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domingo, 19 de janeiro de 2014

Coluna Argumentos, domingo e segunda-feira, 19 e 20.01.2014

Plano

Fuga no Iapen, Rolezão, homicídios, assaltos com reféns, enfim, foram tantos fatos negativos que o GEA não esperou nem o retorno do titular e foi de Dora mesmo pra lançar um plano de segurança pública. Que venham respostas. Povão, penhoradamente, agradece.
Figura

Se você, como eu, gosta de esportes, já deve ter percebido que apesar dos padrões globais de aposentar do vídeo aqueles que ficam velhos, é bom ter pelo menos uma vez por semana o Léo Batista no Globo Esporte.

Contas

Janeiro cruza a segunda quinzena e muita gente já faz as contas pra constatar que o primeiro mês do ano tem muitas despesas extras. Pra quem está com o cobertor curto, só resta recorrer ao cartão de crédito.

Índios

Muita gente torce o nariz para o anúncio de que os índios irão receber várias compensações pelo asfaltamento da BR-156 cortar suas terras. Chegaram antes, gente.

Razão

Ainda sobre os índios, a coluna ouviu uma liderança indígena que admitiu que as aldeias serão beneficiadas com o asfalto, mas de qualquer forma há impacto ao meio ambiente deles.

Descontração
COLUNA ARGUMENTOS Descontracao
Na peixaria do amigo Muscula, o bate-papo tem farofa de peixe regada ao produto que sai do “pingômetro”. A confraternização dele com os clientes Paulo Martel e Claudino.

Tecnologia

Fábio Renato, executivo da Você Telecon, disse ontem em entrevista na Diário FM que dentro de um mês a empresa começa a entregar sinal de internet por meio de cabos óticos. O sistema substitui com vantagens o atual sistema via rádio. Ainda neste ano, também passará pelo sistema a telefonia e tv a cabo. 
Texto

Sarney escreve hoje no Diário do Amapá sobre o zero. Isso mesmo, o número sem valor nenhum, aparentemente. Quando era presidente, foi o primeiro a encarar a luta contra a inflação e sabe bem como era duro lidar com as mexidas nos zeros. Mas seu artigo, “A invenção do zero”, recheado de conhecimentos históricos e didática, vale a leitura.

“Aos 70 anos 50% das pessoas está em pleno vigor físico. É o meu caso”

Desembargador. Luiz Carlos relembra passagens da carreira e analisa a escalada da violência no Amapá.
Um dia depois de completar 69 anos de idade, quando começa uma verdadeira contagem regressiva para sua aposentadoria, pois pelas regras da magistratura compulsoriamente a carreira termina aos 70, o atual presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos, concedeu uma longa entrevista ontem à Diário FM, ocasião em que rememorou o cenário do antigo e pacato Território Federal do Amapá, onde ele cresceu e iniciou sua carreira. O magistrado também fala a respeito da onda de violência que colocou Macapá entre as cidades mais violentas do país. O resumo do que ele falou na entrevista ao jornalista Cleber Barbosa, o Diário do Amapá publica a seguir.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – O senhor ganhou uma bela festa de aniversário na sexta-feira. Chegou aos 69 anos não é isso?
Luiz Carlos Gomes – Pois é, eu fiquei não digo surpreso, pois somos uma verdadeira família lá no Judiciário, mas gostei muito sim. Eles resolveram fazer uma homenagem simples, com palavras, gestos e sobretudo o coral do Tribunal de Justiça que me homenageou com algumas músicas. Eu fiquei muito alegre porque a música e os perfumes são as duas coisas que mais lembram as pessoas, não é? Sobretudo a música, pois entra pelo ouvido da gente e se aloja no cérebro, como se fosse alguma coisa tocando, mexendo no cérebro da gente.

Diário – Foi tocante então?
Luiz Carlos – É, eu inclusive terminei as minhas palavras naquele evento falando da epopeia de viver. Eu acho que viver é uma epopeia, pois tem um início e um fim certos. E cada um tem o direito e o dever de traçar a sua epopeia.

Diário – E a bucólica vila de Amapá onde o senhor cresceu. Qual era o cenário em que passou sua infância por lá, no interior?
Luiz Carlos – Olha, a região em que eu vivi era município de Amapá, não na cidade de Amapá, na região do [rio] Araguari. Quando o Território [Federal do Amapá] foi criado nós só tínhamos três municípios, Mazagão, Macapá e Amapá. Depois criaram Oiapoque e Calçoene. Então o município de Amapá era muito grande, imenso e ocupara uma área onde hoje é Tartarugalzinho e ia até onde hoje é Cutias do Araguari. Eu tive uma infância muito boa, apesar de todas as dificuldades, pois não tínhamos médicos, dentistas, não tínhamos água, luz, mas nós tínhamos uma natureza maravilhosa e não faltava comida, tinha muita comida. Eu não nasci lá, fui para lá com quatro anos de idade e depois vim morar em Macapá.

Diário – O senhor é paraense de nascimento, é isso?
Luiz Carlos – Isso, mas muitas pessoas pensam que sou amapaense. É que cheguei muito cedo, vi o Território crescer, não sou pioneiro, mas convivi com muitos pioneiros. Conheci o coronel Janary Nunes, que foi governador, o Amilcar Pereira, que inclusive eu fiz campanha para ele, pois era contra o Janary... [risos] Conheci grande parte dos servidores antigos do Território, conheci uma Macapá de 30 mil habitantes.

Diário – Pegou o famoso Cabo Alfredo trabalhando aqui?
Luiz Carlos – Peguei sim, tenho até uma foto antológica com ele, ao lado do professor João Lourenço da Silva, que era diretor da Escola, o governador da época Amílcar Pereira, João Lourenço, Elfredo Távora, Amauri Farias e mais alguns, quando lançamos o Cabo Alfredo candidato a deputado federal para concorrer contra o coronel Janary. Perdemos a eleição em 1975.

Diário – E o senhor foi estudar Direito onde? Em Belém?
Luiz Carlos – Exatamente. Mas antes disso fui professor lá no município de Amapá. Lecionava Ciências, passei três anos lá, me casei e um dia chegou um juiz, Petrúcio Ferreira da Silva, que foi trabalhar sozinho, não tinha promotor e nem defensor. Ele andava por todo lugar e um dia disse que procurava alguém para lhe ajudar então me procurou convidando para trabalhar com ele, pois dizia que eu era o mais talhado para o trabalho. Ele me nomeou para eu atuar ora como promotor, ora como defensor. Deu-me alguns livros de Direito e me ensinou aquela coisa mínima, como analisar processos de habilitação para casamentos, quando eu verificava se a documentação estava toda em ordem. Trabalhei mais ou menos um ano com ele e depois fui fazer Júri, perdi uns, ganhei outros. Eu era louco para fazer medicina, mas depois de uns tempos ele me chamou e disse “o teu futuro não é Medicina, vai fazer Direito”. E fui.

Diário – Estudar em Belém?
Luiz Carlos - Exatamente, pensei bastante, pois já estava casado, tinha duas filhas. Mas pedi para um amigo fazer minha inscrição na Universidade Federal do Pará e fui fazer o vestibular. Passei, ingressei na magistratura e onze anos depois de formado cheguei à cabeça do sistema, quando virei desembargador. Foi onde me identifiquei, na área do Direito, tanto que faço o meu trabalho com muito orgulho, com muita fé e já vou me aposentar dentro de um ano.

Diário – Vai completar os setenta anos, quando a regra diz que a aposentadoria é compulsória.
Luiz Carlos – É aquilo que chamamos de expulsória... [mais risos] Mas hoje isso é até um contrassenso, pois aos 70 anos 50% das pessoas está em pleno vigor físico. É o meu caso. Tive alguns problemas de doença no ano passado, mas quem não os tem? Estou em plena forma física, mas é assim a regra do jogo, então vou aceitar e entregar a vaga para que um outro procurador mais novo do que eu, pois ele terá que ter menos de 65 anos de idade e assim possa trazer novidades, coisas boas para o Judiciário.

Diário – Então a sua vaga na composição da Corte de Justiça é do Ministério Público?
Luiz Carlos – Isso, um dos onze procuradores do MP deverá ocupar o meu lugar no próximo ano, se Deus quiser. Quem será ele vai depender deles próprios e também do governador, que é quem vai decidir um nome.

Diário – Nessa questão na composição do Tribunal nós temos duas vagas abertas, uma que a OAB já enviou uma lista sêxtupla para o quinto constitucional dos advogados e outra que foi do desembargador Dôglas Evangelista Ramos. Qual vai ser preenchida primeiro?
Luiz Carlos – Sem dúvida a do Dôglas, pois está pronta. O prazo para os sete juízes que estão concorrendo, eles têm que conhecer a vida do outro colega para ver se o que foi apresentado como documento está correto, ele pode questionar alguma coisa. Nós entregamos a todos os candidatos e nesta segunda-feira agora completa o prazo. Se não houver nenhum questionamento dos colegas reabriremos o processo na terça-feira então serão dez dias para a escolha do novo desembargador, cuja sessão já está marcada para o dia 29.

Diário – O critério é antiguidade ou merecimento?
Luiz Carlos – Merecimento.

Diário – Significa dizer que é um processo de eleição mesmo.
Luiz Carlos – E é um processo eletivo. Só que ocorreu uma mudança. A Corregedoria nos enviou toda a vida do juiz, recebemos um formulário e faremos nosso voto em casa ou em nossos gabinetes. No dia 29 vou só abrir meu voto na sessão, ficou mais fácil por isso.

Diário – Uma pesquisa recente apontou Macapá como uma das 35 cidades mais violentas do país. O que o senhor acha disso?
Luiz Carlos – Vejo com muita preocupação. Mas sempre tenho outro olhar das coisas sabe? Isso passa por uma coisa que no meu entendimento pessoal passa pelo princípio da autoridade. Parece-me que estamos vivendo a fase do coitadinho, quando a vida não é assim. É que ninguém quer punir ninguém. Ontem [sexta] vi uma reportagem que mostrava um cidadão, negro do Curiaú, que organizava as festividades de São Sebastião e dizia que não teria violência, pois mesmo que a polícia não chegasse, quem bagunçasse seria pego pela própria comunidade, que não permite arruaça. É isso que está precisando. Não digo reagir a um assalto, a reação é no sentido de não deixar a violência tomar conta da nossa sociedade. Tem que denunciar, é não se calar. Tem coisas que se pode evitar.

Diário - Uma ação preventiva?
Luiz Carlos - É a chamada persuasão. Aquilo que fazem os militares, por exemplo. Eles não querem a guerra, mas se colocam em uma posição, eles mostram que se vier o inimigo, estaremos prontos.

Perfil

Entrevistado. O desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos é paraense de nascimento, mas mudou-se para o Amapá ainda criança, aos quatro anos de idade. Graduou-se em Bacharel de Direito pela Universidade Federal do Pará, em 1977. Iniciou a carreira pelo Ministério Público do Distrito federal e Territórios, como promotor público. Desde que foi empossado desembargador, em janeiro de 1991, já exerceu por duas vezes os cargos de presidente e de vice-presidente, como também de Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá. Foi Também presidente do Tribunal de Justiça do Amapá e, hoje, exerce, pela segunda vez, o cargo de Presidente, biênio 2013/2015, da Corte de Justiça Estadual. Deverá se aposentar em 2015.

PASSEIO PELO MATAPI - River tour para se conhecer o interior

TURISMO / A bordo de um catamarã, é possível ter um fim de semana inesquecível na companhia da família, dos amigos e ver a dança dos botos
Os passeios a bordo do ‘Sete Ladies’ conferem muita comodidade aos viajantes e suas famílias, com direito inclusive a fazer todas as refeições a bordo do catamarã, que é um produto genuinamente amapaense

Cleber Barbosa
Editor de Turismo

Para quem faz planos de conhecer o Amapá de uma maneira bem diferente, a dica é fazer um “river tour”, que significa pegar um barco e singrar os rios da região para se conhecer melhor as comunidades, as pessoas e os costumes das comunidades do interior. E dá para fazer isso bem pertinho de Macapá, no vizinho município de Santana. Trata-se do passeio fluvial denominado “Pirarucu & Cia”, idealizado pelo empresário amapaense Raimundo Simeão, 67, o popular Muscula. No final do ano passado, depois que adquiriu o Catamarã Sete Ladies, ele preparou o pacote, que inclui alimentação a bordo e até pernoite em chalés.
Falando ao Diário do Amapá, ele conta que já trabalhava com eventos, a partir da abertura de uma empresa de recepções e eventos, mas que de tanto levar os amigos para conhecer uma propriedade às margens do Rio Matapi, a Chácara Lorena, decidiu organizar os passeios e assim fortalecer o turismo receptivo. “A gente possui lá a criação de peixes em cativeiro, então fizemos os chalés e passamos a vender os pacotes aos turistas, que podem passar o fim de semana num lazer diferente”, sugere.

"Servimos o peixe sempre fresquinho, pois são pegos lá mesmo em nossa propriedade na beira do rio".
Raimundo Simeão, o Muscula.
Atrações - Raimundo explica que existem várias opções de roteiro para se fazer a bordo do catamarã (que tem formato de balsa). Uma das mais procuradas sai do Distrito do Matapi, próximo a balsa da Mazagão, em Santana. De lá dá para se percorrer o Rio Matapi, conhecendo comunidades como São Raimundo da Foz do Rio Pirativa, que reúne remanescentes de quilombo.
Ali também é uma das maiores concentrações de grupo de botos amazônicos, que costumam saudar a passagem dos visitantes com um balé emocionante, digno de registros em vídeos ou fotografias. “Também podemos atravessar a frente de Santana até a Ilha de Santana, pelo Rio Amazonas, onde é possível aproveitar praia de areia branca e até fazer uma trilha ecológica que existe lá”, diz o nosso anfitrião.
Outra opção de passeio é na Prainha, que fica na Reserva da Fazendinha, em Macapá, também às margens do Amazonas. De lá é só retornar para o pernoite na chácara de Raimundo Simeão, onde o pernoite em um dos chalés sai por R$ 120, com café da manhã incluso. O aluguel do Catamarã, com o que se chamada de “All inclusive”, tem custo de R$ 60 por pessoa. Mas fazendo grupos maiores, dá para negociar esse valor.


Almoço com peixe fresco e ‘sesta’ embalado na rede

Uma das grandes atrações do passeio fluvial organizado por Raimundo Simeão é a gastronomia regional, tendo pescados como o Tambaqui e o Pirarucu, que são pegos ali mesmo em sua propriedade. As famílias ou grupos de colegas de trabalho que costumam alugar o Catamarã Sete Ladies podem optar em almoçar a bordo da embarcação ou na Chácara. “Tem para todo tipo de cliente. Até mesmo quem não é acostumado ou não gosta de fazer viagens de barco muda de opinião quando conhece o catamarã, que possui dois cascos, tem boa largura e assim muito mais estabilidade. Outro dia a gente recebeu até um cadeirante a bordo”, diz.
A propósito, o Catamarã Sete Ladies é uma produção genuinamente amapaense, adquirido no ano passado junto ao estaleiro Náutica Amapari. Seu casco é todo de alumínio e tem capacidade para 45 pessoas, incluindo três tripulantes. O barco possui toda a documentação exigida e tem registro junto à Capitania dos Portos. Simeão disse ter visto embarcação semelhante transportando turistas em João Pessoa (PB). “E lá é no mar, com águas agitadas”, compara.


Turista dá motivos para se conhecer o Amapá antes de viajar pelo mundo

"As pessoas precisam conhecer primeiro o nosso Estado e só depois poderiam sair pelo país e pelo mundo".
Claudino Dias, turista.
O bacharel em Direito Claudino Dias, 49, foi com toda a família no fim de semana passado para conferir o passeio fluvial organizado pela Pirarucu & Cia. Ele disse que foi uma de suas melhores viagens pelo interior do Estado. “As pessoas deveriam primeiro conhecer o próprio Estado para depois sair por aí conhecendo o Brasil e o mundo. É preciso saber valorizar o que é nosso”, diz. Segundo Claudino, as atrações selecionadas pelos organizadores do passeio são dignas de serem mostradas aos turistas de fora. “Aqui nós temos o que todo mundo quer encontrar hoje em dia, ou seja, atrações diferenciadas realmente, coisa de fazer gringo babar”, brinca.
Claudino é um viajante habitual, conhecer muitos lugares pelo Brasil e até no exterior. Diz que além de todas as vantagens do passeio fluvial por Santana, está o fator econômico. “Aqui você passa um fim de semana com sua família, conhece vários lugares incríveis e paga apenas R$ 60 com o almoço incluído. Isso não paga nem o ingresso para ir ao Beach Park, em Fortaleza, onde ainda tem as despesas com a alimentação”, compara.
O advogado amapaense Washington Caldas também integrava o grupo de turistas que conheceu o passeio pelo Matapi na semana passada. Segundo ele, o diferencial é mesmo o jeito tucuju de receber os visitantes. “A gente tem o maior prazer de levar a família para um programa como esse, onde a gente se sente em casa mesmo, com todo o carinho e a comodidade de fazer um passeio de barco pelos rios da região, mostrando para as crianças aquilo que as cidades já não oferecem mais, que é esse contato com a natureza, sua fauna e sua flora”, conclui. Para informações é só ligar para Raimundo Simeão, pelos telefones (96) 9971-8803 ou 3223-8496.


INFORMAÇÕES

- Na viagem no Catamarã Sete Ladies é possível encontrar serviço de bordo com direito a tira-gosto e bebidas;
- A embarcação é impulsionada por dois motores de popa, marca Yamaha de 90hp cada, com área de 75 metros quadrados, medindo 15m x 5m, devidamente registrado na Marinha e com capacidade para 45 pessoas.
- Saída das 9h e 10h com chegada às 16h e 17h.

R$ 60
Este é o custo por passageiro para fazer o passeio a bordo do catamarã, com direito a almoço.

A BORDO

Coluna Argumentos, sábado, 19 de janeiro de 2014.

Copiando

Era só o que faltava. O tal ‘rolezinho no shopping’ chegou a Macapá. Pelo menos a notícia de que haveria um sendo organizado para ocorrer ontem à noite no Amapá Garden circulou nas redes. Muitos pais proibiram os filhos de ir ao local de noite, temendo que fosse verdade.

Prontidão

A coluna ouviu o oficial de operações no Ciodes, capitão Márcio Borges. Ele explicou que não podia enviar policiamento para dentro do shopping, que é privado. Mas deixou viaturas de sobreaviso, caso necessário.

Decisão

Diferente de outras cidades pelo Brasil, onde saiu decisão judicial proibindo os encontros dos jovens, por aqui não tem nada de oficial. Por enquanto só dá para monitorar as redes sociais, onde rola a mobilização.

Uma boa

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou voos extras na Copa do Mundo. Presidente da Abav no Amapá, Elenilton Marques, diz que Macapá será incluída.

De olho

Empresário Jaime Nunes é mesmo diferenciado. Apesar de todo o arrojo do conglomerado empresarial que comanda, dá expediente e se preocupa com o atendimento ao cliente nas lojas.

De amolecer
Nem mesmo a dureza do cargo poderia permanecer inabalada diante da bela homenagem ao desembargador Luiz Carlos, que fez aniversário ontem. Com músicas e palavras que o tocaram fundo.

Em BH

O deputado e secretário Bruno Mineiro, da Secretaria Estadual dos Transportes (Setrap) foi ontem a Belo Horizonte (MG) participar de um encontro promovido pela empresa Strada Engenharia, responsável pelo gerenciamento do Plano Rodoviário Estadual. Tinha palestra sobre qualidade de asfalto.

Índios

Ainda sobre a Setrap, o DNIT aprovou esta semana o aditivo financeiro de quase 20 milhões de reais, para que a Secretaria faça as compensações e realocação das áreas indígenas que estão no entorno da BR-156, trecho norte. Entre os benefícios aos índios estão posto de saúde, centro comunitário, igreja, escola, quadro de esporte e geradores de luz.

Artigo do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP)

A invenção do zero

Conta Georges Ifrah, no seu monumental livro "História Universal dos Algarismos", que foi motivado a escrevê-lo, como professor de matemática, pela intrigante pergunta de um pequeno aluno: "Professor, quem inventou o zero?". Ele não teve resposta e enrolou: "Coisas que se perderam no tempo, muito antigas".

A seguir, depois do pandemônio que se implantou na cabeça da gente, com os números que são modificados, acrescidos, baralhados no sistema telefônico brasileiro, essa pergunta, se fosse feita a qualquer menino vidrado em televisão, seria respondida: "Foi o DDD". Há uma guerra publicitária e está mudando tudo no acesso às linhas do telefone interurbano. A única coisa que continua firme é o zero.

"Mas nada é novo debaixo do sol", está nos Salmos. Temos precedentes nos babilônios que associavam seus deuses a uma hierarquia: 60, a Anu, deus do Céu; 50, a Enlil, deus da Terra; 40, a Ea, deus das águas; e outros.

A grande indagação na história dos algarismos é o intrigante problema do zero, uma das maiores descobertas da mente humana. O zero é um conceito abstrato. O homem das cavernas só sabia o que era "um" e "dois", o mais era o "muitos". Os egípcios, que criaram uma escrita de belo visual, sem chegar ao alfabeto, representavam os números por símbolos de objetos e seres existentes. O um era um arpão, e o dez, um falcão. Mas não tinham um símbolo para o zero e talvez por isso não tenham descoberto o Babeltel.

A privatização veio para simplificar a nossa vida, melhorar o serviço, possibilitar a escolha de ligações mais baratas, acabar com as filas de pretendentes a telefones, ampliar a rede de telefones públicos, tornar as ligações mais rápidas, estender a telefonia a todos os lugares do Brasil com mais de cem habitantes. Grande programa e grandes esperanças foram espalhados. Passado algum tempo, as expectativas não se confirmaram. Os preços aumentaram, a fila para aquisição continuou a mesma, os serviços pioraram e ninguém liga para ninguém nem para lugar nenhum. A voz que aparece é sempre "não foi possível completar sua li-gação". E depois, para afligir mais, surgiu a complicação dos números, e o consu-midor tem a sensação de que a vantagem da privatização começou por tornar a discagem mais difícil.

Esses desencontros estão sendo os mesmos em toda a América Latina. O nosso foi maior, no caso das telecomunicações, pelo acesso que teve a opinião pública sobre o background da licitação, pelo lamentável episódio dos grampos. O povo mesmo, ponta final do processo, não percebeu os resultados. Em nome da concorrência, complicou-se a vida dos usuários, que estão tendo serviços piorados. As nossas agências reguladoras não estão, nem podiam estar, aparelhadas para fiscalizar esse mundo caótico de inte-resses globalizados, que detém isenções e privilégios, como o da Light, que pode indexar suas tarifas, embora a correção monetária esteja proibida.

Não sou contra privatizar, mas a privatização selvagem nos trouxe muitas complicações, inclusive essa de ter de recorrer ao bumbum dos meninos gordinhos para poder ter acesso aos novos donos de nossas conversas.

A agência responsável pelas telecomunicações tem um trabalho gigantesco pela frente. Controlar esses gigantes não é fácil. E mais difícil ainda dar-lhes nota zero.

Governador tucano elogia Dilma em 1ª viagem da presidente a reduto de Aécio em 2014

Politica3 Dilma
A presidente Dilma Rousseff escolheu Belo Horizonte para a sua primeira viagem oficial em 2014 e ouviu elogios feitos pelo governador de Minas Gerais, o tucano AntonioAnastasia, no tocante a parcerias firmadas entre o Estado e o governo federal.

Afilhado político do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato do partido para disputar a Presidência contra Dilma em ou-tubro, Anastasia, que será o responsável por apresentar o projeto de governo de Aécio, ressaltou o que denominou de "federalismo de cooperação" para definir a relação entre os governos estadual e federal.

"Eu a cumprimento [a parceria] por ser republicana", disse o chefe do Executivo estadual durante seu discurso feito nesta sexta-feira (17), na Serraria Souza Pinto, no centro de Belo Horizonte, durante anúncio de investimentos em mobilidade urbana na cidade e no Estado, feita pela presidente, com recursos da União e do Estado. A Prefeitura de Belo Horizonte também vai fazer uma contrapartida com recursos próprios e por meio de financiamento celebrado com a Caixa Econômica Federal.

Junto com Dilma estava o mi-nistro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pré-candidato petista ao governo de Minas Gerais. Pimentel é figura recorrente em eventos feitos por Dilma no Estado. Além dele, estava o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), rompido politicamente com o PT, mas que elogiou Dilma durante sua fala. A presidente estava também acompanhada do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades).

"O federalismo de cooperação é o que existe, na prática, nesse momento no Brasil", disse Anastasia, para complementar: "É exatamente o exemplo desse cooperativismo que estamos vivendo nessa cerimônia", afirmou.

Juventude não quer 'mais do mesmo', afirma Eduardo Campos

Politica3 Eduardo Campos
Em meio ao debate sobre os "rolezinhos", o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) afirmou que os jovens "querem mais no futuro", mas não "do mesmo jeito". Disse que mudanças alcançadas "em muitos lugares" começam a ser "desconstruídas".

De chapéu de palha na cabeça e camisa da Pastoral da Juventude Rural, Campos discursou sob uma lona armada no pátio de exposição de animais do Recife, onde ocorre o terceiro Congresso Nacional da Juventude Camponesa.

Antes de discursar, Campos recebeu um documento com reivindicações nacionais como combate ao agronegócio, acesso à terra e garantia de território, educação e melhoria da qualidade de vida no campo.O presidenciável recebeu e vestiu a camisa vermelha da pastoral e um chapéu de palha, presente de um índio tabajara da Paraíba.

Durante o discurso, Campos disse que Pernambuco era uma "terra de lutas libertárias" e "uma das primeiras terras do Brasil onde se viu luta contra o latifúndio e pela reforma agrária". O governador disse que a juventude deseja discutir como o país pode "preservar as conquistas que tivemos nos últimos anos"."Ando muito por este Estado [Pernambuco] e por este país e vejo a sensação, em muitos lugares, de que as mudanças pararam de ocorrer na vida do povo. E em outros lugares, pior ainda: é que as mudanças que conseguimos fazer começam a ser desconstruídas", afirmou.

"[Me alegra ver os jovens] olhando para o futuro e dizendo que nós queremos mais no futuro. Queremos mais não do mesmo jeito. Queremos mais diferente", disse.

PT lançará pré-candidatura do deputado federal Lindbergh Farias no RJ

Política2 Lindberg
O PT vai lançar a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Estado do Rio com uma grande mobilização da militância em fevereiro, antes de deixar o governo Sérgio Cabral (PMDB). Por determinação do comando nacional petista, o diretório estadual aprovará nesta sexta-feira, 17, a entrega dos cargos somente em março, quando Cabral encerrará o segundo mandato e dará lugar ao vice-governador e pré-candidato do PMDB ao Palácio Guanabara, Luiz Fernando Pezão. Segundo o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, o diretório regional aprovará a resolução com a ressalva de que "a relação do partido com o governo Cabral está politicamente esgotada".

Também será formalizada a decisão de intensificar as negociações com outros partidos para esco-lha dos candidatos a vice e ao Senado na chapa de Lindbergh. "Não vamos arrumar briga desnecessária com o diretório nacional do partido. Sabemos que o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff é importante. Mas vamos mudar o tom. Para nós, a aliança com o governo Cabral está morta. O defunto vai demorar 40 dias para ser enterrado, é mais sofrimento para a família. Mas vamos tratar da nossa vida, formar nossas alianças, discutir com a sociedade o programa de governo", disse Quaquá.

O PT fluminense briga desde novembro pela saída do governo Cabral, onde ocupa duas secretarias - de Assistência Social e Direitos Humanos e do Ambiente - e cerca de 150 cargos comissionados. No entanto, o desembarque petista tem sido adiado pelo comando nacional da legenda, com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Amigo do governador do Rio, Lula argumenta que o rompimento com Cabral, importante aliado de Dilma Rousseff no Estado, pode ser prejudicial para a reeleição da presidente.

Marta Suplicy é condenada por improbidade em sua gestão como prefeita de São Paulo

Política2 Marta
A ministra da cultura, Marta Suplicy, foi condenada pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa durante sua gestão como prefeita da capital paulista, de 2001 a 2005.

A decisão, publicada em 9 de janeiro, suspende os direitos políticos de Marta pelo prazo de 3 anos e determina o pagamento de multa no valor de 5 vezes o salário que ela recebia quando prefeita.

O juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública, acatou denúncia do Ministério Público que apontava irregularidades na contratação sem licitação, em 2002, da organização não-governamental GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade para os moradores das subprefeituras de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes.

O valor do serviço contratado foi de 372.119,19, mas acabou posteriormente reduzido para R$176.756,62 devido à falta de receptividade da população.

Para Cunha Filho, Marta foi responsável pela dispensa de licitação. Pesou contra a ex-prefeita o fato dela ser sócia-fundadora da GTPOS e ter sido presidente ho-norária da entidade até 2 anos após o referido contrato.

A decisão também condena a secretária municipal de Educação na época em que o contrato foi firmado, Maria Aparecida Perez, à suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 3 anos e multa de 5 vezes o valor que ela recebia de salário quando secretária.A GTPOS deverá pagar multa no va-lor de R$ 37.211,91, corrigidos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Coluna Argumentos, sexta-feira, 17 de janeiro de 2013.

História

Em visita ontem à Rádio Difusora de Macapá, os diretores da mineradora Icomi, Dennis Chung e Vladimir Fernandes, anunciaram uma parceria com a estatal de comunicação para que a história de Augusto Antunes, fundador da empresa, seja contada no rádio.
Cultura

Heraldo Almeida, colega cá de casa na Diário FM, foi a fundo para apurar o orçamento para a área de cultura, no âmbito da Secult. Viu que no apagar das luzes de 2013 havia o risco da perda de R$ 2 milhões.

Salvador

Ainda sobre a nota anterior. Heraldo Almeida, que também é produtor cultural (e um excelente coreógrafo de comissões de frente no Carnaval), apurou que foi Keka Cantuária quem salvou R$ 1 milhão para a cultura.

Violência

O ex-vereador Raimundo Piaba, uma das mais importantes lideranças do garimpo do Lourenço, em Calçoene, está preocupado com os casos de homicídio na pequena vila.

Televisão

E o Big Brother, heim? Sei não, mas nem a entrada da personagem Valdirene na casa parece atrair mais audiência para o já cansado formato do reality. Dizem que o faturamento justifica.

De perto
coluna ARGUMENTOS Asfaltamento
O prefeito Clécio escalou um técnico de sua confiança pra levar a boa-nova à periferia de Macapá, no Infraero 2. É o serrano Albério Pantoja Marques (foto) que aparece vistoriando o asfaltamento.

Lírica

Dalva Figueiredo e seu lado poético. Em sua página no facebook, ela postou essa foto no rio Amazonas seguida do poema de que a gente publica apenas um trecho: “Então eu vou ver esse rio espocar num açoite como quem quer quebrar o quebra-mar”, da cepa de Osmar Júnior. Coisa boa é o recesso parlamentar, né?
 
Pavimento

Ouvido pela coluna, o coordenador de infra-estrutura Urbana da PMM, Albério, disse que as obras na zona norte são para a abertura de um novo corredor de ônibus, nas linhas que atendem Infraero e Parque dos Buritis. “Mas as vias transversais também irão receber melhorias”, disse o técnico. O legal é ver o sorriso das pessoas vendo o asfalto chegar.

Alckmin diz que 'rolezinho' vira caso de polícia quando há depredação

Politica2 Alckmim
O governador Geraldo Alckmin disse que os "rolezinhos" são manifestações de lazer e só viram caso de polícia quando há depredação ou roubo.
Segundo Alckmin, a segurança da parte interna dos shopping é privada, mas a polícia pode atuar, se houver necessidade, para proteger a população. "Se tiver depredação, roubo, é diferente, vira um problema da polícia", disse. "Antigamente eu dava um rolê na praça, no meu tempo de jovem, em Pindamo-nhagada. Hoje é no shopping, os tempos mudam, mas não pode haver depredação", afirmou o governador.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que policiais militares não vão fazer segurança preventiva de shoppings. Em nota, o secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP), Fernando Grella Vieira, defendeu que “o rolezinho não pode ser considerado crime, mas um fenômeno cultural, motivo pelo qual não deve ser tratado como caso de polícia”. Segundo a secretaria, “a segurança dos shoppings é privada” e a PM irá agir apenas em casos de quebra da ordem.

Um dia antes, em evento em Campinas, o secretário já havia defendido o uso da força por policiais militares em caso de tumultos. “A função da policia é manter a ordem. Não é papel dela fiscalizar shopping. Mas se houver risco iminente ou se for acionada, aí sim, passa a atuar”, falou.

Julgado no Mensalão, José Dirceu pode deixar prisão ainda em 2014

Politica2 José Dirceu
Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão, o ex-ministro José Dirceu pode deixar o complexo da Papuda e migrar para o regime aberto após cumprir dez meses da pena, ou seja, ainda neste ano.
A hipótese dependerá da autorização judicial para trabalhar, já solicitada, e da capacidade de Dirceu de gerenciar seu tempo entre o eventual trabalho durante o dia, estudos e leitura de livros – aproveitando assim todos os benefícios disponíveis para detentos do regime semiaberto para a redução de pena.
De acordo com a lei, o preso pode pedir a chamada progressão de regime após cumprir um sexto de sua pena.
No caso de Dirceu, em um ano e quatro meses ele já estará apto a deixar o presídio e seguir para o regime aberto, quando só é preciso dormir numa Casa do Albergado. Há grandes chances também de ele passar a cumprir pena em casa, como acontece na maioria dos casos, por falta de albergues.
Se trabalhar, Dirceu descontará um dia de pena para cada três de atividade; se estudar, abaterá, também a cada três dias, mais um de sua pena. Por fim, outros quatro dias podem ser descontados por mês se o preso ler um livro e escrever uma resenha sobre ele para provar a leitura e interpretação próprias.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Coluna Argumentos, quinta-feira, 16 de janeiro de 2014.

Números

Muita gente se assustou quando Macapá foi incluída entre as 35 cidades mais violentas do país, afinal nossa capital ainda é pequena em relação a metrópoles por aí. Mas o que a colocou nesse rol de cidades violentas foram os números, as estatísticas que atestam essa onda.


Mortes

Para se ter uma ideia do que isso representa, os jornalistas policiais locais já contabilizaram este ano 17 mortes por homicídio. E olha que estamos com duas semanas de 2014. Mais de uma pessoa por dia morta.

Na rua

A violência levou muita gente a protestar ontem em frente ao Fórum de Macapá. Tem a ver com o assassinato de um garoto de 15 anos, no final do ano passado, em que duas menores estão sendo acusadas de participar.

Estrada

Teve protesto ontem também na rodovia Duca Serra (Macapá/Santana). Foi bem no final do dia, causando um engarrafamento quilométrico na via. Foi na vila do Coração.

Promoção

Está chegando a data de aniversário da cidade de Macapá. Seria bom os organizadores articular parceria com a Gol Linhas Aéreas, que possui uma promoção para cidades de aniversário.

Aplausos
coluna argumentos MAQUINAS
Digno de elogio a iniciativa da Prefeitura que apesar do rigor das chuvas tem mantido operários e máquinas na periferia de Macapá. Infraero 2 e Buritis, penhoradamente, agradecem.

Em foco

O ex-prefeito de Macapá, Azevedo Costa, anunciou que está de volta à política. Ontem, ele concedeu entrevista a um site local, ocasião em que falou dos problemas de saúde que o levaram a perder uma perna. Mais que isso, disse que ser o único negro a virar prefeito por aqui o fez sofrer preconceito.
 
Saúde

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal determinou que o estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), forneça medicamentos de uso contínuo a pacientes do SUS. Além das pessoas mencionadas na ação, a liminar beneficia todos os pacientes da rede pública que necessitem dos mesmos medicamentos.