Richard Madureira. O novo secretário de Turismo do Amapá fala da participação do Amapá na Abav 2013. |
Ele não se fez de rogado. Apesar de vir de um município do interior, onde sempre morou e atuava como vereador, Richard Madureira (PT) assumiu as rédeas da Secretaria Estadual do Turismo (Setur), demonstrando que não quer só cumprir tabela. Ao contrário, protagonizou já na sua estreia a honrosa missão de chefiar uma delegação composta por mais de 150 pessoas para participar da Feira das Américas, na semana passada, em São Paulo. Foi um evento de grande visibilidade para o Amapá e de vitórias pessoais para o novo titular de uma pasta que ainda pode dar uma ajuda decisiva para o desenvolvimento e o crescimento econômico do estado. Acompanhe a entrevista.
Cleber Barbosa
Da Redação
Diário do Amapá – O senhor assumiu há pouco tempo a pasta da política estadual do turismo e de cara foi logo lançando esse projeto importante da participação do Amapá na Feira das Américas. Como foi isso?
Richard Madureira – Na verdade, quando assumimos a Secretaria, já havia um pré-planejamento, já havia indicadores e nós assumimos e de cara vimos a grande responsabilidade que é levar o Amapá para uma feira como a Abav 2013, que é a Feira das Américas. Iniciamos então um processo de articulação com o trade turístico, com todos os segmentos que atuam nesse setor para que a gente pudesse fazer juntos um processo que desse condições do Amapá estar representado num espaço tão importante como esse, de visibilidade internacional. E conseguimos.
Diário – Ela alcançou seus objetivos?
Richard – Desde a abertura, protagonizando um estande de muita aceitação, de muitas visitas, isso significa muito para a gestão, significa muito para o trade turístico que sempre sonhou com isso.Diário – Ela alcançou seus objetivos?
Diário – Aliás, os representantes do trade turístico, que é composto por representantes das várias atividades que são impactadas pelo turismo, destacam essa sua decisão de abrir um diálogo com o setor.
Richard – Quando eu assumi o governador Camilo disse que a gente precisava dialogar, ter um canal aberto com todos os segmentos que atuam no setor do turismo, para que a gente possa avançar, pois o estado sozinho não consegue, é preciso que haja uma integração entre o Governo do Estado com a iniciativa privada, com os trabalhadores, com os municípios, enfim, fortalecer essa cadeia do turismo para que a gente possa discutir juntos a política para avançar, mas avançando pensando o turismo a curto, médio e longo prazo, trabalhando o Plano Estadual do Turismo, os planos que pensam a infraestrutura do turismo, o que nos dá outras perspectivas.
Richard – Quando eu assumi o governador Camilo disse que a gente precisava dialogar, ter um canal aberto com todos os segmentos que atuam no setor do turismo, para que a gente possa avançar, pois o estado sozinho não consegue, é preciso que haja uma integração entre o Governo do Estado com a iniciativa privada, com os trabalhadores, com os municípios, enfim, fortalecer essa cadeia do turismo para que a gente possa discutir juntos a política para avançar, mas avançando pensando o turismo a curto, médio e longo prazo, trabalhando o Plano Estadual do Turismo, os planos que pensam a infraestrutura do turismo, o que nos dá outras perspectivas.
Diário – Como essa proporcionada pelo evento da Abav?
Richard - A Abav tem sido uma experiência hoje espetacular, porque a gente mensura o que a gente é hoje e o que a gente pode avançar na relação que a gente constrói com os estados e, falando de Amazônia, da relação que a gente constrói com a região amazônica, com todo o apelo da região, também com a relação que a gente constrói com a política nacional do turismo. Nós tivemos uma reunião com o Fonatur, que é o Fórum Nacional dos Secretários e Gestores do Turismo, que são os estados representados para debater com o Ministério do Turismo, ou seja, com o Governo federal, a política nacional do turismo.
Richard - A Abav tem sido uma experiência hoje espetacular, porque a gente mensura o que a gente é hoje e o que a gente pode avançar na relação que a gente constrói com os estados e, falando de Amazônia, da relação que a gente constrói com a região amazônica, com todo o apelo da região, também com a relação que a gente constrói com a política nacional do turismo. Nós tivemos uma reunião com o Fonatur, que é o Fórum Nacional dos Secretários e Gestores do Turismo, que são os estados representados para debater com o Ministério do Turismo, ou seja, com o Governo federal, a política nacional do turismo.
Diário – E como o Amapá entre nessa disputa, por assim dizer, por mais atenção dessa política?
Richard – O Amapá embora esteja em desvantagem em relação aos grandes eventos, pois em 2014 é ano de Copa do Mundo, onde temos aí 12 estados sedes desse torneio, portanto com uma perspectiva de prioridade, estão veja que são 27 estados, com o Distrito Federal, portanto são 15 estados fora da Copa que precisam estar muito bem articulados para ver se a gente consegue estar integrado nesse momento importante que é a Copa do Mundo de 2014. Então o Ministério do Turismo vem discutir conosco, a Embratur vem discutir conosco, também na perspectiva da gente trabalhar o turismo internacional e aí nós Amapá tem que se ponderar disso, porque daqui a pouco nós vamos inaugurar uma ponte binacional, então imagina nós abrirmos uma janela, integrando o Amapá ao Platô das Guianas e ao Caribe, então são perspectivas que se nós nos organizarmos vamos conseguir ter bons resultados para o estado.
Richard – O Amapá embora esteja em desvantagem em relação aos grandes eventos, pois em 2014 é ano de Copa do Mundo, onde temos aí 12 estados sedes desse torneio, portanto com uma perspectiva de prioridade, estão veja que são 27 estados, com o Distrito Federal, portanto são 15 estados fora da Copa que precisam estar muito bem articulados para ver se a gente consegue estar integrado nesse momento importante que é a Copa do Mundo de 2014. Então o Ministério do Turismo vem discutir conosco, a Embratur vem discutir conosco, também na perspectiva da gente trabalhar o turismo internacional e aí nós Amapá tem que se ponderar disso, porque daqui a pouco nós vamos inaugurar uma ponte binacional, então imagina nós abrirmos uma janela, integrando o Amapá ao Platô das Guianas e ao Caribe, então são perspectivas que se nós nos organizarmos vamos conseguir ter bons resultados para o estado.
Diário – O fato do estande do Amapá na Feira das Américas ter um pouquinho de casa coisa, da gastronomia, do artesanato, da cultura e da música reflete essa oportunidade que o Estado precisava para ser visto, para que as pessoas pudessem acessar informações sobre ele, é o que se chama de promoção e marketing?
Richard – Não tenha dúvida, nós estamos geograficamente num ponto estratégico do mundo, nós temos o estado mais bem preservado do Brasil, nós temos a Macapá como a única capital banhada pelo maior rio do mundo, nós temos aí a Fortaleza, que é o forte da América Latina mais bem preservado, então nós temos atrativos formidáveis, então somos agraciados pela própria natureza, pela história do Amapá, pelo que o Amapá representa para o Brasil e para o mundo. Nós precisamos usufruir de tudo isso e transformar isso em resultados positivos para o nosso estado. O governador Camilo está muito determinado, ele quer que a gente avance nessa construção e nós vamos fazer isso em parceria com os municípios, com a iniciativa privada, vamos fazer isso em parceria institucional, com os trabalhadores, com toda a rede. É preciso que haja esse entendimento, a gente constrói quando a gente está juntos, integrados, fortalecidos e a gente trabalha isso internamente, regionalmente e nacionalmente. E vamos avançar na perspectiva das fronteiras.
Richard – Não tenha dúvida, nós estamos geograficamente num ponto estratégico do mundo, nós temos o estado mais bem preservado do Brasil, nós temos a Macapá como a única capital banhada pelo maior rio do mundo, nós temos aí a Fortaleza, que é o forte da América Latina mais bem preservado, então nós temos atrativos formidáveis, então somos agraciados pela própria natureza, pela história do Amapá, pelo que o Amapá representa para o Brasil e para o mundo. Nós precisamos usufruir de tudo isso e transformar isso em resultados positivos para o nosso estado. O governador Camilo está muito determinado, ele quer que a gente avance nessa construção e nós vamos fazer isso em parceria com os municípios, com a iniciativa privada, vamos fazer isso em parceria institucional, com os trabalhadores, com toda a rede. É preciso que haja esse entendimento, a gente constrói quando a gente está juntos, integrados, fortalecidos e a gente trabalha isso internamente, regionalmente e nacionalmente. E vamos avançar na perspectiva das fronteiras.
Diário – O estado do Pará durante muito tempo disputou com o Amazonas atrair público para o chamado ecoturismo, mas sempre ficou em desvantagem. Depois aproveitou um antigo hangar e transformou num centro de convenções que mudou a história do turismo local, dando um salto ao investir no turismo de eventos. E o Amapá, qual deve ser sua vocação?
Richard – O mais leigo no assunto consegue visualizar que o Amapá tem um potencial muito grande pro turismo. Qualquer amapaense fala “poxa, meu estado é belo, meu estado é lindo”, tem perspectivas muito boas em termos de atrativos. Nós podemos trabalhar o ecoturismo porque nós temos 80% do estado em reservas naturais, nós podemos trabalhar o turismo náutico porque nós temos um rio fantástico, que é o Rio Amazonas. Nós podemos trabalhar o turismo histórico e cultural porque a nossa história e a nossa cultura têm uma ligação muito forte com a história do Brasil, é o negro, o índio, é o português, são as fronteiras, de cuidar, de proteger a nação, enfim são vários segmentos do turismo que podem ser dinamizados que nós temos resultados importantes na perspectiva de desenvolver o estado, pois o turismo tem um viés extremamente importante para o desenvolvimento econômico.
Richard – O mais leigo no assunto consegue visualizar que o Amapá tem um potencial muito grande pro turismo. Qualquer amapaense fala “poxa, meu estado é belo, meu estado é lindo”, tem perspectivas muito boas em termos de atrativos. Nós podemos trabalhar o ecoturismo porque nós temos 80% do estado em reservas naturais, nós podemos trabalhar o turismo náutico porque nós temos um rio fantástico, que é o Rio Amazonas. Nós podemos trabalhar o turismo histórico e cultural porque a nossa história e a nossa cultura têm uma ligação muito forte com a história do Brasil, é o negro, o índio, é o português, são as fronteiras, de cuidar, de proteger a nação, enfim são vários segmentos do turismo que podem ser dinamizados que nós temos resultados importantes na perspectiva de desenvolver o estado, pois o turismo tem um viés extremamente importante para o desenvolvimento econômico.
Diário – Há uma questão a ser administrada nesse setor são os séticos, aqueles que não acreditam no turismo, que o acham uma utopia no Amapá, pois falta ainda muita infraestrutura em nossas cidades para que ele possa de fato acontecer. Como lidar com isso?
Richard – O amapaense ama o estado, pois imagine você só sai do Amapá de forma aérea ou fluvial, mas pelo que sei nenhum amapaense vai dizer que não gosta de viver no Amapá. O Amapá tem um povo extremamente receptivo, hospitaleiro, amigo. É um estado que surgiu de famílias e que vem construindo isso num processo de construção de uma história belíssima. Tem alguns céticos como você falou, que não acreditam nisso, mas fica para eles a dica: você vai ficar para trás, pois o amapaense é um povo sonhador, é um povo que acredita e as riquezas do estado deixam muito claras as nossas possibilidades, os investimentos estão vindo. Nós conversamos nessa Feira com os chineses, com os venezuelanos, colombianos, portugueses e todos querem, a partir da perspectiva do que é o Amapá, investir aqui e nós vamos abrir as portas porque queremos que o amapaense cresça, tenha outras perspectivas e se tiver que vir os investimentos, claro, garantindo a nossa riqueza, o nosso patrimônio, a nossa biodiversidade, a nossa subsistência nosso futuro com cultura, educação, saúde e do aspecto social, nós vamos sim apostar no turismo.
Richard – O amapaense ama o estado, pois imagine você só sai do Amapá de forma aérea ou fluvial, mas pelo que sei nenhum amapaense vai dizer que não gosta de viver no Amapá. O Amapá tem um povo extremamente receptivo, hospitaleiro, amigo. É um estado que surgiu de famílias e que vem construindo isso num processo de construção de uma história belíssima. Tem alguns céticos como você falou, que não acreditam nisso, mas fica para eles a dica: você vai ficar para trás, pois o amapaense é um povo sonhador, é um povo que acredita e as riquezas do estado deixam muito claras as nossas possibilidades, os investimentos estão vindo. Nós conversamos nessa Feira com os chineses, com os venezuelanos, colombianos, portugueses e todos querem, a partir da perspectiva do que é o Amapá, investir aqui e nós vamos abrir as portas porque queremos que o amapaense cresça, tenha outras perspectivas e se tiver que vir os investimentos, claro, garantindo a nossa riqueza, o nosso patrimônio, a nossa biodiversidade, a nossa subsistência nosso futuro com cultura, educação, saúde e do aspecto social, nós vamos sim apostar no turismo.
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