O casal Yeda e Jorge Nova da Costa, na residência deles em Brasília | Foto: Arquivo |
Dona Yeda vinha há mais de um ano em tratamentos ortopédicos, o que lhe tirava a parte da mobilidade. Yeda também foi superintendente da extinta Legião Brasileira de Assistência (LBA) em Macapá, período marcado por muitos projetos de responsabilidade social. O velório acontecerá ainda hoje no cemitério Campo da Esperança em Brasília, e o sepultamento será pela manhã desta sexta-feira.
Comoção
A repercussão da morte da ex primeira-dama foi imediata no Amapá e em Brasília. O ex presidente José Sarney emitiu nota falando que lamentava profundamente o falecimento de Dona Yedda, a quem nutria uma grande amizade, pessoal e familiar. O governador do Amapá, Waldez Góes, também se solidarizou com a família Nova da Costa, por meio de nota e telefonema para Brasília.
“Traz farinha”
Falando à reportagem, o filho do casal Jorge e Yeda, o economista Paulo Nova da Costa, disse que Dona Yeda visitou Macapá pela última vez em 2017, mas como ele reside na cidade sempre que viajava a Brasília recebia dela um pedido em especial: comprar farinha. Emocionado, Paulo Nova esforçou-se para relembrar o reiterado pedido da mãe: – Ela só dizia “traz farinha”… [e depois chora]
O jornalista Paulo Silva, que pertencia aos quadros do Território Federal à época, lembra que Dona Yeda apesar do protocolo oficial, mostrava ser uma esposa dedicada e zelosa. “Ela podia estar cumprindo a agenda que fosse, mas no fim da tarde largava tudo e ia para a Residência Oficial cuidar pessoalmente do jantar do marido; lembro bem disso e os colegas da época sempre comentavam o quanto ela se esmerava nos afazeres domésticos”, disse o comunicador.
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