O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), informou nesta terça-feira (14) que seu partido pedirá que o Ministério Público Federal avalie se a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Fazenda cometeram crime de gestão temerária ou fraudulenta na operação contábil feita pelo banco no fechamento do balanço de 2012.
Neves criticou a operação, que veio à público no último final de semana. O banco anunciou no sábado (11) que excluirá do balanço R$ 719 milhões contabilizados como receita operacional e que, excluídos tributos, acrescentaram R$ 420 milhões ao lucro líquido da instituição – em 2012, o lucro líquido da Caixa acumulou R$ 6,1 bilhões, cifra 17,1% superior ao resultado do ano anterior.
Neves criticou a operação, que veio à público no último final de semana. O banco anunciou no sábado (11) que excluirá do balanço R$ 719 milhões contabilizados como receita operacional e que, excluídos tributos, acrescentaram R$ 420 milhões ao lucro líquido da instituição – em 2012, o lucro líquido da Caixa acumulou R$ 6,1 bilhões, cifra 17,1% superior ao resultado do ano anterior.
A medida foi tomada pela Caixa em cumprimento a uma determinação do Banco Central para suspender a prática de registrar como lucro no balanço o saldo de contas encerradas em razão de supostas irregularidades cadastrais de clientes.
"Essa ação é considerada irregular pelos próprios órgãos de controle do governo", disse Aécio. "O PSDB está ajuizando hoje ainda uma ação junto o Ministério Público Federal para que se avalie se houve crime de gestão temerária e fraudulenta de instituição financeira, seja por parte da diretoria da Caixa, se ela aprovou essa medida, seja do Ministério da Fazenda", informou o senador durante entrevista à imprensa nesta tarde, em Brasília.
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