Em sua primeira visita oficial à África, a presidenta Dilma Rousseff visitou hoje (19) Maputo, capital de Moçambique, país africano que o Brasil mantém o leque de projetos de cooperação mais diversificado. No início da manhã, a presidenta participou de cerimônias alusivas aos 25 anos do falecimento do ex-presidente e herói da independência Samora Machel. No Monumento aos Heróis Moçambicanos, Dilma Rousseff prestou homenagem ao primeiro presidente do país.
Em seguida, reuniu-se com investidores brasileiros e participou de almoço oferecido pelo governo moçambicano. À tarde, foi recebida pelo presidente Armando Guebuza. De lá, a presidenta segue para Luanda, na Angola, onde encerra amanhã a visita à África.
Em Moçambique, o Brasil apoia iniciativas nas áreas de saúde, como a produção de antirretrovirais; educação e formação profissional, com destaque para a Universidade Aberta do Brasil, que atende atualmente a cerca de 600 alunos em diferentes regiões, e o intercâmbio de 400 estudantes moçambicanos em universidades brasileiras; agricultura, com o projeto Pró-Savana de desenvolvimento nas savanas tropicais, executado em conjunto com o Japão; e formação profissional. A cooperação brasileira naquele país deve absorver, entre 2010 e 2013, cerca de US$ 70 milhões.
Um dos objetivos da visita da presidenta a Moçambique é também ampliar as relações bilaterais e fortalecer o comércio entre os países. Nos últimos anos, os investimentos brasileiros em Moçambique cresceram de modo significativo na exploração mineral e nos setores de logística e energia. Se, entre janeiro e agosto de 2010, o comércio bilateral foi de US$ 25 milhões, no mesmo período de 2011, superou a marca dos US$ 60 milhões. Destaque para os setores de carnes, veículos, caldeiras, máquinas e tabaco.
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