação política, pela liderança partidária. Ao mesmo tempo, eu era um homem, vamos dizer assim, na linguagem parlamentar, “de plenário”. Mas, em 1994, rendi-me aos apelos dos colegas e assumi a Presidência do Senado, quando esta era uma casa praticamente apagada. A casa legislativa mais importante era a Câmara dos Deputados. O Senado tinha uma posição de segundo plano em termos da visibilidade nacional e mudamos isso. O Senado ganhou em importância e visibilidade. É para onde todos vêm. Acham que aqui nós resolvemos tudo. Passamos quase a ser a bacia das almas, aquela onde as coisas querem que tudo seja resolvido, e imediatamente. Sentimos isso na maneira como somos visitados por todos. Nós éramos a casa dos estados onde se buscava o equilíbrio da federação, mas nos transformamos também no coração do legislativo brasileiro; passamos a ser uma esperança e, por isso, também agregamos muitas críticas.

Marca da gestão
Como eu disse, nós saímos das atas escritas à mão e hoje nós temos nossa administração toda informatizada. Uma das marcas que ficam da minha gestão é a da modernização. Temos uma casa absolutamente moderna, e não é fácil administrar uma casa colegiada. No futuro, quando se procurar saber quando realmente o Senado mudou, vamos encontrar que mudou quando nós conseguimos marchar para a modernização. A transparência da casa também evoluiu. O Plenário, por exemplo, era completamente vazio, não tinha controle de frequência, o que era muito censurado pela opinião pública. Hoje, temos controle, temos o tempo real. Todas as intervenções e tudo o que acontece é colocado no portal do Senado. Nada tem direito a ser escondido.

Interação com a sociedade
Na área de comunicação, somos pioneiros no Brasil com a criação da TV Senado. Houve também a criação da Rádio Senado e da Agência Senado. Além disso, a interatividade com a população brasileira aumentou. Basta vermos que o serviço Alô Senado recebe, por mês, 2 milhões de chamadas. Isso significa o quê? Significa que o povo está interagindo. O Portal de Notícias, por exemplo, tem 1 milhão de acessos por mês. Então, se somarmos os meios de interação disponíveis, vamos encontrar mais de 5 milhões de brasileiros interagindo conosco, fiscalizando as nossas atividades. Da mesma forma, o e-Cidadania, através do qual recebemos muitas sugestões que são transformadas em projetos de leis ou em ações dentro do Senado.
Trabalhos mais organizados
Quem trabalha no Senado sabe como nos tornamos uma casa moderna. Quando entrei no Senado, não sabia nem o que ia votar, o que estava circulando. Hoje, temos 15 dias de antecedência. Qualquer matéria que entra em pauta vem dentro do planejamento, e os senadores já podem saber, a sociedade já pode saber. Temos no Senado uma equipe técnica extraordinária, de tal modo que não há nenhum projeto, vindo da Câmara ou do Poder Executivo, que não seja melhorado.

Atualização das leis
As leis brasileiras ainda remontam a ideias muito atrasadas. É preciso que sejam adaptadas ao nosso tempo. Por isso, criei comissões e adotei um sistema com grupos de especialistas e grandes pensadores nacionais para estudar determinados problemas. Código Penal, Código de Processo Penal, Código do Consumidor, a Federação... Isso tem servido para que andemos rapidamente. O passo inicial foi dado. Já andaram muito e estão numa fase quase de conclusão.

Frustração
Jamais pensei que chegaria aonde cheguei. Devo isso ao nosso país, onde todos têm oportunidade. Minha mãe era nordestina, pernambucana, foi para o Maranhão na seca de 1921. Dizia meu avô: "Vi a cara da fome na seca de 21. Ô bicha da cara feia, só mata gente em jejum". Todos nós temos oportunidades. Veja o Lula, filho também de retirantes, que chegou à Presidência. Este é um país aberto, com oportunidades para todos. E o grande caminho é o da educação. Fui autodidata e, se tenho uma frustração, foi não ter tido a oportunidade de frequentar grandes universidades. Sempre tive essa ânsia de conhecimento. Sempre fui bom estudioso. Todo dia devo aprender alguma coisa, por mais simples que seja. Por isso, o grande desafio para o futuro do Brasil é a educação. Nós ainda não encontramos uma solução para o problema. Temos que encontrar e dizer o caminho para tocar em frente.

Mensagem aos brasileiros
Não veja as coisas pelo lado simplório ou pelo xingamento. Somos todos filhos de Deus. Temos virtudes e defeitos... Veja o Senado com a grandeza que representou na história do Brasil. Não veja pelas pessoas que cometem erros, não veja só pelo momento. O Senado está aí para trabalhar pela unidade nacional. Quando você recebe o benefício de uma lei votada pelos senadores, foi o resultado de sua participação como cidadão. A democracia possibilita o autogoverno. Cobre de seu senador, mas procure ser justo nas suas avaliações.

Faltam 45 dias para o outono ou primavera?

EQUINÓCIO DAS ÁGUAS - A  cidade de Macapá faz aniversário e sua localização geográfica possibilita que tenha duas estações climáticas ao mesmo tempo, sabia?


Macapá, no extremo Norte do País, é a única capital brasileira cortada pela linha imaginária do Equador. O destino é privilegiado pelo fenômeno do equinócio, que acontece duas vezes ao ano, nos meses de março e setembro, marcando o início das estações outono e primavera. O equinócio ocorre quando os raios do Sol, no seu movimento aparente, incidem diretamente sobre a linha do Equador, na Terra. Nesse período, os dias e as noites têm a mesma duração em todo o planeta.
Segundo os cálculos da astronomia dá-se o nome de Equinócio da Primavera ao momento exato em que tem início a estação da primavera. A astronomia define então como Equinócio da Primavera o instante em que o Sol, assim como o visualizamos do planeta Terra, cruza o plano do equador celeste, isto é, a linha do equador terrestre que é projetada na esfera celeste. Quando este evento acontece em março, chamamo-lo de Equinócio da Primavera no hemisfério norte. No hemisfério sul o Equinócio da Primavera acontece em setembro. Equinócio é uma palavra em latim que aglutina dois termos com significados diferentes. Aequus significa "igual" e "nox", noite. O termo quer dizer literalmente "noites iguais", isto porque nessa altura a noite e o dia têm sensivelmente a mesma duração, 12 horas.

Tradições - A chegada da primavera é um evento sempre muito celebrado em todo o mundo, porque marca o fim do inverno, uma estação sempre associada ao mau tempo, desconforto e em termos históricos escassez de comida. Para além disso, trata-se de uma celebração do renascimento da natureza, e historicamente era a altura em que se celebravam os festivais de fertilidade e abundância. Na primavera é tradição também fazerem-se limpezas gerais nas casas. O bom tempo permite que se abram as janelas nas casas para que estas possam arejar depois de meses completamente fechadas durante o inverno. Nesta altura as pessoas livram-se de algumas das coisas velhas que tinham guardadas e compram coisas novas.
Curiosidade - Os ovos desempenham papel importante nas comemorações do Equinócio da Primavera em todo o mundo, uma vez que são também um símbolo de fertilidade. Um mito antigo diz que é possível equilibrar um ovo sobre a sua base, numa superfície plana, no momento exato em que se dá o Equinócio da Primavera. Em Macapá, no Marco Zero, essa experiência de realiza bem.

Fenômeno do equinócio faz mudança da estação


Em Macapá, o equinócio é melhor observado do Monumento do Marco Zero. O fenômeno atrai estudiosos e turistas, além dos moradores da capital. Este ano, o fenômeno acontecerá no dia 20 de março próximo. No Amapá, devido a estação chuvosa, o equinócio é batizado de Equinócio das Águas, por conta do aumento do nível das águas no período.
O Monumento Marco Zero é o principal ponto turístico de Macapá. É constituído de uma edificação de 30 metros de altura, dotada de um círculo na parte superior, através do qual é possível visualizar o equinócio duas vezes ao ano, em março e setembro. O Sol alinha-se, perfeitamente, no círculo do Monumento Marco Zero e proteja um raio de luz sobre a linha imaginária do Equador. A estrutura inclui espaço para shows, salão para exposições, bar, lanchonete e lojas para venda de produtos locais. Está localizado a cinco quilômetros do centro da cidade, com acesso pela Avenida JK, e está inserido no complexo turístico Parque Meio do Mundo, formado também pelo Estádio Zerão, Escola Sam-bódromo de Artes Populares e a Panela do Amapá.

Tão importante e imponente quanto o Marco Zero, a Fortaleza São José


O turismo é uma das principais atividades econômicas de Macapá. Além do Monumento Marco Zero, a capital amapaense possui outros pontos turísticos que revelam um pouco da história, cultura e religiosidade do destino, como a Fortaleza de São José do Macapá. Projetada pelo engenheiro Henrique Antônio Gallúcio e localizada às margens do Rio Amazonas, foi inspirada em modelo do engenheiro militar francês Sebastien Le Preste, Marquês de Vauban. A edificação é uma referência para os amapaenses por representar um marco cultural, arquitetônico e histórico.
A fortaleza foi erguida entre os anos de 1764 e 1782 pelas mãos de negros, índios e escravos da colonização portuguesa. No passado, a construção teve a função de garantir o domínio lusitano no extremo Norte do País. Vista de cima, assemelha-se a uma estrela pela disposição de seus quatro baluartes, batizados com os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José. Na parte interna encontram-se prédios que abrigavam antigos armazéns, capela, casa de oficiais e do comandante, casamatas, paiol e hospital.
Ela foi eleita em um concurso pela internet como uma das sete maravilhas do Brasil. Os arqueólogos encontrama em pesquisas louças e apetrechos do período colonial de sua construção, aumentando ainda mais sua importância. A contrução do Parque do Forte, aumentou ainda mais a área útil do entorno da Fortaleza e seu valor turístico. É comum no início e no fim de cada dias os moradores se concentrarem naquele que se convencionou “Lugar Bonito” para caminhadas, lazer ou simplesmente realizar caminhadas, corridas a pé ou passeios de biciclete, skate ou outro ‘veículo’.


Confira a tabela dos equinócios e solstícios entre 2002 e 2013




Homenagem do senador Sarney ao aniversário de Macapá


Homenagem da Abav Nacional à cidade de Macapá