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domingo, 17 de setembro de 2017

OPINIÃO | Notas da coluna ARGUMENTOS, domingo, dia 17 de setembro de 2017.


Navegação
O governador Waldez anunciou ontem projeto que está sendo gestado no Setentrião que pode ter desdobramentos decisivos para o futuro do estado. Bateu à porta da Marinha do Brasil para articular um novo estudo de navegação da Barra Norte do rio Amazonas.

Naval
Olha, a Marinha tem sua história intricecamente ligada ao Amapá, ainda nos tempos do Território Federal. Não só pelos governadores militares que indicou, mas pela abertura do Amazonas à navegação.

História
Foi um estudo da Marinha, na década de 1950, financiado com o apoio da mineradora Icomi, que possibilitou a navegação mercante na foz do Amazonas, até então algo desconhecido. Daí o valor da ‘atualização’ agora.

Cargas
O que Waldez defende é a inserção do Amapá como um grande entreposto de cargas para toda a Amazônia. “Aí nem tantos navios internacionais precisariam subir o rio até Manaus, Belém”, diz o governador.

Palavra
O governante amapaense diz que além da Marinha, vai ao Governo Federal em busca de apoio. “Mas se não conseguir apoio o estado vai custear esses estudos, pois é importante para nosso futuro”, conclui.
No rádio
Olha aí convidados de um debate promovido ontem em nosso programa de rádio, o Conexão Brasília. Nagib Melém, chefe adjunto da Embrapa, Jesus Pontes, da Associação dos Criadores, Iraçu Colares, Federação dos Pecuaristas e ao fundo Asdrúbal Oliveira, da Companhia Nacional de Abastecimento. Informações valiosas!

Olha essa
Alçada pela mídia à condição de uma das maiores juristas do país por ser responsável pela acusação que culminou no impeachment de de Dilma Rousseff, a Professora de Direito Penal da USP, Janaína Paschoal, ficou em último lugar dentre seus pares no concurso para a cadeira de Professor Titular.

Números
Os Juristas Alamiro Velludo e Ana Elisa Bechara ficaram com a vaga que foi disputadíssima, embora com outros professores da universidade que não Janaína. Ambos tiveram notas que giraram numa média 9,5 e 9,2, respectivamente, muito superior às auferidas pela jurista do impeachment, entre 6,44 e 7,20.

Voltas


Essa ‘maldição’ nos faz lembrar que a história registra que os acusadores de Fernando Collor, no seu impeachment, também passram por um revés e tanto na carreira. O maior deles Ibsen Pinheiro, que conduziu o processo. Foi cassado em 1994 na CPI dos Anões do Orçamento.

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