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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Confira a nova composição da bancada do Amapá na Câmara dos Deputados

Acácio, Aline, Abdon, Camilo, Leda, Luiz Carlos, Marcivânia e Vinícius, a nova bancada na Câmara | Arte: CB Net
Cleber Barbosa, da Redação

O Amapá inaugura uma nova fase em sua representação política em Brasília, onde o “decano” da nova composição da bancada federal na Câmara dos Deputados tem apenas 40 anos de idade – Vinícius Gurgel (PR). Ele está em seu terceiro mandato no Congresso Nacional. Além dele, apenas Marcivânia Flexa (PCdoB) e André Abdon (PP) foram reeleitos nas eleições de 2018, ela para seu terceiro mandato e ele para o segundo. Mas na primeira passagem dela por Brasília foi na condição de suplente e não chegou a concluir aquela legislatura.
Entre os demais integrantes, existe mais alguém experiente, embora tenha vindo de um período de afastamento da capital federal por não ter sido reeleito em 2014, o deputado Luiz Carlos (PSDB). Nesse intervalo ele comandou a legenda no Amapá e também virou presidente da Macapá Previdência, portanto tem autoridade para falar (e legislar) sobre matéria previdenciária. No ano passado, obteve 14.069 votos, bem mais do que em sua primeira vitória nas urnas em 2010, quando obteve 10.945 sufrágios.
Mas as caras novas chegam com todo o gás em Brasília. Acácio Favacho (PROS) foi presidente da Câmara Municipal de Macapá por dois mandatos consecutivos, portanto tem bagagem e articulação política lá e cá. Aline Gurgel (PRB) também foi vereadora, mas já disputou duas eleições majoritárias, uma a prefeita (2012) e outra a vice-governadora de Bruno Mineiro (PSD), em 2014. Estreante também em Brasília, Camilo Capiberibe (PSB) exerceu um mandato de deputado estadual (2006-2010) e também um de governador (2011-2014). Leda Sadala, estreante na política, ajuda a engrossar as fileiras do Avante em Brasília, com outros seis deputados federais. Ele é formada em ciências contábeis e já atuou na Prefeitura de Santana, onde seu irmão – Ofirney Sadala – é o prefeito que também faz sua estreia na carreira.

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Davi Alcolumbre vence a tumultuada eleição para o Senado Federal

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Momento da vitória do senador amapaense na tumultuada eleição do Senado | Foto: Pedro França/Ag. Senado
Augusto Castro, da Agência Senado

Com os votos de 42 senadores, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito neste sábado (2) presidente do Senado Federal para os anos de 2019 e 2020. O senador Espiridião Amim (PP-SC) obteve 13 votos, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, o senador Reguffe (sem partido-DF) recebeu 6 e o senador Fernando Collor (Pros-AL) obteve 3 votos. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura durante a segunda votação em cédulas, após a anulação da primeira votação, mas obteve ainda 5 votos. Quatro senadores não votaram.
O mandato de Davi Alcolumbre à frente da Presidência do Senado Federal começa neste sábado, 2 de fevereiro de 2019, e vai até 31 de janeiro de 2021. Ele não poderá concorrer à reeleição em fevereiro de 2021, pois a Constituição proíbe a recondução dentro da mesma legislatura. A legislatura é o período de quatro anos, cuja duração coincide com a dos mandatos dos deputados federais. A 56º Legislatura, que começou com a posse dos novos senadores e deputados federais na sexta-feira (1º), compreenderá os biênios de 2019/2020 e 2021/2022, terminando em 31 de janeiro de 2023.
Como presidente do Senado, Alcolumbre é também agora quem preside o Congresso Nacional e é o terceiro brasileiro na linha sucessória do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, atrás do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Confira vídeo com reportagem completa sobre a eleição de Davi
Biografia
David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em 1977, em Macapá, capital amapaense, e é empresário. Começou na política no PDT, partido pelo qual se elegeu vereador de Macapá em 2000. Também foi secretário de Obras do município. Em 2002 foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2006 e em 2010. Desde 2006 é filiado ao DEM e faz parte do diretório nacional e do conselho político do movimento jovem da legenda.
Em 2014 foi eleito senador, com 36,26% dos votos válidos. No Senado, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e participou de colegiados como a Comissão Temporária para Reforma do Código Comercial e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Em 2018, foi candidato ao governo do Amapá, mas não se elegeu. Seus suplentes são José Samuel Alcolumbre Tobelem (DEM) e Marco Jeovano Soares Ribas (DEM).

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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Altos salários elevam interesse nas carreiras do Poder Judiciário

Segundo levantamento, média salarial do Judiciário é de R$ 12.429,00 mas há cargos com rendas bem maiores
Os concursos do poder Judiciário estão em alta no País, justamente pela alta remuneração de muitos cargos oferecidos, além das várias gratificações previstas em lei. A média salarial do Judiciário é de R$ 12.429,00 mas há cargos com remunerações bem maiores, em torno de R$ 30 mil.

De acordo com um levantamento feito pelo portal Gran Cursos Online, especializado em educação e capacitação para concursos públicos, os oportunidades que mais se destacam para carreiras ligadas ao poder Judiciário em 2019 são: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Exame de Ordem, Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina, Defensoria Pública do Estado do Maranhão e Advocacia Geral da União.

Na faixa das melhores remunerações de cargos públicos no Brasil, há vagas abertas em 2019 para, por exemplo, Auxiliar Judiciário, com um salário de R$ 6.750,56, Técnico Judiciário, com ganhos de até R$ 11.398,39, e Analista Judiciário, com remuneração de R$12.701,52. Já os salários de juízes titulares do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por exemplo, podem alcançar a faixa dos R$ 50 mil líquido/mês.

Sobre o Gran Cursos Online 
Com tradição de 30 anos no mercado educacional e mais de  650 mil aprovados em concursos públicos, o Gran Cursos Online oferece comodidade, economia e ganho de tempo aos concurseiros que não podem frequentar aulas presenciais e/ou não têm acesso a escolas preparatórias nas localidades onde residem. A equipe pedagógica possui décadas de experiência em concursos e é formada por professores  renomados, que trabalham nos principais órgãos públicos, autarquias, empresas estatais e instituições públicas do Brasil. A proposta da empresa é oferecer educação transformadora e de qualidade ao maior número de alunos do Brasil, formando profissionais qualificados para servir à sociedade.

Morre em Brasília a ex-primeira-dama do Amapá, Yeda Nova da Costa

O casal Yeda e Jorge Nova da Costa, na residência deles em Brasília | Foto: Arquivo
Faleceu nesta quinta-feira (31), em Brasília, a ex primeira-dama do Amapá, Dona Yeda Nova da Costa, aos 91 anos de idade. Ela estava em casa, na Asa Sul de Brasília, onde morava com o marido, o ex governador Jorge Nova da Costa. Ele foi o penúltimo governador nomeado do então Território Federal, no governo de José Sarney, tendo sido sucedido por Gilton Garcia – já na gestão de Fernando Collor de Melo.
Dona Yeda vinha há mais de um ano em tratamentos ortopédicos, o que lhe tirava a parte da mobilidade. Yeda também foi superintendente da extinta Legião Brasileira de Assistência (LBA) em Macapá, período marcado por muitos projetos de responsabilidade social. O velório acontecerá ainda hoje no cemitério Campo da Esperança em Brasília, e o sepultamento será pela manhã desta sexta-feira.

Comoção 
A repercussão da morte da ex primeira-dama foi imediata no Amapá e em Brasília. O ex presidente José Sarney emitiu nota falando que lamentava profundamente o falecimento de Dona Yedda, a quem nutria uma grande amizade, pessoal e familiar. O governador do Amapá, Waldez Góes, também se solidarizou com a família Nova da Costa, por meio de nota e telefonema para Brasília.

“Traz farinha”
Falando à reportagem, o filho do casal Jorge e Yeda, o economista Paulo Nova da Costa, disse que Dona Yeda visitou Macapá pela última vez em 2017, mas como ele reside na cidade sempre que viajava a Brasília recebia dela um pedido em especial: comprar farinha. Emocionado, Paulo Nova esforçou-se para relembrar o reiterado pedido da mãe: – Ela só dizia “traz farinha”… [e depois chora]
O jornalista Paulo Silva, que pertencia aos quadros do Território Federal à época, lembra que Dona Yeda apesar do protocolo oficial, mostrava ser uma esposa dedicada e zelosa. “Ela podia estar cumprindo a agenda que fosse, mas no fim da tarde largava tudo e ia para a Residência Oficial cuidar pessoalmente do jantar do marido; lembro bem disso e os colegas da época sempre comentavam o quanto ela se esmerava nos afazeres domésticos”, disse o comunicador.

Exército empossa primeira mulher no comando de quartel de engenharia

Luciene da Silva Demenicis é engenheira e está no posto de tenente-coronel no Exército | Fotos: RP 7° CTA
Ela é loira, bonita e armada. Mais que isso, agora comanda um quartel do Exército Brasileiro em Brasília. Trata-se do 7º Centro de Telemática de Área (7º CTA), onde ocorreu esta semana a solenidade de passagem de chefia do coronel Alexandre Almeida Lima, para a tenente-coronel Luciene da Silva Demenicis, ambos do quadro de engenheiros militares. Para a Luciene, assumir um cargo de chefia é uma grande honra. “Sinto-me grata e honrada por esta oportunidade, farei o máximo e sei que contarei com o apoio dos integrantes do 7º CTA. Ninguém faz nada sozinho”, afirmou.

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A TC Luciene é a primeira mulher do Quadro de Engenheiros Militares a comandar uma organização militar (OM), nível Unidade, em Brasília. Ela ainda ressalta o papel da mulher nas Forças Armadas e vê com naturalidade o quanto o segmento feminino vem se destacando em todos os setores. A solenidade iniciou com a inauguração da fotografia do chefe sucedido na Galeria dos Ex-Comandantes. Após a inauguração do retrato, houve a cerimônia de passagem de comando, com a formatura dos militares do 7º CTA, encerrada com o desfile da tropa, em continência à nova comandante.

A cerimônia de passagem de comando foi conduzida pelo chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx), general-de-brigada Alexandre Fernandes Lobo Nogueira. Estavam presentes o chefe interino do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), Gen Div Glaúcio Lucas Alves, o vice-chefe de Tecnologia da Informação e Comunicações do DCT, Gen Div Bráulio de Paula Machado, o diretor do Serviço Geográfico, Gen Bda Pedro Paulo Levi Mateus Canazio, antigos chefes do 7° CTA, comandantes de OM e familiares dos chefes sucedido e sucessor.

Deputados tomam posse na 56ª Legislatura na Câmara Federal do Brasil


Os deputados eleitos para a 56ª legislatura (2019-2023) da Câmara dos Deputados foram empossados nesta sexta-feira, em sessão no Plenário Ulysses Guimarães. No início da tarde, os partidos se organizaram em três blocos parlamentares, com o objetivo de aumentar a representatividade na composição dos órgãos da Casa.
Em seguida, uma reunião de líderes definiu os candidatos aos cargos da Mesa Diretora, com base na definição dos blocos parlamentares e na escolha dos cargos a que os blocos têm direito. A sessão destinada à eleição da Mesa está prevista para as 18 horas. 
Dos 513 deputados, 512 compareceram e fizeram o juramento: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. Respondendo à chamada nominal, por estado, cada deputado disse: “Assim o prometo”.
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O deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), indicado para ministro do Turismo, foi o único que não compareceu. Outros deputados indicados para compor o ministério do presidente da República, Jair Bolsonaro, tomaram posse: Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil; Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura; Osmar Terra (MDB-RS), da Cidadania. Após a posse, eles solicitarão licença do mandato parlamentar para assumir o cargo de ministros.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, informou a renúncia do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). David Miranda (Psol-RJ) assumiu a vaga. Além disso, Maia comunicou o falecimento do deputado eleito Wagner Montes (PRB-RJ), após as eleições. A vaga ficou com o suplente Jorge Braz de Oliveira (PRB- RJ).
Renovação e perfilO índice de renovação na Câmara na legislatura que se inicia é de 47,37%, segundo a Secretaria Geral da Mesa. Das 513 cadeiras disponíveis na Casa, 243 serão ocupadas por deputados "novos" (de primeiro mandato). Outros 251 parlamentares (49%) foram reeleitos e 19 (4%) já foram deputados em legislaturas anteriores.
Entre os 513 deputados empossados, há 436 homens e 77 mulheres (15% da Câmara). Ao todo, 125 deputados se autodeclaram negros (104 pardos e 21 pretos), o que corresponde a 24,3% do total. Os deputados brancos representam 75% da nova Câmara.
Pela primeira vez na história, a Câmara contará com uma deputada indígena: Joênia Wapichana (Rede-RR). Antes dela, apenas o xavante Mário Juruna havia ocupado uma vaga na Casa, eleito em 1982.
A faixa etária que mais concentra deputados é a de 51 a 60 anos (145). A mais velha é Luiza Erundina (Psol-SP), com 84 anos, e a mais nova, Luisa Canziani (PTB-PR), com 22.
Em relação à profissão, há 108 empresários, 78 advogados, 34 médicos, 29 professores e 26 servidores públicos. Ao todo, são 36 profissões diferentes com representação na Câmara. O número de deputados com curso superior completo chega a 415.

Partidos
São ao todo 30 partidos com representantes eleitos para esta legislatura. Os partidos com maior número de deputados são PT (54) e PSL (52) – partido de Bolsonaro.
Deputados de partidos que não atingiram a cláusula de barreira fixada pela Emenda Constitucional 97 (PCdoB, Rede, Patri, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC) podem mudar de partido sem que isso signifique perda de mandato. Alguns desses partidos já optaram por se juntar: o Patriota incorporou o PRP; o PCdoB incorporou o PPL; e o PHS foi incorporado ao Podemos, que atingiu a cláusula.
Reportagem – Lara Haje
Edição - Natalia Doederlein