O plano de trabalho da CPI do
BNDES será apresentado na próxima terça-feira (15) pelos senadores Davi
Alcolumbre (Democratas-AP) e pelo relator Roberto Rocha (PSB-MA), presidente e
relator do colegiado, respectivamente.
A programação foi discutida com
técnicos e deve incluir, além de pedidos de informações e depoimentos, viagens
aos países que receberam empréstimos do banco. A reunião está marcada para as
15h.
Também serão convidados a reforçar
a equipe técnica da CPI especialistas do Tribunal de Contas da União (TCU), da
Controladoria Geral da União (CGU), de outros órgãos de controle externo,
consultores do Senado e consultores de orçamento do Congresso Nacional.
A CPI do BNDES foi instalada no
dia 2 de agosto e tem 180 dias para concluir os trabalhos. A comissão foi
criada para investigar denúncias de irregularidades nos empréstimos concedidos
pelo banco no âmbito do programa de globalização das companhias nacionais.
Os senadores querem atenção
especial à linha de crédito para a internacionalização de empresas operadas a
partir de 2007. Uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) estimou
em R$ 711 milhões o prejuízo de uma parceria internacional do BNDES com o grupo
JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Os empresários devem ser convidados a
falar na CPI.
Senadores ainda definirão os
documentos a serem requeridos e as pessoas a serem ouvidas, entre elas os donos
da JBS. Segundo o presidente da CPI, Davi Alcolumbre, a comissão terá um
caráter investigativo “ Queremos apurar as irregularidades na concessão de empréstimos
e também propositivo para sugerir uma legislação para coibir o mau uso do
dinheiro público.” Ressaltou o senador
A reunião da comissão será no
Plenário 19 da Ala Alexandre Costa.
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