“O recurso foi liberado pela União, mas a secretaria, infelizmente, demorou a licitar o projeto acarretando a defasagem dos valores que seriam aplicados na infraestrutura do armazém de grãos (silos), construído pelo estado no quilômetro 9 da BR-210. Como não há mais prazo, o Calha Norte está exigindo a devolução do recurso. Isso é um absurdo”, disse Bala.
O convênio tem como objeto, a aquisição e a instalação de equipamentos para o armazém de grãos, e que só precisa dos equipamentos para entrar em operação, passando a ser o principal depósito para a produção de soja, arroz e milho no estado do Amapá. A devolução dos recursos atrasará o funcionamento do armazém, prejudicando o setor agrícola e a produção de alimentos.
Ao lamentar o ocorrido, Bala Rocha afirma que a saída agora é o governo aplicar recursos próprios do estado, recursos esses que poderiam ser utilizados em outras obras importantes para a população. "É inconcebível que nosso estado continue desperdiçando recursos federais e onerando os cofres do estado", frisou Bala Rocha.
Por outro lado, fazendo uma análise da situação de perdas frequentes de emendas parlamentares pelo estado e pelos municípios do Amapá, Bala Rocha propõe que o governador e os prefeitos devam organizar estruturas adequadas para a execução das emendas, sob pena de continuar jogando dinheiro fora.
Outro exemplo citado pelo deputado, é uma emenda sua de 2012, no valor de 9 milhões de reais, para a saúde, que seriam destinados a construir o Pronto Socorro da zona Norte de Macapá, e, que, até agora, a Sesa sequer definiu onde aplicar os recursos. "Tudo indica que irão jogar fora esses 9 milhões, também, e logo na área crítica da saúde que tanto precisa de atenção", arrematou Bala Rocha.
A secretária Cristina Almeida, titular da SDR, foi procurada durante todo o dia de ontem para comentar a perda dos recursos, mas sua assessoria não deu retorno das ligações e mensagens enviadas.
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