Após viagem, que começou no dia 4 passado, ao sul do Amapá visitando de barco as comunidades ribeirinhas dos rios Amazonas, Mazagão, Maracá, Navio, Ajuruxi, Cajari, Jari e Iratapuru, o senador João Capiberibe (PSB-AP) concluiu que o programa “Luz para Todos”, no Amapá está muito atrasado. Ao regressar a Macapá, o senador Capiberibe se reuniu na sexta-feira (11) com o Gerente Regional da Eletrobras/Eletronorte, engenheiro Marcos da Silva Drago, e com o Coordenador no Amapá do Programa “Luz Para Todos”, Paulo Silva, o Senador João Capiberibe (PSB-AP) para questionar a empresa sobre o curso das obras do programa que tem como finalidade levar aos cidadãos das áreas rurais o benefício da energia elétrica. Criado em novembro de 2003 o programa “Luz Para Todos” no Amapá, teve sua execução iniciada no ano de 2005, mas hoje passa por dificuldades que estão emperrando o andamento do programa, que atualmente atinge pouco mais de seis mil dos 30 mil domicílios que deveriam ser atendidos. Segundo o coordenador Paulo Silva, uma das dificuldades existentes é a desistência de empresas que haviam vencido as licitações das obras.
- Em dezembro 2011, duas das empresas que venceram a licitação, que foi dividida em quatro módulos, desistiram das obras, atingindo nove municípios que estavam dentro dos blocos das respectivas empresas, com isso teremos que realizar nova licitação que é feita e liberada pela Eletrobras, prorrogando assim o tempo e quebrando todo o cronograma que já estava definido, destacou.
Outra situação que também vem travando os trabalhos é a liberação das licenças ambientais, expedidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CMBIO).
- A CMBIO não anuiu com as licenças ambientais no Cajari e na área do Cunani, que está sob sua jurisprudência, o que até hoje trava o programa, enfatizou Paulo Silva.
Preocupado com a situação, o Senador João Capiberibe, prontificou-se a trabalhar junto a todos os agentes políticos para que a situação seja resolvida e o programa Luz Para Todos tenha um amplo desenvolvimento no Estado.
- O que atrasa o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas é a falta de energia elétrica e isso tem que mudar, pois, a vida ribeirinha já mudou muito e é necessário este benefício. No ano de 2003, em relatório sobre eletrificação na Amazônia, apresentado, pela presidente Dilma, que na época era a ministra de Minas e Energia, o Amapá era o que apresentava maior índice de eletrificação rural e hoje somos o último e isso não pode mais ficar assim, disse o senador.
Para finalizar Capiberibe, informou que está solicitando de forma oficial junto à Eletrobras/Eletronorte, com base na Lei de Acesso à Informação, um relatório sobre toda a operação realizada até hoje do programa “Luz Para Todos” no Amapá e qual o planejamento para sua continuação e finalização.
Por Rodrigo Juarez
Nenhum comentário:
Postar um comentário