Senador João Capiberibe (PSB-AP) | Foto: Ag. Senado |
Na opinião do senador, “há uma série de razões que fazem com que esse projeto pareça mais, no dia de hoje uma provocação, do que uma contribuição à economia brasileira”.
Capiberibe também citou o decreto 6.961, que existe desde 2009. “Esse decreto, quando surgiu, limitava e proibia o plantio de cana-de-açúcar em regiões dentro do bioma amazônico. A explicação vem do porquê do surgimento desse decreto: houve um estudo científico que apontava a vulnerabilidade do bioma amazônico e o potencial destrutivo que teria a cana-de-açúcar se ocorressem plantações de cana dentro do bioma amazônico. Qual o estudo científico que existe, contrário ao decreto que proibia plantação no bioma? Qual o estudo científico que fundamenta esse projeto, para derrogar o decreto anterior?”, explicou.
E finalizou: Do alto de minhas experiências como gestor público, como defensor da minha região, defendo a preservação com desenvolvimento econômico. E temos como nos desenvolver sem ter de introduzir uma espécie tão distante das condições climáticas da Amazônia. Entre cultivar cana e adensar os castanhais da Amazônia, vamos fazer uma outra agricultura. Essa agricultura tradicional, que atravessou o Atlântico, só existe até hoje por causa do colonialismo ecológico.
O plenário do Senado vai voltar a discutir o projeto na semana que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário