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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Macapá "lidera" ranking dos menores destinos turísticos do país

A capital dos amapaenses figura como a cidade com menor capacidade hoteleira do país
A cidade de Macapá aparece com o destaque negativo de ser o destino turístico com menor capacidade hoteleira entre as capitais do Brasil, segundo pesquisa de serviços de hospedagem divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A capital do Amapá possui 41 estabelecimentos (0,8%), 1.247 unidades (0,5%) e 1.584 leitos (0,4%). Outras duas capitais da região Norte, de acordo com a pesquisa, possuem as menores redes de hospedagem do país: Boa Vista, com apenas 32 estabelecimentos de hospedagem (0,6%), 1.077 unidades habitacionais (0,4%) e 1.726 leitos (0,5%); Rio Branco, com 36 estabelecimentos (0,7%), 1.231 unidades (0,5%) e 2.047 leitos (0,5%).
Em outros extremos apontados pela pesquisa, apenas quatro cidades, juntas, reúnem 40% da capacidade hoteleira de todo o país, que são as metrópoles de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte. 
Com 972 estabelecimentos (19,3%), a pesquisa mostra que São Paulo possui a maior rede de serviços de hospedagem do país, com 54.065 unidades habitacionais (21,6% do total), e 73.488 leitos (19,7%). Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 429 estabelecimentos (8,5%), 31.594 unidades habitacionais (12,6%) e 45.416 leitos (12,2%). Salvador, com 358 estabelecimentos (7,1%), e Belo Horizonte (5,8%), com 291 estabelecimentos, completam o ranking das quatro capitais com maior participação na capacidade de hospedagem dos municípios das capitais brasileiras.
A rede de hospedagem das 27 capitais brasileiras contava, em 2011, com 5.036 estabelecimentos, que possuíam 250.284 unidades habitacionais (suítes, aptos, quartos, chalés) e capacidade total de 373.673 leitos. Os estabelecimentos da rede de hospedagem eram, na sua maioria, hotéis (52,1%), tinham em média 50 unidades e 74 leitos por estabelecimento. São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte lideravam os serviços de hospedagem, concentrando 40,7% do total de estabelecimentos, 45,8% das unidades e 43,0% dos leitos disponíveis nas capitais do país. Embora o maior percentual de hotéis (37,6%) pertença à categoria econômico, 23,2% de toda a rede apresentam padrão inferior de conforto/qualidade dos serviços (categoria simples).
Os estabelecimentos declararam que apenas 1,3% de suas unidades são adaptadas para pessoas com necessidades especiais, destacando-se, em número de unidades adaptadas, São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Brasília e Maceió. Estes são alguns dos resultados da Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH 2011), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo, com o objetivo de conhecer a infra-estrutura de hospedagem no país, e que está disponível no site http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/comercioeservico/psh/2011/default.shtm.


De acordo com a pesquisa, Salvador possui 15.666 (6,3%) unidades habitacionais, com 22.366 leitos disponíveis (6,0%), enquanto Belo Horizonte conta com 13.353 unidades (5,3%) e 19.031 leitos (5,1%). Outras capitais também se destacam com uma participação expressiva: Fortaleza, com 280 estabelecimentos (5,6%), 12.188 unidades habitacionais (4,9%) e 19.745 leitos (5,3%); Florianópolis, com 254 estabelecimentos (5,0%), 10.098 unidades habitacionais (4,0%) e 20.060 leitos (5,4%); Curitiba, com 242 estabelecimentos (4,8%), 12.780 unidades habitacionais (5,1%) e 19.083 leitos (5,1%) e Brasília, com 222 estabelecimentos (4,4%), 11.980 unidades habitacionais (4,8%), 19.216 leitos (5,1%).

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