Eleito por aclamação no início de março presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) se encontrou em Brasília com o ministro do turismo, Vinicius Nobre Lages, para discutir, entre outras questões, a criação de um centro de convenções para o Amapá, à semelhança dos que já existem na região, e também a vinda do ministro ao estado no mês que vem.
A intenção de criar um espaço urbano cultural para que se evidenciem ações conjuntas de políticas públicas que valorizem os aspectos culturais e turísticos do Estado é um dos desafios que o senador assumiu ao ser eleito para a presidência de uma das comissões de maior relevância no Senado.
A viabilidade desse centro já foi discutida com o prefeito de Macapá, Clécio Luís, quando ficou acertado que o município entrará com a cessão do local para a construção, a princípio o entorno do Marco Zero do Equador, na zona sul da cidade, em pleno meio do mundo. “Vamos conversar também com as comissões de turismo da Assembleia Legislativa e Câmara municipal e viabilizar os recursos federais necessários para construção desse grande centro, semelhante ao que vemos em Belém, com o Hangar, atendendo às nossas especificidades locais”, afirmou o senador.
Durante o encontro, foi agendada a visita do ministro Lages ao Amapá durante a segunda quinzena de abril deste ano para participar de um seminário sobre o desenvolvimento do turismo na região reunindo os vários segmentos do setor com espaço para capacitação em todas as áreas de atividades.
Antes da vinda do ministro ao Amapá, o senador pretende reunir-se com representantes do setor turístico para conhecer as formas como é gerido atualmente o turismo e suas reivindicações para, a partir daí, elaborar formas alternativas a serem apresentadas ao governo federal no esforço de desenvolver o setor na região: “Temos uma grande potencialidade no Amapá, porém precisamos mais do que isso. Necessitamos de ações que visem conservar nossa cultura e ao mesmo tempo levá-la para o resto do mundo e o turismo representa essa mola propulsora. Através do incentivo ao turismo, incentivaremos toda uma cadeia produtiva no Amapá e também na região”.
Para o ministro, esse é o momento de se voltarem os olhos do governo federal para o Amapá: “Precisamos reconhecer a importância de um dos estados potencialmente fortes em razão das possibilidades da cultura e da riqueza natural encontradas nos estados amazônicos”.
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