O Governo do Amapá repassa recursos ao Jari, para ações de redução dos danos sociais e ambientais | Ailton Leite |
O pedido foi feito pela Cedec, no dia 16 de abril e, confirmação foi dada após articulação do governador do Amapá, Waldez Góes, e do deputado federal Cabuçu Borges. “É preciso dar atenção rápida e especial para as famílias atingidas. Estivemos com representantes do Ministério da Integração para que esse empenho fosse acelerado e que a ajuda chegasse o mais rápido possível”, destacou o parlamentar.
Os recursos de ajuda humanitária serão para cestas de alimentos, kits, água mineral e colchões. O Governo do Estado do Amapá (GEA) já havia autorizado o
repasse de recursos financeiros à Prefeitura de Laranjal do Jari
, para custear ações de redução dos danos sociais e ambientais provocados pela inundação no município, que está em Situação de Emergência.
O coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Wagner Coelho, disse que os recursos serão distribuídos para todas as famílias que necessitam de ajuda. “Foi montada uma estratégia de entrega desse auxílio, fizemos o levantamento e o que foi encaminhado será distribuído aos atingidos pela inundação”, reforça.
Além da ajuda financeira, está em execução o Plano de Trabalho para a recuperação dos prejuízos causados pela enchente, o qual foi construído em conjunto pela Defesa Civil Estadual e do município de Laranjal do Jari e Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP).
Os aportes financeiros deverão ser aplicados para executar e dar suporte às ações previstas no plano, entre as quais, estão: remover os afetados das áreas atingidas, distribuir água potável, cestas básicas e hipoclorito para tratamento da água a ser consumida, desinfetar os locais atingidos pela inundação e prestar apoio social e vacinação às vítimas.
Danos
Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, a enchente alcançou oito bairros e duas comunidades rurais de Laranjal do Jari. A inundação danificou 510 residências e afetou diretamente 8.696 pessoas, das quais 173 estão desalojadas e 45 desabrigadas.
Além disso, houve contaminação de 55% da água potável do município, o que coloca em risco 52% da população local. A inundação também afetou a rede pública de ensino. Atividades de sete escolas tiveram que ser paralisadas: mais de 3 mil estudantes estão sem aula.
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