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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Com diminuição nos casos de zika e microcefalia, Ministério da Saúde declara fim do estado de emergência

O Ministério da Saúde suspendeu a situação de emergência para os casos de zika vírus, transmitidos pelo Aedes aegypti. Os casos com a doença caíram 95,3% nos primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período no ano passado. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que também é médico, destacou que as ações voltadas para o combate ao mosquito ajudaram na queda dos casos. Na opinião dele, o fim do estado de atenção não vai enfraquecer as políticas públicas.

Não significa que as outras ações não vão continuar tendo, isso é importante. Agora, é fundamental que a gente mantenha e, com qualquer mudança nessa tendência de baixar os índices na estatística, você tem que imediatamente retomar.

Para a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, a mudança deve causar impacto nas ações de enfrentamento ao vírus Zika. "Não está erradicado, diminuiu, mas não está erradicado, é difícil acreditar que quando você tira um estado de emergência você tenha condição de fazer as mesmas coisas que fazia antes. Como tem uma limitação de gastos, eu não sei se vai ter o mesmo recurso para esse combate", diz a parlamentar.

O Ministério da Saúde também apontou redução nos casos de microcefalia no Brasil, com total de novos registros se mantendo em 2% desde janeiro. Um projeto de lei do senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, prevê uma pensão mensal e vitalícia, no valor de um salário mínimo, para pessoas diagnosticadas com microcefalia. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais e aguarda análise na Comissão de Assuntos Econômicos.

Por Rebeca Ligabue, da Rádio Senado.

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