Com alegria, reivindicações diversas e muita emoção, foi comemorado hoje, no Salão Negro do Congresso Nacional, o Dia Internacional da Síndrome de Down. Dezenas de familiares de portadores da síndrome, ministros de estado, parlamentares e autoridades, celebraram a data instituída pela Assembléia-Geral das Nações Unidas (ONU). A cerimônia foi coordenada pelos senadores José Sarney (PMDB-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado Romário.
O senador carioca Lindbergh Farias, pai de Beatriz, também portadora, registrou agradecimento especial ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota : "Não posso deixar de mencionar que a instituição do Dia Internacional das Síndrome de Down, aprovado em assembléia da ONU em novembro de 2011, foi uma proposição da delegação brasileira, liderada pelo ministro Patriota".
Romário, o primeiro a falar, reforçou a necessidade de ampliar programas públicos focados no atendimento às pessoas com deficiência e se declarou um apaixonado por Ivy, sua filha: "Deus me deu a possibilidade de cuidar de um anjo".
Lindberg destacou a importância do Protocolo Clínico para a Síndrome de Down, que estabelece procedimentos padronizados para o atendimento em toda a rede de saúde.
José Sarney contou sua convivência, desde a infância, com três tios (irmãos de sua mãe), dona Kiola - portadores da síndrome de Down. "Foi um tempo excepcional na minha vida quando recebi o carinho generoso dos meus tios Manoelito e Jofre", relatou o presidente.
Lindberg destacou a importância do Protocolo Clínico para a Síndrome de Down, que estabelece procedimentos padronizados para o atendimento em toda a rede de saúde.
José Sarney contou sua convivência, desde a infância, com três tios (irmãos de sua mãe), dona Kiola - portadores da síndrome de Down. "Foi um tempo excepcional na minha vida quando recebi o carinho generoso dos meus tios Manoelito e Jofre", relatou o presidente.
Essa experiência influenciou José Sarney que, em 1988, como presidente da República criou a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), propiciando assim aos portadores desse distúrbio influir na ação governamental.
Ligada diretamente à Presidência, a instituição viabilizou pela primeira vez no país um programa de governo focado nas pessoas com deficiência. Sob a coordenação de Teresa Costa d’Amaral, foi elaborado projeto de lei específico para o setor.
" A Lei 7.853/89, é ainda hoje um modelo. À época nos antecipamos a Convenção da ONU em matéria legislativa", recordou Sarney. "Nossa ideia e nosso desejo era que tivéssemos um órgão encarregado da ação interministerial, pois o problema das pessoas com deficiência perpassa todos os setores da sociedade e do Estado", explicou o presidente.
Em seu discurso, Sarney enumerou uma série de ações que o estado "pode e deve" assumir. Ressaltou a necessidade "urgente" de que os educadores se preparem para lidar com as diferenças que devem reger o aprendizado dos que têm a sídrome de Down.
"Hoje se sabe que não é correto falar em problemas cognitivos, mas em problemas da educação", avaliou. Também frisou a necessidade da conscientização da sociedade no sentido de estancar o preconceito. "Precisamos todos incorporar em nossos conceitos esse, fundamental, de não considerarmos uma parte da sociedade melhor ou superior à outra". E acrescentou: "Portadores da síndrome de Down são criaturas que Deus dotou com uma excepcional inteligência afetiva".
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
Ligada diretamente à Presidência, a instituição viabilizou pela primeira vez no país um programa de governo focado nas pessoas com deficiência. Sob a coordenação de Teresa Costa d’Amaral, foi elaborado projeto de lei específico para o setor.
" A Lei 7.853/89, é ainda hoje um modelo. À época nos antecipamos a Convenção da ONU em matéria legislativa", recordou Sarney. "Nossa ideia e nosso desejo era que tivéssemos um órgão encarregado da ação interministerial, pois o problema das pessoas com deficiência perpassa todos os setores da sociedade e do Estado", explicou o presidente.
Em seu discurso, Sarney enumerou uma série de ações que o estado "pode e deve" assumir. Ressaltou a necessidade "urgente" de que os educadores se preparem para lidar com as diferenças que devem reger o aprendizado dos que têm a sídrome de Down.
"Hoje se sabe que não é correto falar em problemas cognitivos, mas em problemas da educação", avaliou. Também frisou a necessidade da conscientização da sociedade no sentido de estancar o preconceito. "Precisamos todos incorporar em nossos conceitos esse, fundamental, de não considerarmos uma parte da sociedade melhor ou superior à outra". E acrescentou: "Portadores da síndrome de Down são criaturas que Deus dotou com uma excepcional inteligência afetiva".
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