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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Guaracy Jr: de candidato a senador a homem forte de Bolsonaro no Amapá

Guaracy Jr comandando a festa da vitória de Bolsonaro em Macapá | Foto: Bruce Barbosa

O pastor evangélico Guaracy Jr, que concorreu a senador pelo Amapá este ano pelo PTC, virou o homem forte do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no Amapá. Administrador de empresas e teólogo por formação, também pecuarista, Guaracy foi uma das grandes revelações da eleição no primeiro turno no Amapá, com uma votação superior a 40 mil votos, suficiente para ultrapassar até mesmo políticos experientes do estado, como Fátima Pelaes e Gilvam Borges, ambos do MDB.
O líder evangélico coordenou pessoalmente a festa da vitória de Jair Bolsonaro em Macapá, na noite de domingo (28), na Praça do Barão, no centro da capital amapaense. Compareceram outros nomes fortes da campanha no segundo turno, entre elas o ex candidato a governador Cirillo Fernandes (PSL) e o ex candidato a deputado federal Ricardo Falcão (DEM), que é vice presidente mundial da Praticagem e militar da reserva da Marinha Mercante.
Falando à reportagem, Guaracy Jr disse que quem nasceu primeiro foi seu engajamento na campanha de Jair Bolsonaro e não seu projeto de disputar o Senado. "Na verdade não havia projeto de vir ao Senado, isso eu falo com toda a franqueza. O projeto surgiu somente em janeiro ou fevereiro, na campanha do Jair Bolsonaro, que eu já estava há alguns anos, por conta também da amizade que meu pai tem com ele já de muito tempo, quando foi deputado federal pelo Pará, mas hoje ele é suplente de senador por Tocantins, com  senadora Cátia Abreu", disse Guaracy.
Ele também lembra que há quatro anos o grupo a que pertence vinha trabalhando a possibilidade de uma pré-candidatura à Presidência da República, tendo como potenciais nomes o senador Magno Malta e o próprio Jair Bolsonaro, que acabou sendo o nome confirmado um ano depois. Admite, entretanto, que poucos acreditavam na possibilidade de vitória de Bolsonaro. "Só que a campanha foi crescendo, num movimento popular que foi consolidando esse sentimento e depois virou isso que as urnas confirmaram", avalia Guaracy.
Por fim, Guaracy disse que o fato de Bolsonaro não ter em seu entorno muitos políticos carreiristas, mas sim líderes religiosos, policiais, autoridades civis e militares, empreendedores e novas lideranças instadas a entrar para a política, garante uma representatividade muito interessante também para o Amapá. "Ele me disse que independentemente do governador que seja eleito o Amapá pode contar com ele para o que precisar, que estará dando toda a atenção e o Amapá será representado", recorda Guaracy.

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