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sábado, 14 de setembro de 2013

Bancada do norte quer mais doutores na Amazônia

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A Bancada do Norte estabeleceu como meta o aumento no número de doutores na região Amazônica. A ideia é fixar dez mil doutores, em dez anos, de todas as áreas de conhecimento. Os parlamentares levaram o pleito para o Ministro da Educação Aloizio Mercadante, que recebeu a sugestão com satisfação.

O coordenador da bancada, deputado federal Bala Rocha (PDT-AP), declarou depois do encontro que “a determinação de um grupo de parlamentares de unir esforços será fundamental para o desenvolvimento da região”. De iniciativa do deputado Sibá Machado (PT/AC), o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação pretende buscar recursos de R$ 2 bilhões para irrigar o programa.

Dos 85 mil doutores do Brasil, a Amazônia dispõe apenas de quase quatro mil. A ausência de doutores reflete diretamente na qualidade das Universidades. Das 25 melhores do Brasil, 19 estão no Sul e Sudeste; quatro no Nordeste; e duas no Centro-oeste. A me-lhor colocada do Norte é a do Pará, na 26º posição.

O deputado Arnaldo Jordy (PT/PA) ressaltou que “enquanto Minas Gerais tiver mais universidades públicas federais do que toda a Amazônia Legal, o problema não será resolvido”. Plínio Valério (PSDB/AM) asseverou que o cenário atual é devido “a falta de investimentos. A Suframa tem contingenciado hoje mais de R$ 1 bilhão, dinheiro arrecadado no comércio e indústria que poderia se aplicar nas universidades”.

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