A CPI do Ecad aprovou nesta terça-feira (18) a quebra de sigilo fiscal de 2001 a 2011, do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), da sua superintendente Glória Braga e do diretor financeiro, Mário Jorge Taborda. A decisão foi tomada pela CPI depois de inúmeras recusas por parte dos integrantes do ECAD em informar dados como o salário recebido pela superintendente e pelos diretores do órgão. “Esse foi nosso último recurso, pois não nos restou alternativas diante das diversas vezes que questionamos os integrantes do ECAD quanto ao valor recebido por eles como salário. Nossa intenção é dialogar diretamente com os autores que também tem o direito de saber quanto recebem aqueles que os representam”, enfatizou o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues. Além da quebra de sigilo, a Comissão aprovou requerimento para uma sessão secreta da CPI que será realizada em novembro. Nessa sessão serão ouvidos alguns dos depoentes envolvidos no caso do motorista de Bagé, Milton Coitinho. Entre eles, o Sr. Rafael Barbur Cortez. Rafael era funcionário da União Brasileira de Compositores (UBC) na época da fraude, e em seu depoimento na CPI, disse que estava sofrendo ameaças por telefone por estar colaborando com os trabalhos da CPI em Brasília e na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (20), ocorre mais uma oitiva de depoimentos da Comissão. Um dos depoentes será José Antônio Perdomo Corrêa, superintendente da União Brasileira de Compositores (UBC) que já foi indiciado por outras CPIs que investigaram o ECAD. Perdomo foi convocado para depor nesta quinta-feira, depois que não compareceu a reunião da CPI em 6 de outubro, quando foi convidado pela Comissão. No dia 27 de outubro, a CPI realiza sua última audiência pública nos estados, que será em Salvador. Para essa reunião estão previstas as participações dos cantores Carlinhos Brown, Latino e Durval Lelys.
Nenhum comentário:
Postar um comentário