Em meio ao debate sobre os "rolezinhos", o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) afirmou que os jovens "querem mais no futuro", mas não "do mesmo jeito". Disse que mudanças alcançadas "em muitos lugares" começam a ser "desconstruídas".
De chapéu de palha na cabeça e camisa da Pastoral da Juventude Rural, Campos discursou sob uma lona armada no pátio de exposição de animais do Recife, onde ocorre o terceiro Congresso Nacional da Juventude Camponesa.
De chapéu de palha na cabeça e camisa da Pastoral da Juventude Rural, Campos discursou sob uma lona armada no pátio de exposição de animais do Recife, onde ocorre o terceiro Congresso Nacional da Juventude Camponesa.
Antes de discursar, Campos recebeu um documento com reivindicações nacionais como combate ao agronegócio, acesso à terra e garantia de território, educação e melhoria da qualidade de vida no campo.O presidenciável recebeu e vestiu a camisa vermelha da pastoral e um chapéu de palha, presente de um índio tabajara da Paraíba.
Durante o discurso, Campos disse que Pernambuco era uma "terra de lutas libertárias" e "uma das primeiras terras do Brasil onde se viu luta contra o latifúndio e pela reforma agrária". O governador disse que a juventude deseja discutir como o país pode "preservar as conquistas que tivemos nos últimos anos"."Ando muito por este Estado [Pernambuco] e por este país e vejo a sensação, em muitos lugares, de que as mudanças pararam de ocorrer na vida do povo. E em outros lugares, pior ainda: é que as mudanças que conseguimos fazer começam a ser desconstruídas", afirmou.
"[Me alegra ver os jovens] olhando para o futuro e dizendo que nós queremos mais no futuro. Queremos mais não do mesmo jeito. Queremos mais diferente", disse.
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