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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

“O Amapá está vivendo seus últimos dias de racionamento”, diz o senador José Sarney

Sarney durante entrevista ao jornalista Olímpio Guarany, no Canal 24

Um dos principais questionamentos feitos pela imprensa ao senador José Sarney (PMDB-AP) foi a respeito dos recentes apagões elétricos que o Amapá vem registrando. Como um entusiasta das grandes obras de infraestrutura, Sarney disse que esse foi o primeiro grande desafio que ele enfrentou desde sua primeira eleição no Amapá, no início dos anos 90. Mas para ele, os novos investimentos no setor elétrico projetam o fim dos racionamentos com a interligação do Amapá ao sistema nacional de energia.
O atual presidente do Senado Federal esteve no início do mês em Laranjal do Jari, onde acompanhou a cerimônia de lançamento oficial das obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, que vai geral quase 400 megawatts de energia daqui três anos. “Não se encontra uma hidrelétrica em uma prateleira, ali, pronta para ser comprada. É difícil mesmo, demora em média de oito a dez anos desde o projeto até a conclusão da obra. Essa levou todo esse tempo, mas vai significar muitos empregos e desenvolvimento para o Amapá inteiro”, disse.
Sarney concede entrevista nos estúdios da TV Record Macapá
Ele apontou também o avançado estágio de construção da Usina Hidrelétrica Ferreira Gomes, no Rio Araguari, que deverá estar gerando energia elétrica até o final de 2013. Sarney disse que foram grandes os desafios para se consolidar esses projetos, afinal, disse, leis precisaram ser mudadas e as garantias da interligação do Amapá ao restante do setor elétrico, pois sistemas isolados não conseguem colocar sua produção no mercado da energia.
O ex-presidente da República lembrou que quando se mudou para o Amapá, encontrou o Estado recém criado em meio a racionamentos de energia e conseguiu, à época, geradores de energia térmica que vieram da Bahia, garantir o atendimento da demanda do Estado. “Mas depois tivemos um crescimento muito grande da nossa população e não sei por culpa de quem isso não foi pensado de modo a evitar o que está ocorrendo hoje”, ponderou.

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