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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Deputado Vinícius Gurgel inaugura empreendimento imobiliário

Telma e Vinícius Gurgel, sócios da Vex, com Eduardo Corrêa
Localizado no bairro Santa Rita, o edifício agora embeleza a arquitetura da cidade e traz inovações com uma ampla área de lazer, oferecendo salão de festas, piscinas, bar molhado, playground, lan house, academia, brinquedoteca, churrasqueiras, cinema e sala de jogos. Seus 48 apartamentos destacam-se pelo ambiente planejado e a moderna varanda gourmet (churrasqueira na sacada).
Inovador e sofisticado, o Manhattan é o primeiro empreendimento imobiliário em Macapá a ser entregue no prazo e totalmente legalizado.
Segundo o Diretor da empresa, Eduardo Corrêa, a entrega do imóvel no prazo torna possível a realização do sonho do cliente, sem contar que fortalece a transparência, o respeito e a confiança da VEX no mercado imobiliário. “Temos muito a crescer e a fazer para que novos prédios, de forma responsável, possam ser construídos em Macapá”, afirma.
Trazendo um alto padrão, o edifício apresenta a cidade uma nova concepção de empreendimento imobiliário, desperta o mercado para atender a necessidade da sociedade amapaense.
Telma Gurgel, também sócia da VEX, ressalta a ousadia e modernidade de um projeto que se tornou realidade e que traz aos seus moradores segurança e conforto, com ambientes amplos e bem distribuídos. E ressalta, “neste momento não podemos esquecer de nossos colaboradores que nos ajudaram a tornar o sonho em realidade.”
Manhattan: Um marco na construção civil do Amapá
Para José Benjamim, futuro morador do Manhattan, a escolha do empreendimento definiu-se pela solidez da construtora, sendo a que melhor atendeu suas necessidades, desde o espaço do imóvel, passando pela localização, segurança e área de lazer.
Realizada no piso de lazer do Manhattan, a entrega foi marcada por uma bela festa na que reuniu autoridades, clientes, personalidades do setor imobiliário, parceiros (Ambienta, Center Kennedy, Caixa Econômica, Todeschini) e imprensa.
Presente no evento, o Senador Randolfe Rodrigues (PSOL) enfatizou em seu discurso o trabalho que a VEX vem realizando em Macapá como forma de ajudar a desenvolver a cidade, que hoje apresenta um novo cenário com a construção de edifícios. "A VEX é uma das empresas responsáveis pela verticalização no Amapá e ela está de parabéns por investir e acreditar no potencial da Terra Tucujú", afirmou o Senador.
O Prefeito de Macapá, Roberto Góes, também prestigiou o evento e parabenizou a empresa pelo empreendimento dizendo, “Macapá ganhou um presente pelos 254 anos que a cidade completa no próximo dia 04 de fevereiro”.
Durante o evento, a VEX homenageou todos os colaboradores da obra com a entrega de uma moto, que foi sorteada entre os operários, ao Colaborador Domingos Nascimento.
A empresa também sorteou um Cruzeiro Internacional para duas pessoas, com tudo pago, a um de seus clientes, presenteando o senhor Helder Esteves. "Estou surpreso de ter ganhado o sorteio e muito feliz de ter realizado um sonho com a compra de um apartamento no Manhattan", disse o ganhador.
Dando continuidade ao seu trabalho, a VEX Construções e Incorporações promete inovar ainda mais no mercado imobiliário, trazendo opções de moradia às famílias que buscam morar em condomínios fechados, realizando sonhos e cumprindo a sua filosofia de empreender com qualidade.

Click Assessoria e Comunicação

Turismólogo: não foi regulamentado e sim RECONHECIDO!

No ultimo dia 19 de janeiro a Presidenta Dilma sancionou a Lei Federal 12.591 onde o Instituto Brasileiro de Turismólogos após consultar fontes jurídicas e técnicas vem esclarecer seus filiados e demais profissionais.
O Projeto de Lei 290/2001 solicitava a REGULAMENTAÇÃO da profissão de Turismólogo, a ser exercida pelos bacharéis em turismo, cujo projeto foi SUBSTITUIDO pela Lei Federal número 12.591, que “RECONHECEU A PROFISSÃO”.
Leia os argumentos da Presidenta Dilma para a substituição e veto a PL 290/2011, acesse o link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12591.htm ao lado esquerdo você encontrará "Mensagem de Veto"
Para entendermos o motivo do veto, devemos observar o artigo 5º, inciso XIII da constituição brasileira que diz: “assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade” .
Podemos citar os profissionais de educação física que após lutarem quase 50 anos, obtiveram regulamentação profissional através da Lei 9.696/1998 (http://www.confef.org.br/imagens/DO_G.jpg). Neste caso, a não regulamentação da profissão representava dano a sociedade. Exemplificando: “ao realizar um exercício físico com orientação correta não teremos lesões, em conseqüência, melhoria na qualidade de vida e economia dos recursos públicos com saúde em atendimentos hospitalares e afastamentos no trabalho”.
O que significa regulamentar? Significa definir legalmente os contornos do exercício profissional, fixar requisitos para que esse exercício se faça definir as competências e as habilidades que o profissional deve ter para exercer uma dada profissão. Regulamentar é dar estatuto legal a uma profissão, com o Estado reconhecendo a sua existência e lhe conferindo uma identidade jurídica e pública para o seu exercício. Em síntese, significa passar a existir de fato e de direito como profissão e como profissional.
Devemos nos perguntar o que a sociedade ganhará com a regulamentação do turismólogo! Regulamentar a profissão requer muita união da categoria, estratégia definida e unificação da linguagem.
No entendimento do Instituto Brasileiro de Turismólogos, o projeto de Lei 290/2001 estava fadado ao veto total ou parcial, não houve dialogo nem mobilização desde o inicio com a categoria. O resultado é parecido com Projeto de Lei 1830/99 que obteve veto total no ano de 2005 pelo Presidente Lula, sob orientação da Dilma, então ministra da Casa Civil.
Alertamos que nenhuma entidade, instituto, sindicado ou associação após sansão da LF 12.591 poderá se intitular órgão regulamentador ou representante oficial da categoria.
O ato de reconhecer nada tem haver com o de regulamentar: “Sabemos que existem e o que fazem, mas não quem são”.
Aproveite e Compartilhe esta informação. União para conquistas!!!

Nira Brito
Bacharel em Turismo
Técnica do Sebrae-AP
Colaboradora do Programa Conexão Brasília

Coluna Argumentos, sexta-feira, 27.01.12

E o clima?

Será no próximo dia 2 de fevereiro o início do ano Le-gislativo tanto na Assembleia Legislativa do Amapá como no Congresso Nacional. A regra diz que a abertura dos trabalhos só ocorre no dia 1º quando se trata de inauguração de uma legislatura. A sessão tradicionalmente tem um único projeto na pauta, a mensagem do chefe do Executivo.

Tudo em casa

Não se fala em outra coisa no meio empresarial por aqui, apesar de não ter “vazado” para a mídia. Tem uma pregoeira de um órgão público que está sendo acusada de manobrar para eliminar os concorrentes dos certames licitatórios só para ajudar a empresa onde sua filha trabalha. Tudo ainda está sendo guardado para ver os próximos passos dela.

Apressadinho

Por falar em pregão, você sabe o que é isso? É uma forma de licitação como um leilão ao contrário, ou seja, leva o contrato quem der menos. Mas no certame que seleciona prestadoras de serviço de mão de obra para o Setentrião, o pregoeiro de lá interrompeu o leilão antes e declarou logo o vencedor.

Bronca

O carnaval nem bem chegou e já temos a primeira grande polêmica. E mais uma vez envolvendo a Escola de Samba Piratas da Batucada. Lideranças da agremiação lançam domingo a partir das 11 horas no bar da praça Nossa Senhora da Conceição, o movimento "Piratão Primeiro Grupo". Tem gente que a quer no grupo de acesso.

Dois pesos

O Governo do Estado repassou a quota duodecimal do Tribunal de Justiça de acordo com a proposta orçamentária aprovada pela Assembleia. Ontem, quitou pendências salariais com servidores do Tribunal de Contas. Mas o cesto de bondades só não chegou ao Legislativo, afinal a AL reclama ter recebido sua parcela de janeiro com R$ 5 milhões a menos.

Oportunidade

Profissionais interessados em se tornar consultores e instrutores do Sebrae já podem participar do Processo de Credenciamento que está aberto até 3 de fevereiro, às 18 horas. Esta seleção incluirá áreas de recursos humanos e empreendedorismo, educação, serviços financeiros e contábeis, marke-ting e vendas, comércio exterior e planejamento empresarial.

Aperto

A procuradora-geral do MP, Ivana Cei, recebeu para um tête-a-tête representantes da Liga das Escolas de Samba do Amapá (LIESA) para acertar as bases para uma ação rigorosa de fiscalização contra a poluição sonora, ambiental e venda de bebidas alcoólicas para menores durante o Carnaval.Já houve casos,no passado, até de menores seminuas desfilando.

Televisão

O veterano comentarista de arbitragem da Rede Globo, o ex-árbitro José Roberto Wright está fora do ar em 2012. Ele teve altos e baixos nessa história de ser o pioneiro em comentar as arbitragens nas transmissões. Mas segundo a imprensa nacional perdeu espaço para a mais nova aquisição da emissora carioca, o também ex-árbitro Leonardo Gaciba, aliás,um craque.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, quinta-feira, 26.01.12







Conjecturas

A movimentação política é intensa no Amapá por conta das eleições municipais. Mas uma coisa começa a ganhar corpo, a união das oposições. Ao que parece, a experiência de 2010 deve ter servido para que se tirassem algumas lições, afinal o PSB era tido como carta fora do baralho e acabou voltando à cena política. Tem um chapão no forno?

Vai rolar

Além do palmito orgânico, madeira certificada, açaí, castanha, fitoterápicos e pedras, os italianos deixaram o Amapá ontem à tarde decididos também a investir no turismo. O líder do grupo, deputado Domenico Scilipoti, sugeriu que se explore devidamente o potencial portuário que Macapá possui, pois o europeu está em busca de novos destinos.

É dívida

Além dos notebook’s, outra das promessas de campanha de Camilo Capiberibe é a tal da banda larga. Ontem, ele anunciou que esta ele vai dar conta de cumprir, com a assinatura de convênio com operadora de telefonia e apoio da Guiana Francesa. O problema é que só virá com o linhão Calçoene/Oiapoque.

Facilitadores

O ex-presidente Lula da Silva se encontrou com o ator global Reynaldo Gianecchini ontem no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde os dois fazem tratamento contra o câncer. Toda a visibilidade que estas duas personalidades estão dando ao fato de terem ests lastimável doença pode dar mais força ao trabalho de prevenção e de diagnóstico precoce. Então é preciso louvar a coragem de ambos pela decisão de expor seus dramas pessoais.

Grãos

A imprensa matogrossense repercute notícia a respeito do Porto de Santana, dando como certo o início do embarque de grãos de Mato Grosso ainda em 2012. A informação foi creditada ao presidente da Companhia de Docas do Amapá, Riano Valente, que teria dado garantias ao presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, que visitou o porto.

Solidário

O deputado Edinho Duarte começou 2012 elevando o tom das críticas ao governo estadual. Mas disse que em uma coisa está do lado do governador Camilo. É com relação à influência que Capiberibe Pai tenta exercer na gestão do filho. Duarte cunhou inclusive uma hilária expressão, supostamente atribuída a Camilo. “Papai, me deixa governar, fui eleito para governar”.

Vai ter que dar

Com o carnaval às portas, é preocupante a notícia divulgada ontem pelo Setentrião com a chamada: “Sambódromo começa a ser preparado para o carnaval pelo Governo do Estado”. É por essa e outras que o carnavalesco Heraldo Almeida disse ontem ter aversão à famosa frase comum em época de carnaval: “Deixa que vai dar tempo”. Tem razão o Heraldo.

Agora vai

Depois de ter sido objeto de um “auto-apagão” que acabou adiando a festa de sua inauguração, a Usina Termelétrica Santana II será finalmente entregue à população. A nova cerimônia de estréia do gerador de energia a óleo diesel será nesta quinta-feira, às 9 horas da manhã com direito a fogos, políticos, marketeiros e claque. Sucupira podia ser aqui, heim?

Coluna Argumentos, quarta-feira, 25.01.12










Ele se vira

Quando era secretário do Meio Ambiente de Macapá, o ex-deputado Eraldo Trindade marcou sua gestão pela ousadia e criatividade de buscar parcerias junto à iniciativa privada e embelezou as praças, lembra? Agora responde pela pasta da Manutenção Urbanística e diz que as 220 toneladas diárias de lixo podem produzir energia elétrica. Já prepara terreno.

Faltou o GEA

Dito pelo prefeito Roberto Góes que os estragos das obras da Caesa em Macapá deixaram um saldo de 100 quilômetros de valas, danificando e enfeiando o visual de inúmeras ruas e avenidas da Capital. O prefeito recorreu à Assembleia Legislativa que convidou o Estado para uma audiência pública. Ninguém apareceu. Relações azedaram.

Está valendo

O orçamento do Estado para 2012, no valor global de R$ 3,599 bilhões, está em vigor. O documento foi promulgado na última segunda-feira, pelo presidente da AL, deputado Moisés Souza (PSC). A peça orçamentária, com efeito retroativo a 1º de janeiro, foi publicada no Diário Oficial de quarta-feira. Poderes já pagam a folha.

PROVA CABAL - O piloto de uma catraia que faz a travessia do Rio Jari, no sul do Amapá falava ao celular com sua esposa quando interrompeu a conversa dizendo: - Espera aí amor, vou atravessar o Presidente Sarney! Ela não deve ter acreditado pois ele insistiu: - É verdade, depois te ligo! Então o rapaz pediu a Sarney que tirasse uma foto com ele. Foi Pierre Alcolumbre quem bateu a foto, com o celular do catraieiro. Sarney disse: - Agora ela vai acreditar, meu filho!

Sob controle

A Promotoria do Meio Ambiente quer regularizar comercialização de madeira em Macapá. Foi assinado inclusive um Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério Público Estadual, órgãos ambientais e madeireiras, para a legalização dos empreendimentos responsáveis pela comercialização de madeira, do Canal do Jandiá, Canal das Pedrinhas e Igarapé da Fortaleza.

Que time!

Os talentosos Tomé Azevedo e Ana Vidigal estão empolgadíssimos com um novo projeto, de rodar um curta metragem sobre o aniversário da cidade de Macapá. Na verdade a trupe envolve mais gente forte, como o diretor de tv Luiz Henrique e o maestro Manoel Cordeiro. Certamente vem coisa boa por aí, sob encomenda do exigente Roberto Góes, gestor da cidade.

Diplomático

Político e desportista, Edinho Duarte estava tão animado com a visita de integranntes do Parlamento Italiano ao Amapá que fez questão de lembrar aos colegas europeus que aqui na distante Macapá existe um clube de futebol com o uniforme igualzinho ao de um famoso time da Itália, a Inter de Milão. É oYpiranga, aliás, clube do coração de Duarte, que também é dirigente lá.

Intercâmbio

O vice-almirante Edlander Santos, coordenador-geral do Projeto Rondon, confirmou ontem que o Amapá estará mais uma vez incluído na edição deste ano da ação. Em duas sema-nas, disse, a coordenação divulgará o calendário e as universidades que tiveram seus projetos aprovados. Já se sabe, entretanto, que a viagem para o Amapá acontecerá no mês de julho.

Coluna Argumentos, terça-feira, 24.01.12








Intercâmbio

A visita dos deputados que integram o Parlamento Italiano à Assembleia Legislativa ontem não teve nada de “salto alto” por parte dos europeus. Liderados pelo simpático baixi-nho Domenico Scilipoti, o grupo defendeu que ambos os lados só têm a ganhar, o Amapá com sua matéria-prima em abundância e a Itália com sua tecnologia e experiência.

Para a ação

Chamou a atenção na fala de Scilipoti seu pragmatismo. Ele sugeriu que se estabeleça logo um grupo de trabalho com representação do Amapá e da Itália para que se retribua a visita com uma reunião na Itália, de modo a se estabelecer uma relação de cidades irmãs entre a nossa Macapá e a sua Messina, na região da Calábria. “O povo tem pressa hoje”,diz.

É verdade

Randolfe disse que historicamente as relações do Brasil são mais fortes com a França do que com a Itália, mas devido dificuldades nos dias atuais vem em boa hora a proposta de parceria com a Itália. “Um país que teve mais participação na formação do nosso idioma e que tem um povo até mais parecido com o nosso”.

Uma paixão - A história certamente ainda vai revelar erros e acertos do audacioso projeto idealizado e implantado por Augusto Antunes no Amapá, espera-se. Mas o maior legado deixado pela passagem da Icomi pelo Amapá são os grandes profissionais forjado aqui, gente que orgulha-se de ter tido até a passagem da mineradora uma única assinatura na Carteira de Trabalho, como este ex-mineiro, Antônio Claudio, o Padeiro, que registrou na parede de casa.

Constatação

A troca de experiências proporcionada pelo encontro com os italianos serviu também para que se constate como é bom o nível de nossa classe política. Os discursos de Randolfe, Moisés e Edinho ontem foram de uma profundidade singular. Com direito a serem sinceros ao afirmar que a crise na Europa está levando seus membros a buscar novos mercados,naturalmente.

Ausência

O presidente Moisés Souza planejava agir como facilitador de um encontro histórico ontem, entre Governo e Prefeitura dividindo o mesmo teto, no plenário da AL. O prefeito Roberto topou e levou todo o secretariado, mas o Setentrião pipocou e não mandou ninguém. Ficou um clima ruim, claro, mas o ní-vel dos debates foi considerado muito bom. E propositivo.

Poderia

Ainda sobre essa ausência do GEA, a Assembleia anunciou que opróximo encontro deverá reunir todos os municípios e desta vez será o rateio dos recursos do ICMS que estará em pauta. Moisés disse que se for preciso poderá convocar dirigentes e gestores estaduais, prerrogativa da AL assegurada em lei, mas que eledisse não esperar ter que usar. Que assim seja, amém!

Números

Roberto Góes muniu-se de muitos dados numéricos para argumentar porque éimportante que o Estado também toque ações e obras públicas no município. Disse que 70% da população de todo o Estado moram em Macapá, mas a Prefeitura dispõe de pouco mais de R$ 500 milhões para atender a Capital. Já o orçamento do Estado é oito vezes maior, ponderou.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, domingo e segunda

Fona

O Brasil tem 17,9 milhões de acesso de banda larga fixa, conforme dados divulgados pela Anatel. São Paulo é o estado com maior número de assinantes, com mais de 7 milhões de usuários do serviço, seguido do Rio de Janeiro, com 2,2 milhões de assinantes. O Amapá é o estado com menor número de acessos fixos de banda larga, com 4,8 mil.

Dedicação


Muito bem lembrado ontem pela coordenadora-geral Hely Góes, do NASF Macapá,programa que atua na saúde preventiva das famílias. “Todos nós profissionais de saúde, assumimos um compromisso com o cidadão, através do juramento que fazemos na formatura”, ponderou. Ela também diz que é técnica independentemente dos governos.

Mudanças


Problemas com as conexões internacionais do voo que trouxe ao Brasil uma missão do Parlamento Italiano causou atrasos na programação dos investidores europeus na etapa Amapá da viagem. Eles deveriam chegar a Macapá de madrugada, mas só desembarcaram ontem à tarde. Na segunda a agenda será retomada.




Projetos 

A regulamentação da profissão do turismólogo foi a grande novidade para gente como esses dois profissionais que aparecem na foto ao lado do colunista. Paulode Tarso Gurgel é professor de turismo e Nira Brito atua no Sebrae, como bacharel em Turismo. Ontem eles estiveram no rádio fazendo muitas reflexões sobre as perspectivas do setor a partir da sanção da presidente Dilma Rousseff da Lei Lei 12.591, primeiro passo para isso.

Metas


Adotando modelo de gestão comum na iniciativa privada, a Secretaria Municipal de Saúde de Macapá (Semsa) já elevou para nove os chamados NASF, sigla de Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Mas o objetivo é implantar mais cinco este ano. Foi o que disse ontem em entrevista no rádio a sub-secretária da Semsa, Socorro Nascimento. Prometeu ir a Brasília para isso.

Inconveniência


Tem umas coisas que não mudam na aviação. E irritam. Tudo bem que é o correto, mas os agentes das companhias aéreas insistem em abordar os passageiros em trânsito indagando o número do voo, coisa que a gente nunca lembra. - Qual seu destino senhor? Diz um agente: - Vou para Macapá, respondo. E ele: - É o 3714, senhor? Respondo: só vendo, amigo.

Do bem

 
O líder da Banda Placa, trupe genuinamente amapaense, o músico Carlitão, causou excelente impressão ontem pela retórica e consciência social manifestadas por ocasião de entrevista concedida ao programa Conexão Brasília, cá da Diário FM. Ele tem conseguido respaldo inclusive da Bancada Federal do Amapá e do Ministério da Cultura para tocar seus inúmeros projetos.

Mobilização


Cerimonial da Presidência da República deve ter recebido orientação para dar um gás na cerimônia de posse de dois novos ministros da Presidenta Dilma. Convites circulam pelo país. Será terça-feira, às 11 horas a posse de Aloísio Mercadante, que vai assumir a Educação e de Marco Antonio Raupp, novo titular da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estarei lá.

"Aqui o açaí é mais conhecido que Coca-Cola"

CARLITÃO - O músico demonstra mais que responsabilidade social, amor à causa

O músico Carlitão, líder da Banda Placa, acaba de ser premiado pelo Ministério da Cultura pelo trabalho de pesquisa e perpetuação das tradicionais representações culturais do Amapá,especialmente o Batuque, o Marabaixo e até a reza de Ladainhas feitas por representantes da tradicional Vila de Mazagão Velho. Com muita seriedade e organização, a trupe comandada por esse professor de educação física, funcionário público com todas as limitações impostas pela carreira e remuneração, que conseguiu dar saltos enormes para que as futuras gerações não percam o vínculo histórico com a mais autêntica cultura afro-amapaense, forjada por valorosos homens e mulheres que tombaram na luta por garantir espaço e respeito. Carlitão falou ao jornalista Cleber Barbosa sobre essa trajetória.

CLEBER BARBOSA
DA REDAÇÃO



Diário do Amapá - Como surgiu a Banda Placa?
Carlitão
- A banda foi criada em março de 1983, portanto agora em 2013 nós já estamos trabalhando um projeto dos trinta anos da nossa entidade, pois com o passar do tempo nós acabamos criando a Associação Cultural e Social Placa, que é onde nos daria todo o apoio jurídico para que nós pudéssemos desenvolver algumas atividades pelo grande número de projetos que a Banda Placa produzia.

Diário - Que tipo de projetos?
Carlitão
- Em 1983, já no primeiro ano de criação da banda, nós criamos um projeto que era "A vida e a obra de Paulo Diniz", que a gente já fazia shows dentro das escolas. Ainda no mesmo ano, já no final de 1983, no Ginásio Paulo Conrado, nós fizemos um projeto que ficou três anos em cartaz, que foi o "Roque Luz", inclusive nós temos todo o acervo dele. E assim foi acontecendo, tanto que em janeiro de 1984 nós criamos um grande projeto de carnaval, que chama-se "Carnaval do Povo", que agora está completando 28 anos.

Diário - Então essa coisa de tocar projetos sociais vem delonga data, heim?
Carlitão
- Exatamente, então praticamente o Placa viveu muito de criar projetos e executar projetos. Um deles era voltado para os CDs da Banda Placa, que a cada ano a gente gravava um disco elevava para dentro das escolas, com letra, com planejamento pedagógico, ou seja, a gente tinha uma proposta pedagógica mesmo. Sobre essa história atual, da realidade do palmito, no primeiro CD nosso tem uma música chamada "Amassadeira", uma composição do Bebeto Nande, que contava uma história, a sinopse dessa música já dizia que era bem melhor você incentivar as pessoas a tomar o açaí do que derrubar o açaizeiro, mas que da palmeira do açaizeiro você aproveita tudo, desde a parte da Jussara, que se utiliza nos assoalhos, como parede e o próprio cacho do açaí depois que você utiliza, que o caboclo chama "debulhar", que é a retirada do fruto, fica aquela vassoura, que serve para varrer o chão das casas e tos terreiros.

Diário - Um mergulho na realidade regional, coisa genuinamente amapaense, é isso?
Carlitão
- Isso, a música conta a história de uma máquina chamada amassadeira e que depois passou a ser chamada vitaminosa. A gente conta que o açaí aqui na região norte, especialmente Pará e Amapá, tem uma marca muito mais forte do que a Coca-Cola. Hoje você mandar um garoto ver se tem açaí ele vai à esquina e olha se tem aquela bandeira vermelha.

Diário - É o nosso marketing mais tradicional não é?
Carlitão
- Isso, são coisas bem características nossas e que a Banda Placa sempre teve essa preocupação de ir trabalhando essas questões e incorporar em uma proposta de trabalho musical.

Diário - Me permita voltar um pouco na história da banda, mas em 1983 por uma questão de sobrevivência as bandas locais tinham é que fazer os grandes bailes, ensaiar e tudo mais. Não sei qual era a sua situação financeira, mas como era tocar esses projetos de cunho social?
Carlitão
- Nós pertencemos ao grupo Os Setentrionais. Tocamos muito no Carnaval de 1983 e de lá nós decidimos sair pela necessidade de trazer propostas diferentes para a música amapaense. Só que naquele ano eu estava morando em Recife e decidi vir para Macapá, depois de ter sido demitido do Sesc na época.

Diário -Era comerciário?
Carlitão
- Era, mas sou formado em Educação Física e trabalhei nessa área no Sesc, de 1980 a 1983.

Diário - E como músico, era autodidata?
Carlitão
- Isso, isso mesmo.

Diário - Tocava que tipo de instrumento?
Carlitão
- Não, na verdade eu toco violão só para mim hoje, na banda eu sou apenas vocalista. Mas voltando, quando eu vim de Brasília trouxe uma proposta muito boa de carnaval, com uma formatação muito diferente de carnaval de rua, uma coisa que até então Macapá não tinha. Foi então que no início de 1984 a gente implantou essa proposta de carnaval de rua voltado para a inclusão social realmente.

Diário - Como assim, incluir a quem?
Carlitão
- Dar acesso à comunidade que muitas vezes não tem dinheiro para comprar um ingresso, uma mesa, afinal naquela época nós tínhamos um carnaval fortíssimo no Círculo Militar, mas era carnaval de salão.

Diário - Bem, mas hoje em dia essa situação se consolidou e vocês já contam com o apoio institucional até mesmo do governo federal, como foi isso?
Carlitão
- Nós participamos em 2009 de um edital [de subvenção] do Ministério da Cultura que foi trazido a Macapá através do deputado Evandro Milhomen, então o Estado do Amapá abriu editais e a nossa entidade foi contemplada com um Ponto de Cultura. Os recursos vieram no final de 2009, na ordem de R$ 40 mil, e nós então instalamos o nosso Ponto de Cultura dentro de Mazagão Velho.

Diário - O que foi feito lá então?
Carlitão
- Nós fizemos uma doação já em 2010 para a comunidade através de uma entidade que se chama Raízes do Marabaixo, que é onde fica o nosso ponto de cultura, uma doação de um recurso de R$ 20 mil todo ele voltado para a aquisição de um kit de informática e audiovisual, formado por dois computadores, dois notebook´s, retroprojetor, data-show, impressora, máquina fotográfica, filmadora, caixa amplificada, onde a comunidade não tem mais aquela dependência nossa para filmar, de fotografar, afinal eles mesmos estão produzindo a cobertura do trabalho deles.

Diário - E os resultados vieram como esperado?
Carlitão
- Sim, melhorou muito. Porque a gente sabe que é uma comunidade carente e achamos que ali funcionaria muito bem. Agora no dia 8 de dezembro nós entregamos para a comunidade em torno de 240 vídeos, que foi um trabalho de pesquisa do Placa, e que já vem com a logomarca Ponto de Cultura.

Diário - O que tem nestes vídeos?
Carlitão
- São entrevistas com pessoas até já falecidas do Mazagão. Nós repassamos 800 cópias deste CD com o grupo Raízes do Marabaixo, uma parceria com a Banda Placa desde 1997, que foi quando levamos de volta para Mazagão Velho a festa de fundação da Vila, pois fazia mais de 60 anos que essa festa não acontecia mais dentro da comunidade, o que representava uma grande decepção para aquele povo, que desde a criação do município, com a Intendência eles comemoravam lá no Mazagão Novo, quando a criação do município de Mazagão Novo se não me engano é 13 ou 15 de novembro, portanto nada a ver com 23 de janeiro [data oficial de Mazagão Velho]. Foi aí que entrou a Banda Placa, desde 1997, com um trabalho de pesquisa que já produziu o terceiro CD, com músicas de dentro da comunidade.

Diário - Parabéns por ajudar a perpetuar toda essa tradição da cultura amapaense.
Carlitão
- Nós é que agradecemos e nos colocamos à disposição para acessar todo o acervo que juntamos resultado de muita pesquisa e dedicação.

Perfil

Carlos Augusto Gomes, o Carlitão, tem 54 anos de idade, é amapaense de Mazagão, pai de três filhos. Buscou formação acadêmica com Licenciatura Plena em Educação Física, pela Universidade Federal do Pará (1982), com uma Pós-Graduação em Magistério Superior pelo IBPEx (2005); trabalhou no Sesc por três anos e atua profissionalmente na Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares há 12 anos. Paralelamente tocou carreira como músico, atuando em bandas como Os Imitáveis e Os Setentrionais, até fundar a Banda Placa, que além da música cuida de projetos sociais e de resgate às tradicionais festas populares como batuque, marabaixo e a reza das ladainhas seculares na vila de Mazagão Velho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, sexta-feira, 20.01.12


Vai pescar!

No Rio de Janeiro, os passageiros que desembarcam no Aeroporto Santos Dumont precisam saber lidar com o mau humor de alguns taxistas que ficam emburrados quando o destino do turista é perto, como o Catete, Flamengo, Botafogo, pode? Comentei o assunto com um dos bons profissionais da praça de lá, que disse: - Essa turma tem é que pescar!

Há vagas

Com os parlamentares federais longe de Brasília, aproveitando os últimos dias de folga, fica fácil arrumar vaga na rede hoteleira da capital, detalhe: com excelentes preços. Quando o Congresso Nacional está em plena atividade o bicho pega e fica difícil se hospedar em Brasília. Aí vem uma pergunta que não quer calar: e durante a Copa do Mundo?

Sai pra lá!

A notícia de que outro transatlântico teve problemas, e no Brasil, ontem, fez estragos. Foi para fazer uma manobra brusca e evitar o choque com um barco de pesca, no Rio de Janeiro, levando muitos turistas a bordo ao desespero. O pior é que tem gente jurando que desistiu do sonho de fazer um cruzeiro depois de tudo.

Alô Aurélio

A turma das redes sociais tem uma linguagem toda característica de se comunicar, já reparou? Eu acho até que isso é um dos “charmes” dessa verdadeira mania na internet. As abreviaturas, os códigos e as gírias são até aceitáveis, claro, mas os erros de português, especialmente de celebridades, estão dando o que falar. O site Uol levantou alguns casos, como o de Neymar, Luciana Gimenez e até o “colega” William Bonner.


Mira-te!

Falando em frente à Disney, o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, anunciou facilidades para a emissão de vistos a turistas, como os brasileiros. Não é porque é um cara bacana, mas porque o turismo deixou só no ano passado U$ 144 bilhões por lá. Seria legal se a França fizesse o mesmo na Guiana Francesa e poderia virar um destino consorciado com Macapá.

Reforço

O Ministério Público Estadual conseguiu recursos no Orçamento Geral da União para este ano, através de emendas dos parlamentares do Amapá. O trabalho foi resultado de articulação institucional liderada pela procuradora geral de Justiça, Ivana Cei, que sensibilizou Bala Rocha(PDT), Dalva Figueiredo(PT) e Evandro Milhomen (PCdoB) a alocar o dim-dim.

Especulações

O publicitário paraense Sérgio Santos virou nome forte para ser efetivado novo secretário da Comunicação do governo do Amapá. Homem de perfil mais técnico do que propriamente político, fez as duas campanhas de Camilo, para a Prefeitura e GEA. Mas o jornalista amapaense Eduardo Neves também estaria no páreo, jovem e da confiança do governador. Quem será?

O decano

O senador José Sarney (PMDB-AP) recarrega as baterias em Goiás, antes de reassumir as rédeas do Congresso Nacional. E mesmo à distância, está influenciando decisivamente a política tucuju. O anúncio feito por ele de que não pretende disputar nova reeleição agita os bastidores locais, afinal será o único cargo do Senado em disputa no Amapá. Será que desiste mesmo?.

Coluna Argumentos, quinta-feira, 19.01.2012

Ôrra meu!

Nessa viagem ao Sudeste, o colunista deparou-se com um drama bem paulistano, na quarta-feira, as enxurradas. Situação contrastante ver aquela metrópole internacional desolada e impotente. Mas o lugar é tão vocacionado para empreender que já existem lá várias oficinas especializadas em recuperar veículos atingidos por enchentes.

Sem banda

Mas também deu para rir emSampa. Numa Lan House, um francês de meia idade falava ao celular supostamente com um patrício seu, lá no Velho Continente. Pelo que deu para entender sobre dizia, ele reclamava da qualidade da internetnoBrasil, com certa ironia. E olhaque isso era em São Paulo, imagina se ele estivesse em nossa Macapá...

Maneiro!

Já no Rio de Janeiro, onde cheguei ontem, a boa novidade, aliás,uma nova realidade é o açaí. Presente em todos os quiosques da orla, além de lanchonetes da moda e nas academias de malhação, o fruto virou mais que uma bebida energética. É moda, tendência, status da geração saúde, alimentos organicos, sabe? Chique ele.


ALÔ INTERIOR - As observações feitas na entrevista de domingo ao Diário do Amapá pelo especialista no mercado financeiro internacional, Carlos de Colon, podem ser comprovadas nesta imagem. Ele disse que a cultura do açaí está propocionando o surgimento de uma nova classe média entre os ribeirinhos, como fornecedores de matéria-prima para as fábricas de polpa do açaí ou do palmito desse fruto, que abunda em nossa região.



Cultura na Web

Estão abertas as inscrições para a primeira turma de 2012 do Curso à distância de Jornalismo Cultural, uma iniciativa do jornalista Fabio Gomes, editor dos blogs Jornalismo Cultural e Noel Rosa Sempre. O curso, por ser desenvolvido especialmente para a internet, permite que jornalistas, estudantes de Jornalismo e outras pessoas possam se aprofundar sobre este ramo.

Mais rigor

A Liga das Escolas de Samba do Amapá, a Liesa, distribuiu comunicado sobre as regras para o credenciamento de imprensa para o desfile no Sambódromo. De maneira geral a velha preocupação em limitar o acesso de jornalistas à pista, o que é bem natural. O que está dando o que falar é o rigor com os autônomos, que a nota da Liesa chama de “mídias sociais”.

Inclusão

Depois de ser o patrono da primeira turma da Universidade da Maturidade, o deputado Bala Rocha (PDT-AP) agora anuncia que estão abertas as inscrições para os vestibulares da Umap e a Unimulher, cursos de extensão da Unifap. A prova da Umap será 13 do próximo mês e e pra Unimulher, no dia 14. São 100 vagas para cada curso e a inscrição é gratuita. Lá vem foto oficial.

Aperto

Uma recomendação do Ministério Público Federal no Amapá(PMF) à Secretaria de Saúde do Amapá (SESA) pode por fim ao problema da falta de exames de colostomia. O documento, assinado pelo procurador George Lodder tem base em representação, segundo a qual há mais de seis meses o hospital não realiza exames devido à falta de equipamento.

Comitiva de investidores italianos chega a Macapá

No próximo final de semana chega a Macapá, a convite do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), uma comitiva de investidores italianos, coordenada pelo deputado Domenico Scilipoti, presidente da Comissão Itália-Brasil. A delegação italiana é composta por empresários e consultores interessados em investir no Brasil, em particular na Amazônia.
A comitiva italiana trará os parlamentares Nicolò Giuseppe; Giuseppe Lopresí; Nicola D’Addea e a secretária do grupo Itália-Brasil Ana Claudia Carvalho Barbuda Spano. Além dos parlamentares, compõem a delegação a presidente da Prodit Engenharia, Maria Donata Caro, e Mark Bertolino, de departamento internacional da empresa; pela Fundação Made in Italy virá o secretário geral sr. Romuald Cozza; a Frete Tecnologia Consultores Internacionais enviará o sr. Philip Massi e o Grupo Italiano será representado pelo sr. Lucio Piombetti. Virá também o provedor de justiça de crédito Alexander Carradori e da Cahill – Caizzone & Associates, o sr. Mario Caizzone.
Os investidores italianos chegarão na sexta-feira (20), às 23 horas, e permanecerão em Macapá nos dias 21, 22 e 23 de janeiro. Os principais interesses para investimentos são nas áreas de tecnologias, construção civil, fábricas e produção de vinhos e champagne, agricultura para exportação (café, soja, laranja, frutas tropicais); usina de álcool e açúcar; energia solar, manufatura de pedras (granitos e mármores); reciclagem de metais e plástico e água mineral.
No Amapá a delegação cumprirá agenda a partir de sábado (21), em café da manhã com empresários no Ceta Ecotel; às 11hs, reunião com equipe da Unifap; às 15 visita às Docas de Santana e às 16h30 visita à fábrica de açaí Sambazon. No domingo (22) os convidados participarão de rodada de negócios pela manhã, no Ceta Ecotel e à tarde visitarão uma fábrica de palmito. À noite conhecerão um pouco da cultura produzida por artistas do Amapá. Na segunda-feira (23) o café da manhã será na Assembléia Legislativa. O mandato do senador Randolfe aguarda confirmação do governo do estado para agenda com o governador Camilo Capiberibe.

Márcia Corrêa

Ifap abre matrículas a aprovados no SiSU 2012

Os candidatos selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para os cursos do Instituto Federal do Amapá (Ifap) devem se matricular nos dias 19 e 20 deste mês, no câmpus Macapá. Na sexta-feira passada (13/1) foi publicada a lista de selecionados . Os cursos oferecidos pelo Ifap são Licenciatura em Química, Licenciatura em Informática, Tecnólogo em Construção de Edifícios e Tecnólogo em Redes de Computadores, com 40 vagas cada. A matrícula será feita no próprio câmpus Macapá, que funciona provisoriamente no Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Souza, na avenida Duque de Caxias nº 60, Centro.
A lista de documentos necessários está disponível no site do SiSU. A segunda chamada será divulgada em 26 de janeiro, com matrículas nos dias 30 e 31. Os candidatos que não conseguirem vaga nas duas chamadas poderão ainda pedir inclusão, entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, na lista de espera, que será publicada em 4 de fevereiro. As vagas que se tornarem disponíveis para os candidatos na lista de espera serão divulgadas gradativamente pelas instituições. O prazo vai até 2 de março.
Acesse a lista de selecionados no SiSU 2012
Matrícula
Período: 19 e 20 de janeiro de 2012
Horário: das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas
Local: câmpus Macapá, que funciona provisoriamente no Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Souza, na avenida Duque de Caxias nº 60, Centro.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, terça, 17.01.12







Checagem

O juiz Marconi Pimenta, que também é apresentador de tv, mergulhou em uma reportagem especial nas enfermarias do Hospital de Emergências e do Hospital Alberto Lima. O objetivo era o setor de traumatologia e o foco acidentes de moto. Acabou descobrindo uma verdadeira "guerra branca" entre equipes médicas e de enfermagem.

Pito

O problema das duas unidades hospitalares visitadas pelo magistrado é falta de estrutura e de pessoal para dar conta de tanta demanda de acidentados. Fica um verdadeiro jogo de empura-empurra, com pacientes sendo literalmente jogados de um lado para outro. Como além de comunicador é juiz, tratou de chamar aos costumes as direções dos hospitais.

Em Sampa

A coluna desembarca em São Paulo hoje, para uma série de reportagens especiais sobre turismo. O resultado das viagens, que incluem ainda as cidades de Rio de Janeiro, Brasília e Belém, você acompanha no Caderno de Turismo deste Diário e também no Blog "conexão-brasilia.blogspot.com". Então é só passar lá e conferir a partir de domingo.

Reinado

Com a saída de Luciana Jardim do posto de Musa do Carnaval, ficou em boas mãos o posto, agora com Nauva Alencar, da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Eleita no sábado, ela disputou com mais seis candidatas e se destacou por preencher todos os quesitos julgados, beleza plástica, elegância, fantasia e coreografia. Bom reinado a ela.

Pedreira

Com as férias de Camilo Capiberibe (PSB) sobrou para a vice, Dora (PT), as indigestas missões de manifestar-se sobre o Orçamento Anual, que ela vetou, mas que a Assembleia derrubou. E pior, os deputados querem saber como foi possível ela repassar recursos para o carnaval se oficialmente o Estado está sem orçamento em vigor. Batata quente, hein?

Mobilização

Os deputados estaduais continuam em estado de "autoconvocação", segundo ratificou ontem o presidente da AL, Moisés Souza (PSC). Ontem, em jornada dupla, ou seja, pela manhã e à tarde, os parlamentares bateram ponto no Plenário para apreciar vetos do Governo ao PPA e à LOA. Os vetos foram derrubados e agora a previsão é abrir o orçamento deste ano em 48 horas.

No ponto

Keka Cantuária (PDT), que atuou como relator do orçamento de 2012 na votação do ano passado, disse ontem que a Assembleia Legislativa estava certa quando buscou ajuda no Banco Central sobre as projeções de arrecadação ao Amapá. "O governo sonegou informações", acusa o pedetista. Ele disse que o excesso de arrecadação de 2011 foi de meio bilhão.

Baixaria

Os críticos do programa Big Brother Brasil, o BBB, estão soltando ventania pela narinas, por assim dizer, diante do suposto caso de estupro transmitido ao vivo pela tv a cabo. Até o fechamento desta edição, havia expectativa de que a Rede Globo decidisse pela eliminação do participante Daniel, acusado de fazer sexo com uma colega de confinamento que dormia. Se comprovado, vai virar caso de polícia.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, domingo, 16.01.12







Polivalente

Otacílio Barbosa demorou um tempão para deixar de ser chamado de “Prefeito da Expofeira”, afinal ficou um tempão na função. Já na Prefeitura de Macapá ele virou uma espécie de curinga na administração Roberto Góes, tanto que já passou pela área econômica, gabinete civil e, desde a sexta-feira, responde também pela Secretaria de Saúde.

“Benvenuto”

Uma missão do Parlamento Intaliano está trazendo a Macapá no próximo dia 20 simplesmente seis dos maiores investidores da Itália. Formalização do convite foi feita sob canetada do senador Randolfe Rodrigues (PSOL) mas que tem o assessoramento técnico do empresário Caetano Pinto, que atua no mercado do comércio exterior por aqui.

Mediação

Depois de muito baterem em portas palacianas, em BSB, moradores do bairro Alvorada, em Macapá, agora planejam ir à Justiça para ver reconhecido aquilo que já existe na prática, ou seja, um bairro consolidado. Afirmação foi feita pelo vereador Aldrim Torrinha (PDT), que também é morador daquela parte da cidade. Área “H”.

Malhação

O projeto Orla Viva, da Prefeitura de Macapá acabou afastando-se do nosso rio-mar, mas chegou a bairros da zona norte, provocando uma verdadeira revolução no cotidiano das pessoas, aliás, de famílias inteiras, conforme revela esta foto, feita ainda na noite de sexta-feira, no Jardim Felicidade. Povão quer diversão e arte, também.



Causa própria

Evandro Milhomen (PCdoB-AP) afia o discurso para ser empossado novo coordenador da Bancada Federal, que vai acontecer no dia 1º de fevereiro. Quer otimizar os esforços para que possa “carrear os recursos federais que o Amapá tanto precisa para se desenvolver”. Elegeu como uma das prioridades a cidade de Macapá, seu domicílio eleitoral, claro.

Podia ser aqui

Deputado Eider Pena (PSD) voltou impressionado com a força do turismo na pequena Jurerê (SC), onde esteve na companhia da esposa Edna. Ele disse que em uma única avenida, a visão de iates e carros de luxo representava o orçamento anual do Amapá inteiro. “E olha que a cidade não é uma metrópole, apenas vocacionada e organizada para o turismo”, diz.

Cartão de visita

Dito à coluna pela nova gestora do Turismo em Macapá, Luzia Grunho, que vai aproveitar toda a mobilização observada durante sua posse para reunir todo esse “PIB de idéias” formado por gente como ela que sonha ver o incremento do turismo por aqui. Ela esteve no rádio ontem, no Conexão Brasília, ocasião em que falou das propostas que tem a desenvolver. Que tenha boa sorte!

Frustração

A notícia de que um navio transatlântico sofreu um acidente na costa da Itália deixou perplexas muita pessoas que sonham em fazer uma viagem de cruzeiro. As primeiras informações são desencontradas sobre a causa do acidente. A cargo da Costa Cruzeiros, operadora nacional que embarcou dezenas de brasileiros na viagem, não há confirmação da presença de gente do Amapá. De fato, uma triste notícia para o setor.

"Encontrei uma classe média na beira do rio"

Um conceituado especialista no mercado financeiro internacional, o paulistano Carlos de Colon, esteve visitando o Amapá durante a semana, a convite de uma fábrica de palmitos de açaí instalada em Santana. Mais do que conhecer o processo industrial, ele percorreu rios e igarapés da região para entender melhor uma verdadeira revo-lução que ocorre em meio às comunidades ribeirinhas a partir da industrialização dos produtos dos açaizais que grassam por aqui, como o fruto e o palmito do açaí, que está ganhando as mais exigentes clientelas de restaurantes nacionais e europeus. Depois de obter todas as informações que precisava, mas antes de retornar a São Paulo, onde reside, Carlos de Colon conversou com o jornalista Cleber Barbosa, com exclusividade para o Diário do Amapá.

CLEBER BARBOSA
DA REDAÇÃO


Diário do Amapá - Esta é sua primeira visita ao Amapá, então seja bem vindo.
Carlos Colón - Muito obrigado pela atenção, fico bem lisonjeado de estar aqui conversando com vocês.

Diário - Como surgiu então a oportunidade do senhor visitar o Estado?
Carlos - Sou muito amigo do doutor Cláudio Guimarães, que é proprietário da fábrica de palmito King Of Palms [em Santana] e conheço-o há muitos anos, já viajamos juntos a muitas outras partes do mundo e recentemente estive com ele em Belém, quando me fez o convite para vir aqui ao Amapá para conhecer alguns aspectos da cultura local.

Diário - Como o que exatamente?
Carlos - A primeira foi visitar algumas comunidades ribeirinhas e devo dizer que fiquei impressionado, de certa maneira meus conceitos de antes foram todos mudados, se provaram errados. Eu pensei que iria chegar em uma comunidade mais carente, mais simples, pois tínhamos a impressão de quem mora na beira dos rios eram comunidades empobrecidas, em dificuldades, mas eu encontrei diria um grupo de pessoas que se pode até se considerar como classe média, empreendedores que conseguiram fazer de seu ambiente um negócio.

Diário - Daí chama-los de empreendedores, é isso?
Carlos - Exatamente, mas me refiro basicamente ao açaí, tanto o fruto como a extração do palmito, de uma maneira que diria até fantástica, onde eles não só fazem de um jeito que se conserva, que se preserva a mata, enfim, tem toda essa parte ecológica e da sustentabilidade, mas ao mesmo tempo consegue gerar uma renda muito boa.

Diário - Daí o senhor ter dito que foi preciso rever conceitos?
Carlos - Sim, eu visitei casas na beira do rio, no meio do mato de uma qualidade que não pensei que iria encontrar, bem pintadas, bem mobiliadas, com televisão moderna, todo mundo com marco com motor, pessoas onde os pais e os avós são realmente muito humildes e alguns casos analfabetos, mas onde os filhos e os netos estão cursando escola, indo para a faculdade, se formando em áreas diversas, engenharia, letras, o que seja, onde as pessoas, os pais de família estão tocando negócios do açaí com um nível de entendimento das coisas bem sofisticado.

Diário - Os chamados empreendedores mesmo, no meio da floresta, não é?
Carlos - Isso, alguns já tem a mentalidade de empresários mesmo, de microempresários. A única coisa que falta é ter acesso a mais ferramentas, mais acesso a capital para que desenvolvam negócios maiores. Eu realmente fiquei muito impressionado com isso.

Diário - Então pelo que o senhor diz, essas pessoas que anteriormente tinham tudo para sair de lá decidem ficar, pois possuem uma qualidade de vida bem razoável e motivos para permanecer lá?
Carlos - Sim, isso ficou muito claro. Eu acho que vindo de São Paulo e conhecendo várias outras cidades grandes particularmente aqui no Brasil onde você vê comunidades que migraram de outras regiões, as pessoas diria simples como mencionei a primeira geração aqui, que foram para as grandes cidades e não conseguiram se adaptar e vivem em condições de vida muito difíceis e em alguns casos miseráveis, aqui por causa do açaí, que dá uma boa situação financeira, a pessoa tema a oportunidade de continuar a morar no lugar que ela quer morar, o lugar de onde ela é, em condições excelentes, boas mesmo, o que faz com que eles não precisem, não sejam forçados a migrar.

Diário - O senhor ouviu relatos desta natureza, corroborando com esse raciocínio?
Carlos
- Sim, eles dizem "não precisamos todos mudar para a cidade porque nosso filho precisa ir para a escola", não, manda o filho para a escola, se necessário para um colégio interno e continuam lá com uma qualidade de vida boa, que lhe provê e que lhe permite fazer coisas em comum. Nós fomos a casa de um ribeirinho onde os filhos vão para um colégio interno [Escola Família] e ficam fora duas semanas, na escola, voltam para casa por alguns dias e depois voltam para a escola. Isso é possível porque existe condição econômica para isso. Isso foi um sinal muito positivo porque com certeza existem outras áreas no Brasil onde a priori seriam situações que existe dificuldades, mas que se você pudesse dar condições para a pessoas se desenvolver em sua própria região, criar seu negócio, você não teria muitos dos problemas sociais que enfrentamos hoje nas cidades grandes.

Diário - São os fundamentos da sustentabilidade e que norteiam, pelo que a gente tem notícia, o processo industrial da fábrica de palmito do seu amigo Cláudio Guimarães?
Carlos
- Sim, sim, eu acho que a King of Palms tem feito um trabalho muito consciente nesses anos todos, pois a empresa foi fundada em 1954 e está aqui no Amapá desde a década de 1970, em trabalhar junto com as comunidades ribeirinhas para que eles tenham os mecanismos de viver bem. O doutor Cláudio trabalhou muito para que eles entendam os conceitos modernos de administração, de responsabilidade na produção, entendam de como medir as coisas e como fazer tudo isso de maneira sustentável para melhorar a produtividade e consequentemente sua renda.

Diário - Isso tudo já é uma realidade, o senhor chegou a fazer essa constatação?
Carlos
- Visitando essas comunidades você vê como eles pensam, eles são muito conscientes de que se manejar bem o açaizal a produção vai melhorar, com isso o açaizeiro vai ser mais saudável e porque a produção é melhor eles vão receber mais dinheiro, enfim, fica aquele círculo virtuoso mesmo.

Diário - E desmistificando talvez essa questão que tanto já se falou no passado, de que a indústria do palmito poderia ameaçar os açaizais, dizimando a floresta nativa?
Carlos
- Pois é, muito pelo contrário. Bem, existiu lá no passado no Sul do Brasil um certo tipo de palmito que foi colhido e que existiu a devastação porque foi feito diria sem nenhuma racionalidade, mas do jeito que ele é feito aqui não. Como o açaizeiro tem várias estirpes, quando você o poda você está simplesmente melhorando a qualidade da planta, pelo contrário, a atividade do caboclo é positiva para a floresta. Isso é uma coisa que para dar crédito ao crédito, não foi uma coisa que o doutor Cláudio [Guimarães] ensinou, mas sim uma coisa que os índios já sabiam e o caboclo já sabia.

Diário - E que está perpetuando.
Carlos
- E que está perpetuando mesmo. Estamos utilizando digamos a inteligência nativa para fazer a coisa certa só que de uma maneira mais sistemática e organizada dando oportunidade para o caboclo vender seu produto achando os mercados fora daqui do Amapá, tanto no Brasil como no exterior para que possa gerar riqueza nisso.

Diário - O senhor tem uma história e uma carreira muito bem construída no mercado financeiro nacional e até internacional, então como é atravessar o País, vir ao Amapá e constatar essa nova realidade proporcionada pelo açaí, que já figurou desde o editorial do The New York Times até em eventos esportivos como o MMA ao lado de outras grandes marcas mundiais?
Carlos
- Acho que está muito claro que existem no Brasil afora oportunidades que podem ser desenvolvidas quando a gente presta atenção no que a terra tem a oferecer naturalmente e trabalhando de uma maneira inteligente você pode trazer benefícios para a economia e para a população local. Eu acho que investindo racionalmente nas coisas com muita ciência e preservar a natureza e trabalhar com ela, o que é um grande tema mundo afora, existe uma grande preocupação em fazer as coisas de maneira natural, com produto orgânico e já acho que o Brasil tem muitas oportunidades e eu espero que açaí seja apenas mais uma delas e eu fiquei muito impressionado em ver que aqui tem uma coisa tão desenvolvida em com tanto potencial aqui no Amapá.

Diário - O senhor que é casado com uma londrina, que conhece tantos bons restaurantes na Europa, é apreciador de bons vinhos, enfim sabedor dessa nova realidade do mercado mundial, de alimentos sem agrotóxicos, com produção sustentável, diria que o nosso palmito de açaí é também um produto para se apostar?
Carlos
- Ah, com certeza. Existe um mercado crescente lá fora disso e no Brasil também, pois o brasileiro em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outros lugares está cada vez mais ciente de que para a sua saúde pessoal e do meio ambiente a gente precisa ser consciente de como as coisas são produzidas, de onde as coisas vêm, então eu acho que não tem como errar nesse mercado.

Diário - Para fechar doutor Carlos, o que ficou também sob o aspecto das relações humanas nesse contato com o ribeirinho, com o Amapá no aspecto mais cultural?
Carlos
- A viagem tem sido muito interessante não só no aspecto econômico barra social, mas a minha formação é em História e fiquei muito impressionado com o forte que vocês têm aqui em Macapá, uma obra arquitetônica maravilhosa, muito bonita e muito bem conservada. Eu acho que pode ser um ponto para você desenvolver o turismo aqui, existem pessoas no mundo inteiro que adorariam vir visitar uma obra dessa. Fiquei sabendo também que existem outras fortificações por aqui. Estive com o Iphan ontem e soube que estão desenvolvendo projetos de escavar ostros fortes da região e eu encorajo a que a população apóie isso.

Perfil

Carlos Camargo de Colon nasceu em São Paulo, tem 43 anos de idade e é casado com uma inglesa. Possui formação acadêmica como Bacharel em História, pela renomada Universidade Columbia, de Nova Iorque, mas acabou especializando-se em mercado financeiro, tendo atuado por muitos anos no poderoso Morgan Stanley Banks, o que lhe levou a trabalhar em Londres, Nova Iorque e São Paulo. Hoje atua como consultor financeiro e também decidiu investir na abertura de uma editora de livros na capital paulista, a Editora Corvara. Durante a semana visitou Macapá, Santana, Mazagão e redondezas de Afuá (PA) a convite da direção da fábrica King of Palms, localizada no Igarapé da Fortaleza, em Santana.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ex-senador Gilvam Borges é preso por obra do Governo Paralelo

A chegada de Gilvam ao Cioosp: confusão nos meios políticos

O ex-senador Gilvam Borges (PMDB-AP) foi detido agora a tarde por policiais do Batalhão Ambiental. Ele foi levado em uma viatura da PM para o Ciosp do Pacoval, por descumprir exigências da lei ambiental, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do governador Camilo Capiberibe (PSB). Gilvam se intitula o líder das oposições no Amapá e nos últimos dias iniciou uma estratégia de contraponto ao atual Governo do Estado, com um comitê denominado Governo Paralelo. Hoje ele fazia a instalação de meio-fio na rodovia Macapá-Santana quando foi detido por agentes ambientais do "governo oficial".
Está formada a primeira grande confusão política do ano no Amapá. Se a estratégia da família Borges era criar um factpóide, como sustentam os governistas, acabou provando ser muito mais que isso. O tal Governo Paralelo está garantindo generosas aparições na mídia para Gilvam, mas também permitindo que a sociedade tenha a possibilidade de fazer a avaliação sobre a capacidade de respostas da atual gestão estadual, comandada pelo PSB.
Em frente ao Ciosp neste momento, inúmeros jornalistas, populares e, mais recentemente, políticos de várias correntes partidárias. Até cartazes foram vistos, com inscrições do tipo "deixem o homem trabalhar". Nas redes sociais, opiniões divididas, com direito animadores de todas os segmentos, inclusive com postagens de órgãos oficiais do Governo Oficial. Enquanto isso a mídia nacional é acionada para que registre mais um lamentável episódio da política local, enxovalhada sempre que os interesses palacianos são contrariados.

Da redação.