A ideia é que a iniciativa reúna experiências e seja uma fonte de
referência para as nações que pretendem construir ou aprimorar suas políticas
de inclusão social
Por Débora
Spitzcovsky/Exame
O governo
brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS), oficializou sua participação na Iniciativa Mundial de Conhecimento e
Inovação para a Redução da Pobreza, ao lado do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (Pnud), Banco Mundial e Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), além de outros países parceiros, como China e África do Sul. A
ideia é que a iniciativa reúna experiências e seja uma fonte de referência para
as nações que pretendem construir ou aprimorar suas políticas de inclusão
social, com base nos cases dos países participantes do projeto.
O Brasil
aparece na iniciativa como modelo de desenvolvimento social, por conta dos
programas Bolsa Família e Plano Brasil sem Miséria, que segundo o governo
retiraram da extrema pobreza dezenas de milhões de pessoas. Já a China ganha
destaque por conta de um projeto bem-sucedido no setor de transporte público,
enquanto África do Sul divide sua experiência na área de atendimento em saúde
pública. Assinada nesta terça-feira (5) em Brasília, a Iniciativa Mundial de
Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza terá três etapas no Brasil.
A
primeira consiste em criar um repositório que reúna estudos já realizados por
Ipea, Banco Mundial e outras instituições a respeito das políticas nacionais de
desenvolvimento social. Em seguida, serão promovidas novas pesquisas para
analisar o que fez com que essas ações fossem exitosas e que inovações adotadas
têm potencial de expansão.
Por fim, a terceira etapa consiste em reunir ideias
de soluções para eventuais problemas que essas políticas tenham enfrentado durante
as fases de implantação e execução, tornando-se assim bons modelos de
replicação.
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