Um sonho realizado. Esse foi o sentimento que marcou a cerimônia de inauguração do prédio dos cursos de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação, ocorrida ontem, 9, no campus Marco Zero do Equador (Macapá-AP) da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Quase 400 acadêmicos e 24 professores das duas graduações serão beneficiados com a infraestrutura da obra, que custou R$ R$ 3.381.377,82.
Durante a cerimônia, a reitora da Unifap, prof.ª Eliane Superti, ressaltou que o prédio representa condições de trabalho mais apropriadas para os docentes e técnicos-administrativos dos cursos e que atende à necessidade dos acadêmicos de ter uma formação de qualidade. Eliane lembrou ainda que, apesar do momento recessivo pelo qual a Universidade passa, obras de infraestrutura não pararam, a exemplo da construção da pista olímpica, prevista para ser entregue ainda este ano, da nova Biblioteca, cuja licitação será lançada este mês, e do Hospital Universitário, que já possui R$ 100 milhões garantidos por emenda parlamentar.
"Isso não é o projeto de uma gestão, é um projeto de universidade, porque quando nós decidimos por estas obras de infraestrutura, não estamos fazendo uma gestão para o curso A, B ou C, mas sim para toda a comunidade acadêmica e eu preciso que a nossa comunidade, junto com a gestão, faça o esforço necessário para que tenhamos condições de avançar e fazer com que esta casa seja o que nós temos condição de ser: a universidade referência da região Norte", afirma a reitora.
Do total de investimentos na edificação, R$ R$ 1.592.401,65 são provenientes de emenda parlamentar da ex-deputada federal e atual secretária municipal de Educação, Dalva Figueiredo (PT). Em seu discurso, Dalva destacou a importância da Unifap no desenvolvimento do Amapá. "O que nós estamos inaugurando hoje aqui vai lançar no mercado de trabalho profissionais com condições de melhorar a competitividade e o desenvolvimento econômico. Hoje, o nosso mercado de trabalho ainda é muito dependente das obras públicas, do orçamento público, e nós queremos outros caminhos", ponderou.
Estrutura
Com uma área de 2,4 mil metros quadrados, o prédio de dois pavimentos possui auditório, seis salas de aula, uma copa/lanchonete, biblioteca, nove laboratórios para os cursos, duas salas para centros acadêmicos, dois laboratórios de informática, duas salas para as coordenações dos dois cursos, 32 gabinetes para professores, um espaço administrativo, dois banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais, entre outros.
Vitor Gabriel Lima, acadêmico de Engenharia Elétrica, enfatizou que a estrutura do novo prédio causa um grande impacto. "As turmas de 2014 e 2015 tinham apenas quatro salas e dois laboratórios, e agora a gente tem toda uma estrutura especial, com laboratórios com equipamentos, dando todo o suporte para a gente", comentou.
A estrutura que os novos laboratórios trazem para as aulas práticas animou os coordenadores das duas graduações. Marco Leal, coordenador de Ciência da Computação, ressaltou que uma das novidades mais importantes para o curso são os laboratórios segmentados por área de conhecimento.
"O curso de engenharia elétrica requer uma quantidade de aulas práticas e até então os nossos laboratórios eram limitados, tanto em quantidade como em espaço físico. O novo prédio vai propiciar uma melhor qualidade no ensino, uma vez que vamos ter um espaço maior, comportar mais alunos e também novos equipamentos poderão ser instalados", explicou André Ferreira, coordenador da graduação.
O entorno do prédio também foi contemplado na obra. Foram construídos 162 m² de passarela padrão, com piso tátil para deficientes visuais, estacionamentos laterais e vias de acesso, já com toda a infraestrutura de drenagem.
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