terça-feira, 30 de maio de 2017
sexta-feira, 26 de maio de 2017
LOTERIA | Mega-Sena acumulada sorteia R$ 40 milhões neste sábado
Valor do prêmio aplicado na Poupança da CAIXA pode render até R$ 200 mil mensais |
A Mega-Sena está acumulada e promete pagar, neste sábado (27), o prêmio de R$ 40 milhões do concurso 1.934. O sorteio será às 20h, em Santo Antônio de Jesus (BA), onde está estacionado o Caminhão da Sorte.
O prêmio pode render aproximadamente R$ 200 mil mensais ao apostador que aplicar o montante na Poupança da CAIXA. Com o valor, o sortudo pode optar por morar em uma fazenda de luxo, com duas casas, três represas, piscina, quadras de esportes, espelho d’água, entre outras regalias, e ainda sobram R$ 15 milhões para viver com muita mordomia.
A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país. Clientes com acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. Basta ter conta corrente na CAIXA e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteio, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.
Quina de São João:
As apostas para a Quina de São João 2017 já começaram. O concurso 4.412 tem previsão de pagar o prêmio de R$ 130 milhões para quem acertar os cinco números do sorteio especial. O sorteio será realizado no dia 24 de junho, às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte da CAIXA, que estará na festa de São João de Campina Grande (PB). As apostas podem ser feitas em qualquer lotérica do país até o dia do sorteio.
Apostas múltiplas e Bolão CAIXA:
A aposta múltipla (jogos com 7 a 15 números) aumenta a probabilidade de acerto, conforme tabela abaixo:
Os apostadores podem ainda somar forças com amigos e familiares e utilizar a opção Bolão CAIXA, na qual o valor da aposta é dividido pelo grupo, assim como o prêmio – em caso de acerto nas faixas de premiação. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar a sua parte do prêmio individualmente.
25/05/2017
Assessoria de Imprensa da CAIXA (61) 3206-9182 / 4487 / 4489 caixa.gov.br/agenciacaixadenoticias | @imprensacaixa | imprensa.loterias@caixa.gov.br |
quinta-feira, 25 de maio de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, terça-feira, dia 16 de maio de 2017.
Mercado
A Guiana Francesa já bateu o martelo, com o aval de Paris, claro. Está regulamentada a prática das conexões internacionais em Caiena, com dispensa de visto. Então quem tiver bilhete para a Europa, Caribe ou America poderá permanecer até 72 horas tranquilamente.
Oficial
Essa informação foi confirmada ontem à coluna pelo cônsul da França em Macapá, Alain Kraïs. É um grande avanço para o incremento do turismo regional, além de uma enorme vantagem aos turistas.
Romaria
Olha, quem já viajou de Macapá a Paris via São Paulo, por exemplo, sabe a amolação que é passar quase 24 horas entre escalas, conexões e o voo direto de 12 horas para atravessar o oceano Atlântico.
Economia
Para uma comparação prática, os dois voos diários que saem de Caiena levam 8 horas para chegar à capital da França, ao custo de 500 a 600 euros. Já os voos via Rio ou São Paulo custam mais que o dobro disso.
Abertura
Para fechar sobre essa grande novidade, a gente conclui que a Guiana Francesa quer de fato se abrir para o turismo. Quem comprar um pacote turístico para lá também não precisará mais do complicado visto.
Linhão
Clima
E o calor, reparou? Amigos, de uma hora para outra Macapá voltou a ser aquela ‘estufa’ que possibilita até fritar um ovo no asfalto da Av. FAB ao meio-dia. Para os mais antigos é sinal de que as chuvas começam a diminuir para a chegada do verão amazônico, que vai de julho a dezembro.
Publicação
Por falar nisso, a retomada das publicações da Revista Diário está na ordem do dia, como diria o ex deputado Vital Andrade. As reportagens sobre economia, turismo, comportamento e também o meio ambiente ganham aceitação dos leitores e um olhar generoso da crítica. Grande orgulho integrar o time.
Mobilidade
Titular da Setrap, Jorge Amanajás, confirma que além da Linha Verde, que ligará o Ramal do Km 9 até a Rodovia Norte Sul, haverá uma irmã chamada Linha Azul, um prolongamento da Av. das Nações (hoje Tupinambá) abrindo um leque de possibilidades para o Centro.
A Guiana Francesa já bateu o martelo, com o aval de Paris, claro. Está regulamentada a prática das conexões internacionais em Caiena, com dispensa de visto. Então quem tiver bilhete para a Europa, Caribe ou America poderá permanecer até 72 horas tranquilamente.
Oficial
Essa informação foi confirmada ontem à coluna pelo cônsul da França em Macapá, Alain Kraïs. É um grande avanço para o incremento do turismo regional, além de uma enorme vantagem aos turistas.
Romaria
Olha, quem já viajou de Macapá a Paris via São Paulo, por exemplo, sabe a amolação que é passar quase 24 horas entre escalas, conexões e o voo direto de 12 horas para atravessar o oceano Atlântico.
Economia
Para uma comparação prática, os dois voos diários que saem de Caiena levam 8 horas para chegar à capital da França, ao custo de 500 a 600 euros. Já os voos via Rio ou São Paulo custam mais que o dobro disso.
Abertura
Para fechar sobre essa grande novidade, a gente conclui que a Guiana Francesa quer de fato se abrir para o turismo. Quem comprar um pacote turístico para lá também não precisará mais do complicado visto.
Linhão
O Linhão do Tucuruí anda provocando uns apagões que estão amolando consumidores por aqui. Os cortes na transmissão teriam sido gerados por problemas na travessia da rede pela floresta amazônica. E olha que lá temos as maiores torres de transmissão do país. Alguma nota aí?
E o calor, reparou? Amigos, de uma hora para outra Macapá voltou a ser aquela ‘estufa’ que possibilita até fritar um ovo no asfalto da Av. FAB ao meio-dia. Para os mais antigos é sinal de que as chuvas começam a diminuir para a chegada do verão amazônico, que vai de julho a dezembro.
Publicação
Por falar nisso, a retomada das publicações da Revista Diário está na ordem do dia, como diria o ex deputado Vital Andrade. As reportagens sobre economia, turismo, comportamento e também o meio ambiente ganham aceitação dos leitores e um olhar generoso da crítica. Grande orgulho integrar o time.
Mobilidade
Titular da Setrap, Jorge Amanajás, confirma que além da Linha Verde, que ligará o Ramal do Km 9 até a Rodovia Norte Sul, haverá uma irmã chamada Linha Azul, um prolongamento da Av. das Nações (hoje Tupinambá) abrindo um leque de possibilidades para o Centro.
ENTREVISTA | “Cotidianamente a gente sente a presença do racismo”
Apesar de ainda jovem, o advogado amapaense Danilo Silva demonstra muita maturidade ao abordar com muito realismo aquilo que muita gente insiste em esconder no país: o racismo. Ele acaba de assumir a presidência da Comissão da Verdade Sobre a Escravidão Negra no Brasil, um colegiado que passa a fazer parte das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele foi entrevistado pelo jornalista Cleber Barbosa, durante o programa Conexão Brasília, pela rádio Diário FM, ocasião em que falou abertamente sobre o problema que ele mesmo diz já ter sentido. Na pele. Para o advogado, a primeira dificuldade é admitir que o preconceito racial ainda existe e precisa ser combatido, com muito diálogo e informação. Os principais trechos da conversa o Blog publica a seguir.
Cleber Barbosa
Da Redação
Diário do Amapá – O senhor acaba de ser nomeado para presidir a Comissão da Verdade Sobre a Escravidão Negra na OAB local, um grande desafio, não é?
Danilo Silva – Exatamente. Essa comissão é bem nova na OAB. No Conselho Federal ela tem apenas dois anos e aqui no Amapá ela está em fase de implementação, ainda. Ela já foi criada, fui nomeado presidente e agora estamos formando a comissão, a ser composta por vários advogados, por membros da sociedade civil e também do Judiciário e do Ministério Público que queiram contribuir com esse trabalho.
Diário – E como ela surgiu? Qual é o mote de sua atuação?
Danilo – Tal como foi a Comissão da Verdade, para investigar os crimes na Ditadura Militar, crimes de torturas, homicídios, essa Comissão da Verdade na OAB surgiu com o intuito de investigar quais crimes, quem cometeu esses crimes e onde foram cometidos esses crimes que possibilitaram a escravidão negra no Brasil.
Diário – Pelos dados que o senhor dispõe, dá pra dizer onde e quando surgiu a escravidão?
Danilo – Bom, a escravidão existe desde que o mundo é mundo, em vários continentes, com os hebreus, com os chineses, enfim. Já a escravidão negra iniciou com as grandes navegações, na época da corrida entre Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo chegou à África, ele viu que as pessoas tinham a pele escura e se espantou, pensando inicialmente que era por questões geográficas que as pessoas tinham pele negra. Levantou a teoria de que eram serem humanos primitivos e a partir daí iniciou-se o tráfico intercontinental de escravos, se espalhando pelo mudo. A escravidão negra foi a maior barbárie que já ocorreu na história da humanidade.
Diário – E, claro, acabou chegando ao Brasil com os portugueses, é isso?
Danilo – Não só com os portugueses, mas também com os espanhóis e todos os mercadores europeus de escravos, como holandeses, franceses. A África, em vinte anos, foi noventa por cento colonizada.
Diário – No Brasil coube à princesa Isabel abolir a escravidão, mesmo que muitas pessoas questionem o cenário em que isso se deu, não é?
Danilo – A princesa Isabel tinha apenas dezenove anos de idade quando assinou a Lei Áurea, num momento em que havia vários movimentos abolicionistas, numa pressão especialmente dos países que já haviam abolido a escravidão e estavam atrás de mercados consumidores. Vale ressaltar que esses movimentos abolicionistas internos não eram antirracistas, pois existiam muitos outros que eram.
Diário – Qual seu pensamento sobre a políticas de cotas para negros em vestibulares e também concursos públicos, pois há quem critique dizendo que a reserva de cotas já é algo discriminatório?
Danilo – Bom, como é de se esperar somos a favor, claro, pois entendemos ser uma política afirmativa, e afirmativa de direitos, pois se enquadra na Constituição como promoção da igualdade racial. O principal argumento de quem é contra, e que a gente escuta muito por aí, é dizer que aprovar as cotas é como se estivesse declarando publicamente que o negro é incapaz. Ora, essa teoria cai por terra a partir do momento que a gente pega os dados dos estudantes que ingressaram na universidade pública através da política de cotas. A taxa de evasão escolar é muito menor do que os alunos não cotistas. As notas são melhores, o esforço e a produção são maiores também, ou seja, a gente sabe que não existe diferença biológica entre um negro e um branco, não existe diferença intelectual. A grande fundamentação das cotas é a diferença de condições, pois a maioria afrodescendente é pobre e não tem as mesmas condições que a maioria eurodescendente, de pele clara e de classe média ou alta.
Diário – Há uma dívida histórica com a população afrodescendente.
Danilo – Gosto de citar sempre o exemplo do juiz federal William Douglas, chamado o mago dos concursos, que durante muito tempo foi contra [a política de cotas], mas que hoje é a favor. O que fez ele mudar de opinião? Ele é professor voluntário nesses cursinhos pré-vestibulares para pessoas carentes e viu que a maioria é negra. Ele publicou um artigo sobre isso, explicando as razões para ter mudado de opinião. Disse ter visto o esforço dessa população de acordar cedo, pegar ônibus, ir muitas vezes com fome só para estudar, enquanto que a filha dele que mora bem, uma boa estrutura, tem de tudo, possui muito mais condições de ascender na vida.
Diário – O senhor já tinha uma história de militância no movimento negro no Amapá?
Danilo – Não tinha não, apesar de ser simpatizante desde sempre, apesar de sofrer violência racial desde sempre, é uma coisa incomum que todo negro tem essa vontade, essa garra de lutar e mudar isso. A oportunidade que eu vi veio depois de me profissionalizar, me tornar advogado, enfim, cheguei à conclusão de que poderia contribuir para mudar esse cenário. É muito fácil a gente ficar em nossa zona de conforto, ficar em casa no sofá vendo os outros fazerem as coisas, enfim, poucas pessoas têm essa iniciativa de virar protagonista de mudanças. Então veio essa oportunidade com a Comissão dentro da OAB e ela tem um trabalho muito importante para ser feito pelo país, então o Amapá não poderia ficar de fora.
Diário – Que tipo de violência racial o senhor já foi vítima?
Danilo – Cotidianamente a gente sente a presença do racismo. Quando a gente entra num mercado, por exemplo, quando o segurança fica andando atrás de você; quando a gente entra numa loja e as pessoas não te tratam bem, a não ser quando você está em vestido. Nunca me esqueço quando uma vez em Castanhal, no Pará, quando caminhava numa tarde pelas ruas do comércio quando percebi que as pessoas iam fechando as portas das lojas; depois na faixa de pedestre via as pessoas levantando o vidro dos carros quando eu me aproximava, enfim, nesse dia eu me senti muito mal realmente.
Diário – O que precisa ser feito para se eliminar o racismo doutor?
Danilo – Bom, a gente precisa desconstruir o mito da democracia racial que existe no Brasil, que é de afirmar que negros e brancos convivem harmoniosamente, de que não existe racismo no país; e que o negro tem ascensão social igualmente ao branco; enfim, o que não é verdade.
Diário – Ou seja, primeiro é preciso admitir que o problema existe?
Danilo – É, no Brasil as pessoas querem admitir a inexistência do racismo e pior do que isso, não admitir que é preciso dialogar sobre isso, as instituições, as escolas, as famílias, enfim, acreditam veementemente que não precisam debater sobre isso. É uma realidade que a gente precisa mudar trazendo para a ordem do dia o debate sobre discriminação, racismo, políticas de cotas, pois o que falta para a maioria da população realmente é informação. O combate ao racismo e a promoção da igualdade racial hoje tem força de emenda constitucional no Brasil, pois foi aprovada nas duas casas do Congresso Nacional, em dois turnos e por maioria absoluta. É aí que entram as políticas afirmativas de direito que eu me referi no começo, cujo objetivo é incluir os negros em outras classes da pirâmide social.
Perfil…
Entrevistado. O advogado Danilo José Martins Silva tem 26 anos de idade, é amapaense nascido em Macapá. É casado com o biomédica Andréia Barbosa, com quem espera seu primeiro filho para março. É formado em Direito pela Faculdade Estácio de Macapá, especialista em Direito Previdenciário. Foi estagiário da Advocacia Geral da União, na Procuradoria da Fazenda e no Departamento Previdenciário; também estagiou no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no Juizado Especial Norte; é músico e compositor, tendo inclusive tocado na noite antes da formação acadêmica. Acaba de ser nomeado para presidir a Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, colegiado que está sendo implantado em todas as Seccionais da OAB.
Cleber Barbosa
Da Redação
Diário do Amapá – O senhor acaba de ser nomeado para presidir a Comissão da Verdade Sobre a Escravidão Negra na OAB local, um grande desafio, não é?
Danilo Silva – Exatamente. Essa comissão é bem nova na OAB. No Conselho Federal ela tem apenas dois anos e aqui no Amapá ela está em fase de implementação, ainda. Ela já foi criada, fui nomeado presidente e agora estamos formando a comissão, a ser composta por vários advogados, por membros da sociedade civil e também do Judiciário e do Ministério Público que queiram contribuir com esse trabalho.
Diário – E como ela surgiu? Qual é o mote de sua atuação?
Danilo – Tal como foi a Comissão da Verdade, para investigar os crimes na Ditadura Militar, crimes de torturas, homicídios, essa Comissão da Verdade na OAB surgiu com o intuito de investigar quais crimes, quem cometeu esses crimes e onde foram cometidos esses crimes que possibilitaram a escravidão negra no Brasil.
Diário – Pelos dados que o senhor dispõe, dá pra dizer onde e quando surgiu a escravidão?
Danilo – Bom, a escravidão existe desde que o mundo é mundo, em vários continentes, com os hebreus, com os chineses, enfim. Já a escravidão negra iniciou com as grandes navegações, na época da corrida entre Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo chegou à África, ele viu que as pessoas tinham a pele escura e se espantou, pensando inicialmente que era por questões geográficas que as pessoas tinham pele negra. Levantou a teoria de que eram serem humanos primitivos e a partir daí iniciou-se o tráfico intercontinental de escravos, se espalhando pelo mudo. A escravidão negra foi a maior barbárie que já ocorreu na história da humanidade.
Diário – E, claro, acabou chegando ao Brasil com os portugueses, é isso?
Danilo – Não só com os portugueses, mas também com os espanhóis e todos os mercadores europeus de escravos, como holandeses, franceses. A África, em vinte anos, foi noventa por cento colonizada.
Diário – No Brasil coube à princesa Isabel abolir a escravidão, mesmo que muitas pessoas questionem o cenário em que isso se deu, não é?
Danilo – A princesa Isabel tinha apenas dezenove anos de idade quando assinou a Lei Áurea, num momento em que havia vários movimentos abolicionistas, numa pressão especialmente dos países que já haviam abolido a escravidão e estavam atrás de mercados consumidores. Vale ressaltar que esses movimentos abolicionistas internos não eram antirracistas, pois existiam muitos outros que eram.
Diário – Qual seu pensamento sobre a políticas de cotas para negros em vestibulares e também concursos públicos, pois há quem critique dizendo que a reserva de cotas já é algo discriminatório?
Danilo – Bom, como é de se esperar somos a favor, claro, pois entendemos ser uma política afirmativa, e afirmativa de direitos, pois se enquadra na Constituição como promoção da igualdade racial. O principal argumento de quem é contra, e que a gente escuta muito por aí, é dizer que aprovar as cotas é como se estivesse declarando publicamente que o negro é incapaz. Ora, essa teoria cai por terra a partir do momento que a gente pega os dados dos estudantes que ingressaram na universidade pública através da política de cotas. A taxa de evasão escolar é muito menor do que os alunos não cotistas. As notas são melhores, o esforço e a produção são maiores também, ou seja, a gente sabe que não existe diferença biológica entre um negro e um branco, não existe diferença intelectual. A grande fundamentação das cotas é a diferença de condições, pois a maioria afrodescendente é pobre e não tem as mesmas condições que a maioria eurodescendente, de pele clara e de classe média ou alta.
Diário – Há uma dívida histórica com a população afrodescendente.
Danilo – Gosto de citar sempre o exemplo do juiz federal William Douglas, chamado o mago dos concursos, que durante muito tempo foi contra [a política de cotas], mas que hoje é a favor. O que fez ele mudar de opinião? Ele é professor voluntário nesses cursinhos pré-vestibulares para pessoas carentes e viu que a maioria é negra. Ele publicou um artigo sobre isso, explicando as razões para ter mudado de opinião. Disse ter visto o esforço dessa população de acordar cedo, pegar ônibus, ir muitas vezes com fome só para estudar, enquanto que a filha dele que mora bem, uma boa estrutura, tem de tudo, possui muito mais condições de ascender na vida.
Diário – O senhor já tinha uma história de militância no movimento negro no Amapá?
Danilo – Não tinha não, apesar de ser simpatizante desde sempre, apesar de sofrer violência racial desde sempre, é uma coisa incomum que todo negro tem essa vontade, essa garra de lutar e mudar isso. A oportunidade que eu vi veio depois de me profissionalizar, me tornar advogado, enfim, cheguei à conclusão de que poderia contribuir para mudar esse cenário. É muito fácil a gente ficar em nossa zona de conforto, ficar em casa no sofá vendo os outros fazerem as coisas, enfim, poucas pessoas têm essa iniciativa de virar protagonista de mudanças. Então veio essa oportunidade com a Comissão dentro da OAB e ela tem um trabalho muito importante para ser feito pelo país, então o Amapá não poderia ficar de fora.
Diário – Que tipo de violência racial o senhor já foi vítima?
Danilo – Cotidianamente a gente sente a presença do racismo. Quando a gente entra num mercado, por exemplo, quando o segurança fica andando atrás de você; quando a gente entra numa loja e as pessoas não te tratam bem, a não ser quando você está em vestido. Nunca me esqueço quando uma vez em Castanhal, no Pará, quando caminhava numa tarde pelas ruas do comércio quando percebi que as pessoas iam fechando as portas das lojas; depois na faixa de pedestre via as pessoas levantando o vidro dos carros quando eu me aproximava, enfim, nesse dia eu me senti muito mal realmente.
Diário – O que precisa ser feito para se eliminar o racismo doutor?
Danilo – Bom, a gente precisa desconstruir o mito da democracia racial que existe no Brasil, que é de afirmar que negros e brancos convivem harmoniosamente, de que não existe racismo no país; e que o negro tem ascensão social igualmente ao branco; enfim, o que não é verdade.
Diário – Ou seja, primeiro é preciso admitir que o problema existe?
Danilo – É, no Brasil as pessoas querem admitir a inexistência do racismo e pior do que isso, não admitir que é preciso dialogar sobre isso, as instituições, as escolas, as famílias, enfim, acreditam veementemente que não precisam debater sobre isso. É uma realidade que a gente precisa mudar trazendo para a ordem do dia o debate sobre discriminação, racismo, políticas de cotas, pois o que falta para a maioria da população realmente é informação. O combate ao racismo e a promoção da igualdade racial hoje tem força de emenda constitucional no Brasil, pois foi aprovada nas duas casas do Congresso Nacional, em dois turnos e por maioria absoluta. É aí que entram as políticas afirmativas de direito que eu me referi no começo, cujo objetivo é incluir os negros em outras classes da pirâmide social.
Perfil…
Entrevistado. O advogado Danilo José Martins Silva tem 26 anos de idade, é amapaense nascido em Macapá. É casado com o biomédica Andréia Barbosa, com quem espera seu primeiro filho para março. É formado em Direito pela Faculdade Estácio de Macapá, especialista em Direito Previdenciário. Foi estagiário da Advocacia Geral da União, na Procuradoria da Fazenda e no Departamento Previdenciário; também estagiou no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no Juizado Especial Norte; é músico e compositor, tendo inclusive tocado na noite antes da formação acadêmica. Acaba de ser nomeado para presidir a Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, colegiado que está sendo implantado em todas as Seccionais da OAB.
JUDICIÁRIO | Supremo Tribunal Federal garante sigilo estatístico do IBGE
A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu a liminar do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que mandava o IBGE fornecer dados para identificar 45 crianças residentes em Bauru (SP), as quais, segundo o Censo 2010, não tinham sido regularmente registradas nos cartórios de registro civil do município.
De acordo com a ministra, quebrar o sigilo estatístico do Instituto cria potencial lesivo à ordem pública, por abalar a confiança das pessoas que prestam as informações aos entrevistadores – o que compromete a fidelidade e veracidade das informações fornecidas.
A ministra ainda argumentou que apesar de ser um direito fundamental da criança e do adolescente ter acesso ao registro civil de nascimento, a proteção do sigilo estatístico também é indispensável às atividades desempenhadas pelo IBGE, cujos dados estatísticos subsidiam políticas públicas.
Também considerou a medida ineficaz, pois passados sete anos da realização do Censo 2010, as crianças possivelmente já teriam registro civil, uma vez que o documento é indispensável para a matrícula escolar e para o cadastro em programas sociais do governo.
Fonte: http://www.conjur.com. br/
De acordo com a ministra, quebrar o sigilo estatístico do Instituto cria potencial lesivo à ordem pública, por abalar a confiança das pessoas que prestam as informações aos entrevistadores – o que compromete a fidelidade e veracidade das informações fornecidas.
A ministra ainda argumentou que apesar de ser um direito fundamental da criança e do adolescente ter acesso ao registro civil de nascimento, a proteção do sigilo estatístico também é indispensável às atividades desempenhadas pelo IBGE, cujos dados estatísticos subsidiam políticas públicas.
Também considerou a medida ineficaz, pois passados sete anos da realização do Censo 2010, as crianças possivelmente já teriam registro civil, uma vez que o documento é indispensável para a matrícula escolar e para o cadastro em programas sociais do governo.
Fonte: http://www.conjur.com.
Notas da Coluna ARGUMENTOS, domingo e segunda-feira, 14 e 15 de maio de 2017.
Patrulha
A Rede Globo mantém firme vigilância na internet sobre sites que “disponibilizam” as transmissões de jogos que são exclusivos do pay-per-view, ou seja, pagos. Vira e mexe chegam notificações para tirar as partidas do ar, para desespero dos torcedores.
Alternativa
De fato, piratear conteúdo das emissoras comerciais implica em punições, mas em tempos de dificuldades na economia, bem que as emissoras de TV aberta poderiam dar mais opções ao combalido torcedor.
Valor
Depois da postagem do jornal Folha de São Paulo sobre a França cobrar R$ 1,5 mil para brasileiros atravessarem a ponte binacional, em Oiapoque, a coluna apurou que não é bem assim. Há ruído na informação.
Informações
Entidades locais, como o Sindicato das Empresas de Turismo e a própria Associação Comercial, foram ao escritório consular da França em Macapá, buscar mais informações. Saíram com esclarecimentos.
Na real
Falando à coluna, o cônsul Alain Kräs explicou que esse valor de R$ 1,5 mil é para um pacote de três meses. Para 30 dias o seguro dos automóveis é de 174 euros, cerca de R$ 400. “Mas vamos implantar para 15 dias”.
Cidadão
O combativo promotor de justiça Adilson Garcia teve a lixeira em frente à sua casa remexida por algum malandro. Ele sacou a vassoura e foi varrer a rua. Em uma rede social, deixou a seguinte mensagem: “Limpe a sua rua! Não espere só a prefeitura. Faça a sua parte!”. Mandou bem doutor!
Titular da Sesa, Gastão Calandrini, concluiu processo licitatório e já renovou estoque do medicamento hidroxicloroquina para portadores de lúpus, e do espiramicina, remédio indicado para grávidas com toxoplasmose, para tentar evitar a transmissão da doença para o filho. Em boa hora.
Rito
A hidroxicloroquina faz parte do Programa de Medicamentos Excepcionais e de Alto Custo do Ministério da Saúde, que atua exclusivamente com medicamentos de uso controlado. Os pacientes tratados passam por exames, consultas, confirmação da doença e verificação dos documentos pessoais.
Certames
A coluna apurou que o estado chegou a ficar com o estoque zerado dos medicamentos, em decorrência da inabilitação e/ou desclassificação das propostas de empresas nas últimas licitações para aquisição dos remédios, impossibilitando legalmente a compra.
sábado, 13 de maio de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Presidente da Infraero faz vistoria às obras do aeroporto e garante empenho para conclusão
É prioridade do Governo do Amapá garantir a conclusão das obras do novo Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre. Essa articulação constante trouxe um excelente retorno na tarde desta quinta-feira, 11, com a visita do presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Claret de Oliveira, em Macapá.
A visita às obras do aeroporto foi a primeira agenda do presidente da Infraero, com o governador Waldez Góes e o deputado federal Vinicius Gurgel, que atuou diretamente na visita de Claret ao Amapá. “É uma determinação do presidente Michel Temer e do ministro dos Transportes, Maurício Quintela, que a gente entregue essa obra em 2018”, garantiu o presidente da Infraero.
O desdobramento da agenda ocorreu no Palácio do Setentrião, sede do governo amapaense, com as tratativas sobre a urbanização das vias que passarão no entorno das áreas da Infraero; com a construção da linha azul, que vai interligar as Zonas Norte e Zona Sul da capital, com acesso pelo aeroporto. Além de melhorar a mobilidade urbana da cidade, vai garantir maior segurança à área da Infraero, que sofre com constantes invasões.
A ampliação de novas linhas aéreas para Macapá e voos internacionais para Caiena, na Guiana Francesa, também foram tratados junto ao presidente Claret. O governo trabalha integrado com a bancada federal, representada pelo deputado Vinicius Gurgel, na articulação para atrair novos voos.
“Hoje temos sete voos diários, o ideal que tivéssemos pelo menos dez, para atender nossa demanda. Esse contato do presidente da Infraero com as empresas aéreas será fundamental para darmos este retorno positivo para população”, destacou Gurgel.
O governador Waldez Góes ressaltou que o Estado está disposto a oferecer atrativos baseados na redução dos impostos. Hoje, o ICMS gira em torno de 12% para gasolina e querosene na aviação, e 4% sobre o transporte de cargas.
“A entrega aeroporto é fundamental para infraestrutura, desenvolvimento econômico e social do Amapá, e a vinda do presidente da Infraero é uma demonstração clara do interesse de concluir esta obra. Por isso, temos trabalhado arduamente nessas tratativas. Precisamos, além da entrega, garantir aos mais de 800 mil habitantes que tenham mais opções de voos, e claro, preços mais atrativos”, disse Waldez Góes.
Comitiva
Na comitiva também estavam a deputada estadual Luciana Gurgel; a superintendente do aeroporto, Keyla Paula de Moraese; o superintende Regional da Infraero, Paulo Roberto; e técnicos do governo.
Novo aeroporto
Já foram executados 45% da obra total do aeroporto. O complexo contará com 27 mil metros quadrados, quatro vezes maior do que o atual terminal de passageiros, com um sistema viário de acesso, novo pátio e terminal, além de algumas edificações complementares. Também serão construídos no local três pontes de embarques, através de conectores, 11 elevadores, dois níveis de escada rolante e mais de 700 vagas para estacionamento de veículos. A capacidade será de 4,5 milhões de passageiros anualmente.
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, sexta-feira, dia 12 de maio de 2017.
História
Um evento relativamente simples, mas de enorme significado para a história do desenvolvimento do Amapá. É o que podemos dizer a respeito da reunião de ontem em Macapá do Conselho de Administração da Suframa, colegiado da Zona Franca de Manaus.
Indústria
Foi ontem, no Palácio do Setentrião, marcando ainda a entrada oficial dos dois primeiros empreendimentos na novíssima Zona Franca Verde: uma indústria de sorvetes e outra de ração animal. Instalação em curso.
Grandeza
Outra marca importante da cerimônia de ontem foi ver como se pode demonstrar maturidade política ao reconhecer o esforço de cada liderança em prol de um objetivo comum, um ganho do estado, da sociedade.
Quadros
Muitos nomes citados, por suas ideias, suas gestões, articulações e agilidade para fazer. Ou salvar. Aí vai desde Janary, Barcellos, Capiberibe, Sarney e os mais novos agentes políticos, como Waldez e Clécio.
Figura
Já o ministro Marcos Cardoso, principal liderança federal no evento, roubou a cena pela simpatia e carisma. Fala fácil e cisca pra dentro, como se diz por aqui. Ele é do PRB e reuniu lideranças da legenda, lá.
Setentrião
Aspecto da reunião da Suframa, ontem, em Macapá, quando o governador assinou documento de doação de uma área para a construção de uma sede da entidade em Macapá, e também apresentou projeto de lei versando sobre incentivos fiscais para a Zona Franca Verde do Amapá.
O presidente da Associação Comercial e Industrial do Amapá, Altair Pereira, é um visionário. O motivo para tal afirmação foi saber ontem que saiu de seu computador o projeto formatado para Macapá abrigar um Festival do Equinócio, em setembro. Ideia é congregar de tudo e não apenas Carnaval.
Despojado
A coluna entrevistou Altair Pereira, ontem, quando tomamos conhecimento pormenorizado do projeto, que muita gente pensa ter sido formatado apenas como alternativa para o desfile das escolas de samba em outra época, menos chuvosa. “O projeto é de domínio público”, diz o empresário, ao repassar cópia.
Grandeza
Olha, o tempo dirá que o homem tem razão. Altair Pereira, de tradicional família empreendedora local, é meio avesso a aparições midiáticas e não autorizou o colunista a fazer tal registro. O fazemos por justiça. Agora é reunir essas ideias, aperfeiçoá-las e colocar em prática o evento.
Com diminuição nos casos de zika e microcefalia, Ministério da Saúde declara fim do estado de emergência
O Ministério da Saúde suspendeu a situação de emergência para os casos de zika vírus, transmitidos pelo Aedes aegypti. Os casos com a doença caíram 95,3% nos primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período no ano passado. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que também é médico, destacou que as ações voltadas para o combate ao mosquito ajudaram na queda dos casos. Na opinião dele, o fim do estado de atenção não vai enfraquecer as políticas públicas.
Não significa que as outras ações não vão continuar tendo, isso é importante. Agora, é fundamental que a gente mantenha e, com qualquer mudança nessa tendência de baixar os índices na estatística, você tem que imediatamente retomar.
Para a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, a mudança deve causar impacto nas ações de enfrentamento ao vírus Zika. "Não está erradicado, diminuiu, mas não está erradicado, é difícil acreditar que quando você tira um estado de emergência você tenha condição de fazer as mesmas coisas que fazia antes. Como tem uma limitação de gastos, eu não sei se vai ter o mesmo recurso para esse combate", diz a parlamentar.
O Ministério da Saúde também apontou redução nos casos de microcefalia no Brasil, com total de novos registros se mantendo em 2% desde janeiro. Um projeto de lei do senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, prevê uma pensão mensal e vitalícia, no valor de um salário mínimo, para pessoas diagnosticadas com microcefalia. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais e aguarda análise na Comissão de Assuntos Econômicos.
Por Rebeca Ligabue, da Rádio Senado.
Não significa que as outras ações não vão continuar tendo, isso é importante. Agora, é fundamental que a gente mantenha e, com qualquer mudança nessa tendência de baixar os índices na estatística, você tem que imediatamente retomar.
Para a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, a mudança deve causar impacto nas ações de enfrentamento ao vírus Zika. "Não está erradicado, diminuiu, mas não está erradicado, é difícil acreditar que quando você tira um estado de emergência você tenha condição de fazer as mesmas coisas que fazia antes. Como tem uma limitação de gastos, eu não sei se vai ter o mesmo recurso para esse combate", diz a parlamentar.
O Ministério da Saúde também apontou redução nos casos de microcefalia no Brasil, com total de novos registros se mantendo em 2% desde janeiro. Um projeto de lei do senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, prevê uma pensão mensal e vitalícia, no valor de um salário mínimo, para pessoas diagnosticadas com microcefalia. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais e aguarda análise na Comissão de Assuntos Econômicos.
Por Rebeca Ligabue, da Rádio Senado.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, quarta-feira, dia 10 de maio de 2017.
De olho
Juiz federal João Bosco Costa Soares está agindo forte para apurar irregularidades no processo de concessões de apartamentos da primeira fase do conjunto Macapaba. Enquanto isso, sua equipe segue o rito para desembaraçar a segunda fase do habitacional.
Perfis
O cerne da questão são as inconsistências em relação aos dados dos beneficiários cadastrados no programa de benefícios do governo federal. Tem que moralizar, mesmo, afinal estamos passando o país a limpo.
Suspeição
Alguns jornais à época da inauguração do Macapaba publicaram manchetes e imagens onde carros de luxo foram fotografados pernoitando nos apartamentos que seriam “habitação de interesse social”.
Construção
Por falar em carros de luxo, novamente Macapá registra o surgimento de uma invasão, desta vez na zona oeste, no bairro Goiabal. Os carros, curiosamente, são vistos desembarcando material, com frequência.
Prática
Gente, longe de polemizar, sabemos que há um déficit habitacional no Amapá, com muita gente precisando de um pedaço de chão. Mas a ação de especuladores já foi há muito tempo comprovada. Tem que endurecer.
Consumidor
Procon criará guichê de atendimento exclusivo para clientes da CEA. A intenção é solucionar a demanda de reclamações decorrentes do reajuste tarifário e instalação de novos contadores. Também poderiam observar o porquê de não aceitarem pagamento com cartões de débito/crédito.
Olha uma boa notícia. Governo do Amapá entrega nesta quarta-feira, dia 9, cheques para empreendedores individuais que irão comercializar produtos no Festival da Castanha, que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de maio, no distrito do Maracá, em Mazagão, distante 130 quilômetros de Macapá.
Produção
Técnicos da Embrapa, extratores da APA da Fazendinha e gestores da empresa 100% Amazônia, sediada em Belém, reúnem-se hoje, por lá, para elaboração de um plano de trabalho que inclui as condições para iniciar parceria comercial entre a empresa 100% Amazônia e a comunidade da Fazendinha.
Na conta
Depositado na conta da Prefeitura de Macapá o valor de R$ 625 mil para a construção de passarelas em madeira para áreas de ressaca. O recurso é emenda parlamentar do deputado Cabuçu (PMDB), sob ordem bancária. O pagamento é 50% do valor de R$ 1,25 milhão destinado à capital.
Estado reúne com Comissão Especial para tratar do processo de transposição de servidores
Para o vice-governador, Papaléo Paes, não se trata apenas de prestação de contas de números de servidores transpostos, mas também da grande evolução que houve nesses processos.
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, terça-feira, dia 09 de maio de 2017.
Turista
Leitor da coluna envia mensagem diretamente do Paraná pra dizer que pretende conhecer o Amapá no próximo mês de outubro. Aí pergunta: “Até lá existem atoleiros na BR 156?”. Respondi, por email, que nessa época lama com certeza não, mas poeira, sim…
Caos
Aliás, sobre a velha estrada, a coluna também recebeu imagens em vídeo feitas por usuários da BR 156, sejam motoristas ou passageiros de ônibus. Amigo, passam as maiores agruras nessa via, a mais importante do estado.
Vídeo
Devido à riqueza dessas imagens, decidimos editar e produzir uma reportagem especial para nosso canal no YouTube. Passe lá, então, hoje à noite, quando atualizaremos a página. Digite youtube.com/clebermacapa
Era hora
Mais um capítulo na novela da disputa judicial pelo direito de embarcar os estoques de manganês da Serra do Navio. Depois de seguidas derrotas na Justiça, a Ecometals teve licença precária revogada pelo Imap.
Esperança
O grupo de investidores da Coreia e dos EUA que quer reativar a Icomi, saneia os passivos. Já provaram no STF e STJ a propriedade do minério, o registro das glebas e nulidade do contrato de joint venture.
Carrões
Exemplares raros de carros ‘clássicos’ já despertam a atenção da mídia por conta da grande aceitação que o Clube do Carro Antigo do Amapá tem perante a sociedade local. São histórias de vida que cada veículo desse tem pra contar. Classe inclusive organiza um encontro nacional aqui.
Município de Pedra Branca do Amapari acompanha, com grande expectativa, desenrolar da recuperação judicial da Zamin Ferrous. É que um de seus investidores assumiu honrar compromissos com fornecedores e trabalhadores, mas para isso diz que reativará produção.
Caso
Especialmente a rede hoteleira que Pedra Branca ganhou com a prosperidade da indústria, hoje vive verdadeiro marasmo ante a baixa ou nenhuma ocupação. Isso ocorreu depois do desabamento do porto de embarque de minérios e a consequente paralisação das operações da Zamin e empreiteiras. E desemprego.
Uma luz
Veio em boa hora, portanto, a notícia da realização do Circuito de Corrida ‘Brilho de Fogo’, que deve aquecer a economia de Pedra Branca e Serra do Navio, municípios já confirmados para receber essas provas de rua. Três hotéis já fechados pelos organizadores para abrigar atletas.
terça-feira, 9 de maio de 2017
Deputado Cabuçu Borges anuncia liberação de recursos federais para passarelas
Está nos cofres da Prefeitura de Macapá R$ 625.000 mil para a construção de passarelas em madeira para áreas de ressaca. O recurso é emenda parlamentar do deputado Cabuçu, sob a ordem bancária 2017OB800010.
O pagamento é 50% do valor de R$ 1.250.000,00 destinados à capital. O bairro Congós terá várias áreas contempladas, são as passarelas: Marapanim, Pompeu Cardoso, Raimundo Caxias, Terra, João Guerra, Arthur Roque, Alberto Lima, Lua, Guajarina Duarte Mendes, Luiz Alves Cunha, Bom Sossego, José Moacir Banha, Nilo Almeida, Evandro Carneiro de Melo e Sol, que ao todo somam mais de 4.500m de uma estrutura nova que atenderá os moradores.
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, domingo, dia 07 de maio de 2017.
Segurança
O Batalhão de Trânsito da PM nem esperou abertura oficial da programação ‘Maio Amarelo’ e intensificou o trabalho educativo desde o começo da semana. Nas ruas e avenidas da cidade, policiais abordam os motoristas e alertam sobre a segurança no trânsito.
Fantasia
A famosa frase “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, de Antoine Lavoisier, foi adaptada na TV para “nada se cria, tudo se copia”. É o que se conclui com a ‘reciclagem’ de ideias.
De volta
Ontem, por exemplo, o global Luciano Huck reeditou o programa “Quem quer ser um milionário”, que marcou época no Brasil no SBT, comandado por Silvio Santos, com o nome de “Show do Milhão”.
Atração
Mas foi uma boa estreia, com o apresentador paulista emprestando todo o seu carisma e simpatia à atração. A nota ruim foram os erros bobos de alguns participantes, que logo devem virar memes na web.
Enlatado
Aliás, a Globo e outras emissoras investem milhões para comprar os formatos de empresas internacionais, especialmente a holandesa Endemol, que há 17 anos mantém no ar o mundial Big Brother no Brasil.
Interior
O município de Pedra Branca do Amapari será o primeiro a receber o Circuito de Corrida Brilho de Fogo, que reúne esporte, turismo e aventura. Será no dia 11 de junho a realização de uma prova de rua de 4,5 quilômetros, incluindo o transporte de 250 corredores para lá, com pernoite e passeios.
Uma coisa quase passou despercebida no Fórum dos Governadores da Amazônia nessa semana. Foi o anúncio feito pelo ministro do turismo, Marx Beltrão, de uma campanha publicitária oficial para divulgar e promover o turismo na Amazônia Legal. Promoção e marketing sempre valem a pena.
Campanha
Tendo como slogan “Descubra uma nova Amazônia”, a campanha tem como objetivo gerar identificação apresentando a multiplicidade da região por meio de experiências turísticas nos segmentos de natureza, ecoturismo e aventura, bem como apresentar as manifestações culturais e a rica gastronomia da região.
Vocação
A campanha começará a ser veiculada dia 9 de maio e terá como praças prioritárias Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Dados oficiais dizem que 15,7% dos turistas estrangeiros que vieram ao Brasil em 2015, a lazer, tiveram a natureza como motivação.
ENTREVISTA | “É preciso fazer uma força tarefa pelo Amapá, unir a bancada, desmanchar os palanques”
Representante da iniciativa privada, mais precisamente das indústrias da construção civil, Glauco Cei decidiu falar a respeito de como o setor privado está fazendo a sua parte para o enfrentamento da crise econômica e institucional que se abateu sobre o país. Ele preside desde o ano passado o Sindicato que congrega os empresários da construção, o SINDUSCOM, além disso foi por alguns anos um dos responsáveis pela manutenção da BR 156, a Macapá/Oiapoque, via que teve o tráfego interrompido este ano novamente este ano, devido ao rompimento de uma galeria de drenagem. Nessa entrevista, ele dá mais detalhes sobre o que aconteceu na estrada e também projeta ações futuras para que seja concluída uma das mais antigas rodovias federais em construção no Brasil e que é a principal do Amapá.
Ramon Palhares
Diário do Amapá
Diário do Amapá – O setor que mais sofre com a atual crise é o Setor da Construção Civil. Qual a atual situação hoje da construção civil no Amapá?
Glauco Cei – Ouve na iniciativa privada e no serviço público, uma diminuição no investimento. A uma restrição de financiamento até pra casa própria agora, os juros aumentaram bastante e o cidadão está com mais cuidado na compra do imóvel e com isso gerou toda essa crise. A Construção Civil todo tempo foi responsável por 75% da mão de obra de baixa renda com isso criou todo esse problema, inclusive com o aumento da violência em Macapá.
Diário – Aqui no estado foi um período de muitas demissões?
Glauco – Agravado com a parada da Zamin, todo o atropelo que foi essa confusão da mineradora, havia muitos serviços da construção civil que absorvia lá com o fato da manutenção da rodovia não ter sido feita, e as outras mineradores que sem caixa pararam também, como a Unagem, foi uma crise de setor agravada ainda pela própria crise financeira do Estado.
Diário – Qual a perspectiva de melhorar? Presença de ministros ajuda?
Glauco – O estado do Amapá, como enfatizou o último ministro a nos visitar, precisa de muitos investimentos, só que pra isso precisa de dinheiro e é o que nós não temos. Não temos uma indústria forte, não se preocupou tanto num parque industrial nesse período que o que ainda faz à maior circulação de dinheiro numa determinada área, a crise no Amapá ela é muito agravada. Para se ter uma idéia. Para cada um real que é colocado no estado do Amapá, 75 centavos voltam por que precisamos comprar insumo, até nossa farinha tem que comprar de fora, ou seja a cada real, 75% sai.
Diário – O que precisa ser feito para mudar essa situação e tornar o Amapá uma potencialidade?
Glauco – As coisas aqui acontecem na marra, o Linhão [do Tucuruí] veio porque o Brasil precisa de energia, esse linhão estava pra vir há 25 anos, essa que é a realidade, então é preciso fazer uma força tarefa, unir a bancada, desmanchar os palanques porque o Amapá precisa crescer, o Amapá não pode crescer por alguém descobriu o petróleo ali e outra coisa, existem outros estados pleiteando as benesses disso, podemos ficar com os royalties, mas vai ser a menor parte então é necessário criar um conjunto de pessoas de setores, de segmentos quer seja na iniciativa privada, quer na governamental e política, para subsidiar. Os parlamentares precisam ser mais humildes e procurar os setores também, para que a gente possa municiá-los e juntos buscarmos um caminho pro desenvolvimento. O Petróleo está aí, se a gente não cuidar, outros estados vão fazer pressão política e vai haver um maior investimento lá e novamente vamos ficar aguardando.
Diário – Situação se arrastando a muito tempo. Falando como engenheiro responsável por alguns anos pela manutenção da BR-156, como está esse trabalho?
Glauco – Ao longo desses anos todos a BR vem sendo construída há 30 anos, quando eu cheguei aqui o asfalto ia até Porto Grande, hoje você já chega até Calçoene e 50 quilômetros do Oiapoque pra cá. Eu não estou atualmente atuando mais como reesponsável por esse trabalho. Esse trecho especificamente do Oiapoque é um trecho muito difícil porque existem três ou quatro baixões e com essa mudança climática que aconteceu não só no Amapá, mas no mundo inteiro, agravou bastante. Entendemos que a comunidade e nós também queremos isso a conclusão da estrada que já dura 37 anos nessa espera. Esse último trecho é bastante complexo em termos de técnica em construção, faltam cerca de 110 quilômetros para ser concluído. Cerca de oito anos atrás houve licitação de empresas, mas elas reincidiram contrato quando viram que a coisa não iria proliferar. É preciso ser feito um estudo muito forte, afinal são três a quatro baixões e quando chega nesse período das marés altas e a água que escorre dos rios também, temos do lado oeste o maciço do Tumucumaque e a água acaba ficando acumulada nesses baixões, com isso a água sobe, passa pra cima da pista ao longo desse tempo também aumentou o fluxo de carros para aquela região e com isso agrava o problema. Como em 2015, quando os equipamentos estavam na área, foi no momento daquele rompimento e em menos de 24 horas foi feito uma passagem e o tráfego voltou a fruir. Atoleiro com certeza tem de novo, está difícil? Sim, mas pelo menos está passando.
Diário – Existe um contrato de manutenção permanente dessa rodovia?
Glauco – O nosso contrato era com o Governo do Estado, mas era um serviço delegado pelo Dnit ao estado do Estado do Amapá, a fonte financeira é o Dnit.
Diário – O que aconteceu este ano novamente, com o rompimento de um novo trecho da estrada. Foram casos iguais?
Glauco – Foi uma coincidência de um repiquete de água, devido ser um baixão, a água acumulou, tinha um bueiro e então a água passou por cima da rodovia e quando a maré baixou depois de um pico de 4,1 metros de altura e quando aquela água represada vai baixando naquela região ela vai fluindo no sentido de desaguar no oceano e como o volume era muito grande e a pressão exercida na boca do bueiro foi grande e ela acabou cavitando, ou seja, ela cavou pela lateral do bueiro e ela rompeu.
Diário – Há tratativas no sentido de se buscar uma solução para que isso não ocorra de novo?
Glauco – Olha, existe hoje muita vontade de resolver de vez esse problema, com a conclusão da obra. O DNIT, o Governo do Estado e provavelmente até o Exército Brasileiro deve entrar na mobilização, em várias frentes de trabalho para terminar a obra e finalmente virar essa página.
Diário – Obrigado por sua entrevista.
Glauco – Eu que agradeço a oportunidade e vamos em frente, trabalhar para vencer a crise.
Perfil…
Entrevistado. O atual presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amapá (Sinduscom) é o empresário Glauco Cei. Seu mandato à frente desta entidade iniciou no dia 30 de abril de 2014. É oficial da Reserva do Exército Brasileiro, onde atuou por muitos anos nos postos de 2º tenente e depois de 1º tenente de Infantaria. Ele também possui formação civil como engenheiro, tendo fundado, em 1986 em Macapá, a Etecon Construtora para atuar na construção civil com projetos e obras de engenharia. Ele também é presidente da Sociedade Amigos da Marinha, a SOAMAR no estado do Amapá. Possui vasta experiência no campo da abertura e construção de estradas no Amapá, tendo, inclusive sido um dos pioneiros na abertura da BR 156.
OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, sábado, dia 06 de maio de 2017.
Prova
Olha que bela iniciativa. Trata-se da I Corrida Brilho de Fogo, que reunirá até 250 atletas de municípios como Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio. Será no dia 11 de junho e promete movimentar o interior do Estado, aliando esporte, turismo e aventura.
Saúde
Essa modalidade de esporte, praticado pelas ruas, já são a segunda mais praticada no Brasil hoje, perdendo apenas para o futebol. As pessoas estão, de fato, se cuidando muito mais, afinal tem o clichê ‘esporte é vida’.
Apoio
Ainda sobre a corrida no interior, os organizadores estão preparando toda a logística para garantir aos competidores pacotes de transporte e estadia no fim de semana das provas. Turismo interno agradece, claro.
Trânsito
Terá início na próxima terça-feira, 9, a programação da campanha Maio Amarelo. O objetivo é promover a conscientização no trânsito por meio de diversas ações educativas desenvolvidas pelo Detran e parceiros.
Prevenção
A cerimônia de abertura acontece às 9h no auditório do Instituto Federal do Amapá (Ifap) campus Santana, com a palestra “Minhas escolhas fazem a diferença no trânsito”, ministrada por Aldo Balieiro, da PRF.
Turismo
Colega do Diário, Heraldo Almeida, quando visitava a velha Base Aérea de Amapá, que funcionou como ponto de apoio às Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial e que ainda hoje inspira os turistas em conhecer o lugar. Domingo, no caderno de Turismo deste periódico.
O Brasil perdeu posição em exploração de minério de ferro no mundo, segundo pesquisa. O país caiu de terceiro para quarto lugar como principal destino de investimentos em exploração mineral de minério de ferro. Em primeiro, segundo e terceiro lugares estão Austrália, China e Índia.
Números
O resultado do estudo da divisão de Inteligência de Mercado da S&P Global foi divulgado ontem. Os orçamentos em exploração de minério de ferro caíram em 2016, mas os preços do minério de ferro mostraram recuperação depois de queda histórica em 2015. Foram 131 companhias investindo US$ 454 milhões.
Maiores
Segundo o estudo, as três maiores exploradoras continuam a ser a BHP Billiton com US$ 92 milhões; a Fortescue Metals e a Rio Tinto com US$ 36 milhões e US$ 29,5 milhões respectivamente. O site Notícias de Mineração, que distribuiu o estudo, nem viu citação à Vale.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Corregedores eleitorais debatem os orçamentos dos TRE's nos estados
A vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), desembargadora Sueli Pini, participou no período de 27 a 28 de abril, em Vitória (ES), do 39º Encontro do Colégio de Corregedores Eleitorais do Brasil.
O evento reuniu corregedores eleitorais e representantes das corregedorias de todo o país, além de contar com a presença de autoridades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o corregedor-geral da Justiça, ministro Herman Benjamin, presidente de honra do Colégio.
Dentro da programação ocorreram palestras sobre a situação orçamentária da Justiça Eleitoral, a aplicação subsidiária do novo Código de Processo Civil no direito eleitoral e a reforma política. Os representantes das corregedorias eleitorais também debateram aspectos gerais sobre o PJ-e (processo judicial eletrônico), redistribuição do eleitorado, atualização do Portal Transparência e o sistema Pardal, utilizado como ferramenta para denúncia de irregularidades nas campanhas eleitorais.
A servidora da Coordenadoria da Corregedoria do TRE-AP, Nazaré Coelho, participou do encontro e considerou um momento de salutar importância, onde se puderam trocar experiências com os representantes dos outros regionais, principalmente relacionado às atividades positivas desenvolvidas por estes.
No encontro, a corregedora do TRE-AP obteve informações sobre um sistema que proporciona visualizar de forma mais detalhada e abrangente o desempenho das Zonas Eleitorais. O software foi desenvolvido pelo chefe da seção de direitos políticos do TRE de Rondônia, analista judiciário Alexandre Gonçalves Oliveira.
O sistema tem a finalidade de acompanhar em tempo real a desenvoltura cartorária da Justiça Eleitoral. Os parâmetros utilizados para análise do desempenho e obtenção do ranking classificatório das Zonas Eleitorais são: a quantidade de documentos pendentes de recebimento no sistema (soma dos dias/número de documentos); processos parados há mais de 30 dias; decisões registradas com mais de três dias, contados da data da sentença; taxa de congestionamento de processos; percentual de documentos tramitando.
A desembargadora enfatizou a importância desse mecanismo para as Zonas Eleitorais do TRE-AP. “O acompanhamento da taxa de congestionamento abrange toda a funcionalidade do TRE, mostrando uma visão da atuação de cada Zona Eleitoral, ajudando o servidor a detectar falhas para que sejam corrigidas no momento que elas surgirem, além de manter as secretarias todas atualizadas”, destacou.
Todas as propostas de melhoria e fortalecimento da Justiça Eleitoral apresentadas pelos corregedores e seus assessores foram compiladas e entregues ao Colégio de Corregedores, onde será elaborado a Carta de Vitória, contendo todos os frutos das reuniões e debates.
O evento reuniu corregedores eleitorais e representantes das corregedorias de todo o país, além de contar com a presença de autoridades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o corregedor-geral da Justiça, ministro Herman Benjamin, presidente de honra do Colégio.
Dentro da programação ocorreram palestras sobre a situação orçamentária da Justiça Eleitoral, a aplicação subsidiária do novo Código de Processo Civil no direito eleitoral e a reforma política. Os representantes das corregedorias eleitorais também debateram aspectos gerais sobre o PJ-e (processo judicial eletrônico), redistribuição do eleitorado, atualização do Portal Transparência e o sistema Pardal, utilizado como ferramenta para denúncia de irregularidades nas campanhas eleitorais.
A servidora da Coordenadoria da Corregedoria do TRE-AP, Nazaré Coelho, participou do encontro e considerou um momento de salutar importância, onde se puderam trocar experiências com os representantes dos outros regionais, principalmente relacionado às atividades positivas desenvolvidas por estes.
No encontro, a corregedora do TRE-AP obteve informações sobre um sistema que proporciona visualizar de forma mais detalhada e abrangente o desempenho das Zonas Eleitorais. O software foi desenvolvido pelo chefe da seção de direitos políticos do TRE de Rondônia, analista judiciário Alexandre Gonçalves Oliveira.
O sistema tem a finalidade de acompanhar em tempo real a desenvoltura cartorária da Justiça Eleitoral. Os parâmetros utilizados para análise do desempenho e obtenção do ranking classificatório das Zonas Eleitorais são: a quantidade de documentos pendentes de recebimento no sistema (soma dos dias/número de documentos); processos parados há mais de 30 dias; decisões registradas com mais de três dias, contados da data da sentença; taxa de congestionamento de processos; percentual de documentos tramitando.
A desembargadora enfatizou a importância desse mecanismo para as Zonas Eleitorais do TRE-AP. “O acompanhamento da taxa de congestionamento abrange toda a funcionalidade do TRE, mostrando uma visão da atuação de cada Zona Eleitoral, ajudando o servidor a detectar falhas para que sejam corrigidas no momento que elas surgirem, além de manter as secretarias todas atualizadas”, destacou.
Todas as propostas de melhoria e fortalecimento da Justiça Eleitoral apresentadas pelos corregedores e seus assessores foram compiladas e entregues ao Colégio de Corregedores, onde será elaborado a Carta de Vitória, contendo todos os frutos das reuniões e debates.
Secretários da Amazônia Legal definem estruturas de Comunicação Pública Governamental
Abrir novas vertentes para a Comunicação Pública Governamental é o desafio estabelecido pelos secretários estaduais do setor dos estados amazônicos. Eles se reuniram nesta quinta-feira, 4, primeiro dia do 14º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que segue até esta sexta-feira, 5, em Porto Velho, sede central do Executivo rondoniense.
Representando Amapá, Rondônia, Amazonas, Acre, Roraima, Maranhão, Pará, Tocantins e Matogrosso, eles retomaram os debates sobre comunicação institucional que foram iniciados em Macapá, em janeiro, durante a 13ª edição do evento.
O secretário de Comunicação do Estado do Amapá, Gilberto Ubaiara, lembrou que a comunicação pública já tem importantes fóruns de discussão no Brasil, no entanto, a união dos estados da Amazônia Legal quer ir mais além.
“Queremos avançar nas questões da comunicação pública governamental mais voltada para a gestão. Um grande desafio para os governos na aplicação das políticas públicas é que os gestores que têm que enfrentar legislações complexas e gerenciar com economicidade de seus recursos, principalmente no que tange a aquisição de produtos e serviços”, analisou Ubaiara.
No encontro, os secretários também debateram a comunicação pública como ferramenta com mais funções que apenas a própria divulgação. “A comunicação tem que assumir um papel central na governança, para planejar projetos e ações que formem um canal direto de interação com o cidadão”, ponderou o secretário de comunicação do Pará, Daniel Nardin.
Na reunião também foram definidas as diretrizes para o Fórum Permanente de Comunicação Pública da Amazônia Legal, que deverá ser aprovado e oficializado pelos governadores da região, no encontro desta sexta-feira.
Durante reinauguração de Canil, Randolfe anuncia emenda para construção do Centro de Zoonoses de Macapá
O senador Randolfe Rodrigues indicou emenda parlamentar de sua autoria no valor de R$ 1,3 milhão, para a Construção do Centro de Zoonoses de Macapá. A boa nova foi anunciada pelo próprio parlamentar, durante a reinauguração do Canil Municipal, neste sábado, 06.
Ele participou da reinauguração junto com o também senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o prefeito de Macapá, Clécio Luís. O Canil Municipal fica localizado na Rodovia Juscelino Kubitschek, s/n, no bairro Vale Verde, no Distrito de Fazendinha. A reforma foi feita com recursos do Ministério da Saúde, no valor de R$ 96.700,00 e contemplou reforma na estrutura, instalações elétrica e hidráulica, reparos e adaptação de salas.
Senador Davi destacou o comprometimento da gestão do prefeito Clécio e enfatizou que está empenhado, assim como senador Randolfe Rodrigues, na melhoria da qualidade de vida da população.
O Vereador Vítor Hugo (PV-AP), defensor da causa animal, agradeceu ao prefeito pelo Canil reinaugurado e ao senador Randolfe pela emenda indicada para o Centro de Saúde de Zoonoses. O prefeito também agradeceu:
“Macapá tem conseguido sobreviver a esta crise, e boa parte pela ajuda e empenho destes dois senadores. E é graças a esse esforço que conseguimos fazer o algo mais, juntamente com os servidores motivados e o empenho da população. Então, muito obrigado ao Randolfe e Davi, por tudo que têm feito pelo município de Macapá”, frisou Clécio Luís.
O senador Randolfe falou da importância de cuidar dos animais e garantiu que seguirá trabalhando com afinco para a melhoria da vida dos moradores da capital e do interior do Estado.
“Compreender que temos que cuidar de outros seres é essencial. Com o Canil já inaugurado e, após a liberação de nossa emenda e construção do Centro de Zoonoses, o município terá condições de efetuar o recolhimento dos animais com as condições apropriadas. É assim que temos atuado e vamos continuar trabalhando no Senado Federal: colocando sempre os interesses da população em primeiro lugar e ajudando a gestão do prefeito Clécio Luís”, frisou o senador.
Centro de Zoonozes
Zoonose é um termo da medicina que designa as doenças e infecções transmitidas para o homem através dos animais.
Canil
O Canil Municipal de Macapá foi fundado em 1985 e tem como diretriz principal o controle da raiva animal por meio da vacinação antirrábica de cães e gatos. Além da vacinação, ele recebe a demanda espontânea da população para a realização de avaliação de casos suspeitos de raiva e o recolhimento apenas de animais atropelados, doentes, agressivos ou suspeitos de outros agravos.
Com a reforma, o canil passa a ter um centro cirúrgico, o que possibilitará que o Município, em breve, ofereça os serviços de castração, que é o meio mais indicado para o controle da população de cães e gatos, bem como a prevenção de doenças como tumores prostáticos, mamários e uterinos.
Participaram do evento vereadores, secretários municipais, líderes de associações de classe, imprensa e sociedade civil organizada.
Notas da coluna ARGUMENTOS, sexta-feira, 05 de maio de 2017.
Debates
Organizada anualmente pela Unale, a Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE) completa 21 anos em 2017. Em sua edição de maioridade, o maior encontro de parlamentares da América Latina debaterá o tema “O Brasil e suas reformas”.
Paraná
O evento será realizado nos dias 7, 8 e 9 de junho em Foz do Iguaçu. Mais de 1.800 participantes, entre senadores, ministros, governadores, deputados, vereadores, prefeitos, servidores e estudantes.
Consumo
O Sistema Fecomércio, pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), realizou pesquisa sobre potencial de compras para o dia das mães. 76% dos macapaenses pretendem ir às compras.
Termômetro
Com o objetivo de fornecer informações para os empresários sobre o provável comportamento do consumidor para a data, com foco na intenção de compras e preferências, foram entrevistadas 500 pessoas.
Injeção
Apesar do cenário de crise financeira que assola todo o Brasil, a pesquisa realizada pelo IPDC em Macapá apontou que o comércio deverá movimentar cerca de 30 milhões com as compras do dia das mães.
General
O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, revelou em entrevista a VEJA que a instituição foi sondada e rechaçou a hipótese de apoiar a decretação de estado de defesa nos dias tensos que antecederam o impeachment de Dilma. Sua gestão tem sido marcada pela inovadora interação com internautas.
Olha que boa iniciativa. A Seed e Sebrae Amapá assinaram um convênio de Cooperação Técnica cujo foco é a Educação Empreendedora. A cooperação busca desenvolver ações de formação de técnicos da Seed, gestores escolares, pedagogos, professores, bem como os alunos, claro.
Reforço
A parceria com o Sebrae surgiu de uma iniciativa da Seed, que buscou o auxílio da entidade para implantar o Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE) em todo o seu quadro de escolas. Secretária Goreth Souza diz acreditar em todas as parcerias que enriquecem o trabalho pedagógico.
Vigência
O convênio tem duração de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. No projeto, o Sebrae capacita os professores com a metodologia do PNEE e disponibiliza o material para aplicação junto aos alunos, possibilitando que atuem na sala de aula como orientadores.
Assinar:
Postagens (Atom)