O Conselho Regional de Biblioteconomia do Distrito Federal realizou uma fiscalização no escritório de advocacia onde trabalha o ex-ministro José Dirceu para apurar se ele atuava sem diploma como bibliotecário na biblioteca da empresa. No entanto, de acordo com o departamento de fiscalização do Conselho, a suspeita não foi comprovada.
Dirceu, que foi condenado no julgamento do mensalão e cumpre regime semiaberto, trabalha no escritório de advocacia desde o início de julho. O patrão dele é o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gerardo Grossi. O trabalho durante o regime semiaberto foi autorizado por decisão juducial.
Desde o primeiro dia de emprego de Dirceu, o escritório informou que ele atuaria na biblioteca, mas não necessariamente como bibliotecário. O Conselho Regional de Biblioteconomia recebeu denúncia de bibliotecários de que ele estaria exercendo a função sem diploma, o que motivou a fiscalização.
De acordo com o departamento de fiscalização do conselho, não foi confirmada a atuação de Dirceu como bibliotecário, por isso, não há irregularidade. O conselho explicou que foi recebido pelo dono do escritório, o ex-ministro Rossi, que afirmou que Dirceu faz trabalho de digitalizar fichas de livro. Ainda segundo o conselho, Rossi assinou uma declaração em que garante que o trabalho de Dirceu na biblioteca é administrativo, e não de bibliotecário.
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