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domingo, 31 de agosto de 2014

“Até 2016 eu acredito que será possível ir de Macapá a Oiapoque só no asfalto”

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Fábio Vilarinho faz história ao protagonizar a chegada do DNIT ao Amapá onde é a grande a demanda por asfalto.
Ele é mineiro de nascimento, mas um cidadão brasileiro acima de tudo, pois na carreira de bancário percorreu vários estados. E bem ao estilo de seus conterrâneos das Alterosas, tem fala mansa e estilo bem despojado para o cargo que acaba de assumir. Fábio Vilarinho escreve uma nova história da presença do Estado Brasileiro nesta região do país, no Extremo Norte. O superintendente do Dnit no Amapá tem a árdua missão de concluir a obra que a imprensa nacional aponta como a mais antiga em construção no país, a BR 156. Ele contesta os números que a mídia aponta, de que a estrada começou a ser construída há 79 anos. Longe disso, arrisca uma previsão de que até 2016 será possível viajar de carro entre Macapá e Oiapoque em uma estrada totalmente pavimentada.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – A mídia nacional chegou a dizer que o Amapá possui a rodovia federal há mais tempo em construção. São 79 anos, mesmo, que a BR 156 espera ser pavimentada?
Fábio Vilarinho – Olha, o primeiro convênio que o Dnit assinou com o governo do estado do Amapá foi em maio de 1976. Então faz 38 anos, que foi o convênio de construção. Nós dividimos a BR156 em dois trechos, o tronco sul, que liga Macapá ao Laranjal do Jari, e o tronco norte que liga Macapá a Oiapoque. 

Diário – E a BR 210 liga Macapá até Serra do Navio?
Fábio – Não, liga Macapá até a divisa com o Pará e agente hoje tem um trecho de conservação até o Rio Jacaré. Só que a rodovia 210 ela tem um trecho coincidente com a 156.

Diário – Elas se encontram, não é?
Fábio – Se encontram, são coincidentes, tanto pode ser 156 como 210 até Porto Grande.

Diário – Esse encontro se dá na bifurcação do quilômetro 21 da BR 210, não é?
Fábio – Exatamente, seguem juntas até a bifurcação de Porto Grande.

Diário – É comum também chamarem a BR-210 de Perimetral Norte. Qual é a delimitação oficial dela?
Fábio – A Perimetral Norte começa em Porto Grande, pois a BR-210 liga três Estados, que são o Amapá, o Pará e Roraima. Ela foi criada para se criar um corredor passando por esses três estados para chegar até o Caribe.

Diário – A chegada oficial do Dnit, com essa representação que o senhor assumiu é coisa recente aqui no Amapá, não é?
Fábio – Foi criado o Dnit-AP em 2008, quando surgiu a lei, mas sua instalação oficial foi em 21 de novembro de 2013. Antes existia o DNIT, mas era Pará e Amapá, com sede em Belém. O Amapá era a única Unidade da Federação que não tinha um DNIT local. E tinham quatro estados que não tinham regionais, que eram Amapá, Brasília, Roraima e Acre.

Diário – Na estrutura do Ministério dos Transportes qual o papel que exercem tanto o DNIT como a ANTT?
Fábio – A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não é ligada ao Dnit, mas sim ao Ministério dos Transportes, ela é a agência que regulariza o transporte de cargas internacional e o interestadual de passageiros também. O Dnit está atrelado à estrutura do Ministério dos Transportes, mas é um órgão independente, igual à ANTT, tanto é que está previsto para inaugurar no final do ano a Ponte Binacional e quem fará essa regulamentação é a ANTT.

Diário – E qual é a missão exatamente do Dnit aqui no Amapá?
Fábio – É a construção, conservação e a restauração de rodovias federais e também é responsável pela ponte Brasil/França, inclusive essa ponte tem bastante tempo pronta e nós estamos acabando de construir a Aduana, pois numa ponte internacional você tem que ter a estrutura alfandegária, que está prevista ser entregue agora em outubro. A parte de regulamentação do trânsito de veículos de passeio já está pronta, mas falta ainda a questão da regulamentação do transporte de cargas.

Diário – Pelo que sabemos devido a estrada do lado francês ser dentro de um conceito de estrada-parque a legislação seria diferente, com o limite de tonelada por eixo sendo diferente, o que impossibilitaria o transporte de cargas do lado brasileiro. Isso é verdade?
Fábio – Essa pergunta é muito importante, mas eu não tenho esse conhecimento, pois essa parte de legislação de transporte não é competência do Dnit, mas sim com a ANTT. Agora eu acredito sim que a legislação francesa seja diferente da brasileira, apesar de que será uma rodovia internacional então se esse padrão não for o regulamentar então deverá passar por modificações para ser feito o transporte de cargas.

Diário – Mas a parte que compete ao Dnit, de entregar a estrutura de aduana, isso está garantido?
Fábio – Sim, a parte de construção sim. Depois disso entregaremos para a Receita Federal, que vai ter o condomínio. Mas não vai ser só ela lá não, terá a Polícia Federal, a Anvisa, Ministério da Agricultura e a Polícia Rodoviária Federal.

Diário – Sobre as obras de duplicação da BR 210, no perímetro urbano de Macapá, muita tente se pergunta sobre o recuo que algumas propriedades terão que passar para dar lugar ao leito da nova pista. Como isso está sendo resolvido?
Fábio – As rodovias federais têm o que se chama de faixa de domínio. São 40 metros do eixo central para o lado esquerdo e 40 metros para o lado direito. E mais 15 metros que a gente reserva para não ser edificado, ou seja, a pessoa continua tendo a propriedade, mas se for necessário duplicar ou fazer qualquer obra nesses 15 metros a gente indeniza para ser utilizado.

Diário – E sobre os atoleiros verificados na BR-156 no trecho sem pavimentação até Oiapoque, alguma solução à vista?
Fábio – É, esse ano nós tivemos um inverno bastante rigoroso aqui no Estado, mas estamos na fase que chamamos de elevação de greide onde aconteceram aqueles atoleiros, para depois fazermos a conformação do trecho, que acredito ser possível até o final de setembro ou princípio de outubro, com aqueles dois trechos, o lote 2 e o lote 3 estarem em perfeitas condições de tráfego. Aí a gente vai poder sair de Macapá de manhã e antes do anoitecer já estar no Oiapoque.

Diário – O empresário Edevaldo Xavier, que corta esse estado de ponta a ponta de jipe diz que quando a estrada está boa dá para sair de manhã bem cedo e almoçar no Oiapoque...
Fábio – Então isso vai acontecer... Eu me comprometo com ele! [risos]

Diário – Quem passa no trecho de terra observa algumas estruturas de concreto que seriam as novas pontes cuja construção era feita no inverno, quando não dá para fazer terraplenagem. Essas estruturas, chamadas obras de arte, ainda serão aproveitadas?
Fábio – Esses dois trechos sem pavimentação, os lotes 2 e 3, principalmente o lote 3, tinham condicionantes para a execução da obra, que era a construção das aldeias. Mas essas obras já foram licitadas agora dia 13, então nessa questão das aldeias já conseguimos resolver. Os anteprojetos dos dois trechos estão em fase final para a gente poder licitar, dentro do RDC Integrado, então acredito que até o final do ano estaremos licitando essas duas obras. Mas com relação às pontes, todas serão aproveitadas sim.

Diário – Quanto falta ainda ser asfaltado para se chegar ao Oiapoque?
Fábio – Faltam 106 quilômetros. Eu acredito que até 2016 esses dois lotes estarão prontos, pois no período chuvoso a gente só pode fazer as obras de arte, que é a construção de pontes, bueiros.

Diário – O trecho mais antigo já pavimentado, de Macapá até a ponte do Rio Tracajatuba, foi contemplado com um contrato de manutenção, é verdade?
Fábio – A gente está restaurando todo esse trecho que deverá estar pronto até outubro deste ano, pois faltam apenas 20 quilômetros, que agora no verão já retomamos e 5 quilômetros já ficaram prontos.

Perfil...


Entrevistado. Fábio Vilarinho tem 55 anos de idade, nasceu na cidade de Ituiutaba, no interior do Estado de Minas Gerais. É divorciado e pai de três filhos. Iniciou a atividade profissional após se formar no Curso de Técnico Agrícola, pela Escola Técnica Federal de Uberlândia. Trabalhou na Codemin (hoje pertencente à poderosa Anglo American) até ser aprovado em concurso público para o Banco do Brasil. Como bancário, onde fez carreira, atuou nos estados de Goiás, Tocantins, Amapá, Ceará e retornou ao Amapá. Em setembro de 2013 assumiu o cargo de superintendente para o Amapá do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), onde já atuava como assessor. É formado em Administração de Empresas e realiza um trabalho de vanguarda estruturando o órgão no Estado.

sábado, 23 de agosto de 2014

Coluna Argumentos, sábado, dia 23 de agosto de 2014.




Na conta

Gabinete de Sarney informa nova parcial dos recursos federais liberados pela União ao Amapá nos últimos 30 dias. Foram R$ 21.058.575,02 . Recursos contemplarão diversas áreas e vieram de vários ministérios apenas para o município de Macapá.

Uma boa

Projeto prevê a suspensão dos repasses para merenda escolar quando estados, municípios e o Distrito Federal não implementarem normas para garantir o funcionamento do conselho que fiscaliza a merenda.

Escola

O objetivo do conselho é fiscalizar os recursos federais destinados à merenda escolar e garantir a higiene dos alimentos nas instituições de ensino. A proposta é da deputada federal Professora Dorinha, do Tocantins.

Essa nova!

Órgãos ambientais dizem que foi a poluição das águas do Canal da Mendonça Júnior, a causa da mortandade de peixes verificadas em Macapá, esta semana. Isso todo mundo já sabia.

Seguro

Um servidor público - que pediu para não ser identificado - está testando se valeu à pena pagar um seguro residencial. Dia desses caiu um raio perto de sua casa e detonou alguns eletrodomésticos. Vamos ver.

Caos
Esta foto foi tirada ontem à tarde na Av. das Bacabas, bairro Açaí, zona norte de Macapá. Sem ter mais por onde passar os motoristas se arriscam em manobras pelos cantos da via. Isto é uma vergonha, como diria o velho Bóris Casoy. Alô PMM!

Uma boa


Aguarda votação na CCJ do Senado o relatório à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 61/2004, que põe fim à incidência do Imposto de Renda sobre aposentadorias e pensões recebidas por pessoas com idade igual ou superior a 70 anos. Com isso, pessoal até dança mais.

Desafio

Não sei se o nosso prefeito já passou pela Avenida das Bacabas, mas se ainda não, vai aqui uma dica. Tente ir lá de carro, picape ou ônibus. Leve uma xícara de café na mão e tente tomar; ou ainda, escrever no tablet; ou ainda, conceder uma entrevista pelo celular ao J. Ney, sem deixar a voz tremer, heim! Aquilo está em petição de miséria, amigo Clécio!

Manifestantes fecham a rodovia BR-210 durante protesto

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Manifestantes interditaram na manhã de ontem, 21, a rodovia federal 210, em frente ao conjunto Boné Azul, na zona norte da capital, reivindicando do poder público investimentos em segurança pública, iluminação, pavimentação e recuperação de vias, além de outras pautas.

A interdição da BR-210 provocou quilômetros de engarrafamento. Os manifestantes utilizaram pneus e aterro para obstruir a passagem dos veículos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) tentaram negociar a liberação de um dos lados da pista, mas as negociações não haviam avançado até às 11h.

O clima tenso fez com que fosse solicitado reforço policial. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram deslocados para a região para garantir a manutenção da ordem pública.

“É um ato pacífico e legítimo dos moradores dessa região. Temos aqui, representantes de pelo menos 8 bairros da zona norte que sofrem com o descaso das autoridades”, disse o manifestante Luiz Almeida, 42 anos.

Segundo os próprios moradores, a manifestação foi organizada por comerciantes de bairros como Brasil Novo, Boné Azul, Açaí, Amazonas, Infraero I e II, Jardim Caranã e Ilha Mirim. “Estamos sendo assaltados todos os dias. Pagamos impostos pesados e não temos retorno algum. Das oito avenidas principais do bairro Brasil Novo, cinco estão completamente intrafegáveis. Onde está o dinheiro dos nossos impostos?” questionou o comerciante Julimar Nogueira.

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Os manifestantes cobram ainda a iluminação do trecho urbano da rodovia federal, desde o Boné Azul, até o loteamento Amazonas. “Os postes estão ai, mas de nada servem se não tem uma luminária. Todas as noites ocorrem acidentes. As condições da rodovia também oferecem riscos aos motoristas. É preciso que CEA, Dnit e outros órgãos se mobilizem com urgência para resolver essas questões”, declarou a professora Maria Tereza, 38 anos.

“Concordo com a manifestação e acho que tem sido a única forma de alguém olhar pelo povo. Agora, os manifestantes tem que ter bom senso e saber que nós, motoristas, também temos nosso direito de ir e vir e isso não está sendo respeitado”, declarou o entregador de material de construção Ramilson dos Anjos.

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A rodovia continuava fechada até o final da manhã. Os manifestantes exigiam a presença de representantes do governo e prefeitura para discutir as reivindicações.

Denúncia sobre Graça Foster motiva bate-boca de dois deputados em CPI

Politica 3 - Graca Foster


A audiência pública da CPI Mista da Petrobras teve bate-boca entre parlamentares da base aliada e da oposição. A discussão ocorreu durante depoimento à comissão do gerente jurídico internacional da estatal, Carlos Cesar Borromeu, motivada por reportagem do jornal “O Globo” envolvendo a presidente da Petrobras, Graça Foster.

O deputado Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara, usou o microfone para pedir providências da CPI Mista em relação à reportagem, que informa que a dirigente e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró repassaram imóveis para familiares após as denúncias de compra superfaturada da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).


Dois imóveis no Rio de Janeiro que estavam no nome de Graça foram transferidos a terceiros em 20 de março, dias após as primeiras denúncias contra a Petrobras. Já o ex-diretor Nestor Ceveró teria doado três imóveis no Rio em maio. Em 23 de julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o bloqueio de bens de dez gestores da Petrobras. Nesta quarta, o tribunal adiou a análise do bloqueio de bens de Graça Foster.

Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a Petrobras informou que "refuta veementemente a informação de que a presidente Graça Foster tenha feito qualquer movimentação patrimonial com o intuito de burlar a decisão do TCU"

Bueno disse considerar a denúncia “muito grave”. “Nós não podemos deixar passar em branco isso que está acontecendo, para que esses bens não possam provocar amanhã uma possível fuga para poder responder à decisão do Tribunal de Contas da União, que condenou os diretores da Petrobras a ressarcir em US$ 792 milhões”, disse.

Bala comemora aprovação de projeto que permite criar novos municípios

politica4-1 balaA aprovação feita pelo Senado, de projeto que permite a criação de novos municípios agradou ao deputado federal Bala Rocha (SD). Defensor da emancipação de nove comunidades amapaenses, o parlamentar entende que a formação de novas cidades vai melhorar a vida da população que sofre com a falta de serviços públicos.



“O Amapá pode ganhar pelo menos mais nove municípios. Trabalharei com afinco para que isso aconteça o mais rapidamente possível. Comunidades como Bailique, Pacuí, Pedreira, Abacate, Santo Antônio, Lontra da Pedreira, Maracá, Mazagão Velho e Lourenço têm plenas condições de se emanciparem, para que o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida cheguem àquelas regiões”, pontuou o parlamentar.


Para Bala Rocha, “essas comunidades todas pleiteiam o direito de fazer um plebiscito para alcançar a sua independência, a sua emancipação. Eu apoio a emancipação dessas comunidades, eu defendo a criação de novos municípios porque eu sou do interior, eu sou da beira do rio, eu sou caboclo da região amazônica e sei o quanto é difícil morar numa área que não tenha escola, posto de saúde, com estradas precárias. Então o novo município faz com que os serviços públicos cheguem mais perto do cidadão”, disse o deputado.

A proposta foi aprovada sob aplausos de defensores da criação de municípios que estavam nas galerias. Pelo texto aprovado, o projeto traça regras para criação das novas cidades, e também estabelece regras para a fusão, incorporação e desmembramentos.

O projeto depende apenas da sanção presidencial para ser transformado em lei.

(Ramon Palhares, do Diário)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Coluna Argumentos, sexta-feira, dia 22 de agosto de 2014.


Pauta

As eleições estão nas ruas, mas no Congresso Nacional tem muita matéria importante tramitando. Desde piso salarial exclusivo para vigilantes, a flexibilização da presença de farmacêuticos nas farmácias e a dispensa do IR para aposentados com mais de 70 anos.

Rádio

Por falar em pauta, amanhã em nosso Conexão Brasília, teremos um especialista falando sobre o fator previdenciário, que está fazendo muita gente trabalhar um pouco mais para garantir uma melhor aposentadoria.

Caiu

Clientes do provedor Você Telecon tiveram muito aborrecimento ontem por conta de um apagão de internet. Apuramos que foi devido à queda de um cabo que vai buscar o sinal em Belém. Isso é uma amolação.

Trânsito

Vai uma dica aos candidatos, como eleitor. Evitem eventos de campanha que fechem ruas ou mesmo provoque retenção no trânsito. Amolação dos motoristas vira antipatia. E isso transfere viu?

Falhas

Trabalhadores de todas as idades enfrentam muito aborrecimento devido a uma pane no sistema do Ministério do Trabalho. Até a simples expedição da carteira de trabalho virou um sufoco.

Entretenimento
Eis uma grande opção de programa familiar para esta sexta-feira. Um concerto no Teatro das Bacabeiras com a banda de música do Exército. Mas com direito a grupos de dança e artistas da terra. Nos ensaios deu pra ver que é coisa muito boa.

Nuances
Hoje mais afastado das coisas do carnaval, o experiente comandante da bateria de Unidos do Buritizal, Mestre Pedrinho, vê o surgimento de uma paixão em casa, por baterias. Na verdade seu filho adora rock e já tem baquetas e instrumentos de percussão. Vem um roqueiro aí amigo?

É golpe!

Uma tal de Joyce está enviando este email: “Por favor, eu preciso de sua ajuda meu marido depositou 7,5 milhões de libras com um banco quando ele estava vivo. Eu estou sofrendo de câncer de esôfago, você pode me ajudar a dublê como meu beneficiário e recolher fundos para financiar organizações de caridade”. É claro que se trata de estalionato. Delete!

Anibal Diniz denuncia má qualidade do serviço de banda larga no norte do país

Da Rádio Senado
O senador Anibal Diniz (PT-AC) disse considerar inaceitável a dificuldade que muitos brasileiros, especialmente os da Região Norte, têm para acesso à internet de banda larga, de forma eficiente e barata.
Ele fez um balanço do debate ocorrido no dia 14, na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, para avaliação do programa nacional de banda larga e disse ser grande a insatisfação dos acrianos com a qualidade do serviço no estado.
Segundo Anibal Diniz, os acrianos reclamam de sinal fraco, navegação lenta e conexões interrompidas. Além disso, o serviço ainda é muito caro no Acre. O preço médio atual, de R$ 400 por mega bits por segundo, precisa cair para se popularizar a internet no país, disse o senador.
- O Brasil ainda enfrenta muitos problemas em relação à expansão dos serviços de banda larga e tem um dos serviços mais caros de internet no mundo. Que a gente possa efetivamente fazer com que essa política pública essencial para o país - o plano nacional de banda larga - seja  efetivamente concretizado e as pessoas possam ter acesso à internet de boa velocidade, a um preço justo - disse o senador.
O debate em Rio Branco e os que ainda serão feitos em São José dos Campos (SP) e Salvador (BA) vão subsidiar o relatório que Anibal Diniz apresentará à Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado sobre o programa nacional de banda larga.
Anibal Diniz também lamentou a morte de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco que disputava a Presidência da República. Campos foi vítima de um acidente aéreo em Santos (SP), quando se dirigia, em uma aeronave de pequeno porte, para um compromisso político.
Agência Senado

Coluna Argumentos, quinta-feira, 21 de agosto de 2014.

Minguado

Leitor diz estranhar como um candidato ao governo como Camilo (PSB), que já é governador, faz reuniões com 20, 30 pessoas apenas. Os assessores que o acompanham vão em número maior que o público. Na noite de terça-feira, Camilo e Dora foram a uma no Infraero.

Ops!

Ainda de acordo com nosso leitor, durante a reunião, Camilo teria cometido uma gafe. No Loteamento Açaí, que fica no Infraero 2 ele disse:  – Em 2010 fiz uma caminhada lá no Infraero 2! (...) Êita assessoria!

Propaganda

Estão sobrando reclamações por parte de partidos ou coligações sobre a qualidade das transmissões da propaganda eleitoral. Por outro lado, os eleitores reclamam de quem não entrega a mídia. Horário fica vago.

Tête-a-tête

Valdeir Garcia e João Alvarenga foram ao rádio ontem confirmar que as entidades de classe do comércio irão fazer sabatina com os candidatos a governador do estado. Debate é válido, claro.

Negócios

O empresário amapaense Eduardo Corrêa agora pilota sem Vinícius Gurgel a Vex Construções. Goza de muito prestígio e credibilidade no mercado que no ramo da habitação vai bem, obrigado.

Prego batido
O general Ferreira chancelou em Belém os contratos para a construção da Brigada da Foz, em Macapá. A Grande Unidade terá várias tropas especializadas e daqui emanará comandos para três batalhões (34º BIS, 2º BIS e 24º BIL) em Ma-capá, Belém e São Luís.

Baixa
Juarez Saliba não é mais o presidente da Zamin no Brasil. O brasileiro renunciou ao cargo. A assessoria de imprensa da Zamin Resources, em Londres, confirmou a informação. A Zamin enfrenta problemas na operação de minério no Amapá e no megaprojeto Valentines, no Uruguai.

Nomes

As empresas responsáveis por edificar a Brigada da Foz do Rio Amazonas são Círio Construções, Nascimento & Moreira Ltda e Clássica Construtora. Os militares realizaram acertos para que as obras iniciem no dia 1º de setembro do corrente ano, com previsão de término até 2016, quando um general virá comandar a Guarnição Militar de Macapá.

Curiosidades sobre o Governo do Presidente José Sarney


Você Sabia?

Que uma das ações externas de Sarney, quando presidente, foi o reforço dos laços entre o Brasil e os países de língua portuguesa? Em 1989, o Encontro de Chefes de Estado e de Governo dos Países de Língua Portuguesa, em São Luís, contou com a representação de sete países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe. O evento teve como objetivo pensar as bases de uma comunidade de língua portuguesa.
A reunião foi promovida pelo governo brasileiro, que chegou a colocar aeronaves da Força Aérea Brasileira à disposição das delegações africanas. O objetivo era o de congregar o Brasil, as antigas colônias portuguesas e a antiga metrópole, Portugal, em torno do que tinham em comum: a língua. Estabeleceu-se um diálogo franco entre os países, no intuito de cicatrizar as dolorosas memórias do longo domínio colonial português no continente africano.
Na reunião, o presidente Sarney propôs a criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa para “promover, defender, enriquecer e difundir a língua portuguesa”. Embora endossado por todos os países, o instituto só seria formalizado dez anos depois.
A reunião de São Luís e a própria concepção da língua como pólo aglutinador foram as sementes para a constituição formal, anos mais tarde, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.


Com 68% de rejeição e Gilvam à frente para o Senado, PSB deve descartar Dora

DA EDITORIA


O cenário político das eleições de 2014 começa a se definir. Na terça-feira, 12, o Ibope jogou pimenta na salada com a primeira pesquisa do instituto encomendada pela Rede Amazônica de Televisão. O resultado caiu como uma bomba, principalmente, nas redes sociais, que hoje são palco dos debates entre simpatizantes e militantes das coligações. De acordo com a pesquisa, Waldez Góes tem 40% das intenções de voto. Em segundo vem Lucas Barreto, 15%, e Camilo Capiberibe, 12%. Jorge Amanajás e Bruno Mineiro ficaram com 7% da preferência do eleitor. O Ibope confirmou a rejeição gigantesca da gestão de Camilo Capiberibe em 68% quando a pergunta feita ao eleitor foi: Em quem você não votaria em hipótese alguma? Outro ponto negativo foi a avaliação do governo. 50% dos eleitores a classificaram como péssima. 25% como ruim e 15% regular. Deduz-se que o desaprovo da gestão de Camilo chega a casa dos 75,5%. No fim do ano passado, o Ibope divulgou pesquisa onde a rejeição da atual gestão ficou em 73%, o que significa que o quadro ainda é o mesmo. Em entrevista dada a uma rádio local, o gestor reagiu aos números com ataques à oposição e nomeou os culpados. Para ele, a razão principal de seu declínio junto à opinião pública é o ex-senador Gilvam Borges, que respondeu às ofensas dizendo que “a oposição só prospera quando a gestão é incompetente”. Já o candidato Waldez Góes rebateu as críticas dizendo que “a rejeição da atual gestão é enorme porque se preocupa muito mais em perseguir e brigar do que em administrar o Estado”.



Na avaliação dos especialistas políticos, os números tendem a mudar, mas dando certo conforto a quem está na dianteira.  Atual gestão tem contra si a antipatia do eleitor em um percentual que beira os 70%, número que faria desistir o mais experiente e criativo marqueteiro político. No meio publicitário diz-se que até 50% é um nível difícil, mas possível de reversão. Mais que isso é suicídio. 
Por outro lado, uma outra guerra começa a se desenhar. Correm rumores de que diante do atual contexto, a situação já estaria buscando as alianças “por baixo dos panos”, mantidas em segredo durante a campanha e só reveladas horas antes da votação ou até mesmo depois. A estratégia já ocorreu em 2012 nas eleições municipais, ocasião em que o PSOL do então candidato Clécio Luís escondeu a aliança com o PSB até o último momento. O motivo naquela época, já era a imensa rejeição do povo ao governo. As alianças e rompimentos de acordos estariam sendo motivados pelo percentual de preferência alcançado pelo candidato Gilvam Borges (PMDB), que segundo o Ibope, tem 31% das intenções de voto ficando 11 pontos à frente do segundo colocado Davi Alcolumbre que alcançou 20%. Dora Nascimento, vice-governadora e candidata do PT e da situação obteve somente 5%, o que teria desesperado os caciques da gestão.


A alternativa para tentar frear Gilvam Borges não seria outra senão apoiar Davi descartando a aliança com o PT e esvaziando a candidatura de Dora, que sem o apoio do PSB entraria em colapso uma vez que o partido de Lula e Dilma, no Amapá, vem passando por um momento delicado de esfacelamento e sem ter nomes de expressão para colocar no cenário. Em curta análise, o PT é um partido de feudos que não consegue chegar à unidade. Várias lideranças, cada uma pensando de um jeito e agindo de acordo com seus interesses dentro de uma mesma sigla.

Para quem duvida de tal artimanha, basta novamente olhar para as eleições de 2012, quando o PSOL, dito de esquerda, não teve o mínimo pudor em se aliar com a extrema direita representada pelo Democratas e PTB, tudo para impedir a reeleição de Roberto Góes, do PDT. O mesmo acontece agora quando o adversário é Gilvam Borges. Pensar na possibilidade de ter um senador do PMDB como opositor tem dado calafrios na situação. E se a candidatura de Dora não decolou até agora não há qualquer remorso em descartá-la como peso morto. Davi então, com seus 20%, seria uma possibilidade de salvar o PSB do naufrágio. No vale tudo para não largar o osso, o Democratas é a bola da vez sendo a hora do PSB virar as costas deixando a estrela do partido da vice-governadora ainda mais solitária. O tempo dirá se a suposta aliança para frear Gilvam, de fato ocorrerá implícita ou explicitamente. Há quem diga que o Democratas aceitaria o reforço, mas sem nunca o declarar. O motivo é a alta rejeição do candidato do PSB tida como contagiosa considerando um histórico recente. Nas eleições municipais, Cristina Almeida, candidata da situação amargou uma vergonhosa derrota, assim como Marcivânia Flecha, apoiada pelo PSB em Santana, segundo maior colégio eleitoral do Amapá. Lá, dizem que apenas uma caminhada da candidata ao lado gestor foi suficiente para a derrota em uma eleição tida como ganha. Resta saber se o DEM vai querer correr o risco, mesmo escondendo tal apoio. Deixando o Senado e voltando ao cenário do governo, a briga pelo segundo lugar se desenha em um empate técnico. Lucas Barreto, com 15% tem três pontos à frente do candidato Camilo Capiberibe, com 12% das intenções de voto. Por sua vez, Lucas aparece estagnado com uma campanha morna e sem gás que ainda não caiu na simpatia do eleitor. Ainda não lembra a performance de 2010, quando esteve muito perto da vitória. A dificuldade de aceitação estaria associada à fraca atuação dele como vereador e a desconfiança da população com sua simpatia e devoção com o PSOL de Clécio Luís e Randolfe Rodrigues, que hoje também amargam larga rejeição junto ao eleitor. Nas redes sociais o quadro de rejeição da situação, tanto no âmbito estadual quanto municipal é clara. Em análise mais detalhada, ela seria fruto do claro desacerto de gestão. Nesta esfera e amargando uma terceira colocação mesmo com a máquina a seu favor, o PSB seguiria que caminho? À sua frente está Lucas e logo atrás Jorge Amanajás, com 7%. Alianças praticamente improváveis para tentar segurar Waldez. O partido da situação sofreu um significativo esvaziamento de aliados nos últimos meses sendo obrigado a ficar com o que restou no fundo da gaveta, no caso o PSOL, onde suas lideranças locais alimentam uma fidelidade canina por terem sido gerados em suas trincheiras. Na atual conjuntura, alternativas parecem não existir. Muitos dizem que ainda é cedo para afirmar alguma coisa ou que o horário de televisão e rádio ainda não começou para mexer no tabuleiro. De fato, ele pode modificar as coisas, mas é uma faca de dois gumes que pode ajudar e ao mesmo tempo piorar o que já está ruim.