O senador amapaense Davi Alcolumbre (Democratas) está em Bonn, na Alemanha, junto com a delegação brasileira do Congresso Nacional participando da COP-23, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Os participantes estão debatendo a implementação do Acordo de Paris, que prevê a diminuição dos gases causadores do efeito estufa.
Em sua 23ª edição, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU, COP 23, se depara com grandes desafios. Nas declarações de um dos secretários-gerais das Nações Unidas, Peteeri Taalas, 2017 pode ser considerado um dos anos mais quentes da história, marcado também por secas como as do Brasil e furacões nos Estados Unidos.
No dia 17, o Palácio do Planalto anunciou oficialmente em sua página que, após dois anos de aumentos consecutivos, o desmatamento na Amazônia Legal caíra 16% entre agosto de 2016 e julho deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "De acordo com o monitoramento, a área desmatada havia aumentado 27% no mesmo período de 2015 e 2016 e 24% entre 2014 e 2015. Neste ano, a vegetação reduzida foi de 6.624 km², frente a 7.893 km² entre 2015 e 2016.” Informou o Planalto.
Números
Davi diz que dos nove estados da Amazônia Legal, o Amapá foi o único que registrou aumento na área desmatada (82%) o que aumenta o desafio na preservação da Amazônia e no combate às mudanças climáticas “Foi muito importante a gente parar um ciclo de desmatamento que vinha ocorrendo há quatro anos no Brasil. Essa redução de 16% foi fundamental. Teve o esforço dos estados e, claro, é inaceitável que a gente tenha o crescimento do desmatamento na Amazônia brasileira, em especial no Amapá que o estado mais bem preservado do país. O descontrole do desmatamento, em especial na Amazônia, é preocupante, porque o desmatamento é em sua maior parte ilegal e não se reflete no PIB do país.” Ressaltou Davi
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