O dirigente da Assembleia celebra avanços no Legislativo |
O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (AL), deputado Moisés Souza (PSC), decidiu falar mais sobre o balanço das atividades no Parlamento, especialmente por estar concluindo seu primeiro ano de gestão à frente da chamada Casa de Leis. Diplomático, faz questão de saudar os demais Poderes Constituídos, divide com os pares os louros das vitórias e também esclarece o que é o estado de "autoconvocação" da Assembleia, que não para suas atividades quando deveria estar no recesso parlamentar. Como liderança maior do PSC, Moisés também diz como estão as costuras visando as eleições municipais deste ano, admitindo que como dirigente maior da AL vê com bons olhos as pré-candidaturas de deputados estaduais rumo às prefeituras, como a de Macapá e Santana.
Por Cleber Barbosa, da Redação
Diário do Amapá - Presidente Moisés, tudo bem com o se-nhor, feliz Ano-Novo?
Moisés Souza - Obrigado, tudo bem sim, é um grande pra-zer falar com vocês, pois a gente tem sempre que sentar para avaliar, ver aquilo que ocorreu, trabalhar aquilo que está ocorrendo e projetar aquilo que virá.
Diário - O ano de 2011 que terminou foi também o da sua estréia como presidente da Assembleia Legislativa, quando também muita gente que conhecia o seu lado de político se surpreendeu positivamente ao conhecê-lo como administrador. Foi um ano para se emoldurar mesmo?
Moisés - Verdade, a gente agradece a Deus porque nos abençoou com muitos companheiros que vieram para nos ajudar também. Uma grande equipe trabalha para fazer um grande trabalho também. Eu tive a oportunidade de receber na equipe figuras renomadas que há muito tempo sempre produziram muito para o Estado do Amapá e que hoje compõem essa equipe que está na administração da Assembleia Legislativa, junto com essa Legislatura maravilhosa e uma Mesa [Diretora] que tem dado todo o apoio necessário para fazer as diversas mudanças na Casa.
Diário - Mudanças há muito aguardadas, o senhor diria?
Moisés - Mudanças necessárias para que a Assembleia pudesse avançar na forma que está avançando.
Diário - Num dos eventos recentes na Assembleia chamou a atenção um depoimento do deputado Jaci Amanajás, que concorreu com o senhor pela Presidência, mas que num gesto de humildade se disse muito satisfeito com os resultados de sua gestão. O que isso representa para o senhor?
Moisés - É verdade, o deputado Jaci Amanajás é um grande parceiro, um grande amigo, um médico que tem humildade e que tem colaborado muito conosco com seus conselhos, com sua voz sempre presente no momento que a gente precisa. Posso dizer com toda certeza que é um homem maduro, alguém que sabe fazer das diferenças convergências para que a gente possa avançar e nesse sentido temos muitos outros deputados que assim o fazem.
Diário - Fala-se em uma unidade em torno do senhor...
Moisés - Temos um bom ambiente, é verdade. Temos a experiência do deputado Manoel Brasil, o deputado Zezé, o de-putado Valdeco, o deputado Michel JK, outro grande parceiro e inclusive alguém que pleiteia a Prefeitura de Macapá, temos o deputado Kaká, o deputado Edinho, o deputado Charles Marques, a deputada Mira Rocha, a deputada Roseli, enfim, são vinte e quatro deputados com o mesmo intuito, a deputada Cristina Almeida, o deputado Balieiro, então a gente tem tido a oportunidade dentro da Assembleia de conviver de perto com todos os deputados e ter um relacionamento muito positivo com todos eles.
Diário - O senhor costuma dizer que são vinte e quatro presidentes, como é isso?
Moisés - Todos são responsáveis por essa administração que estamos fazendo, então se há méritos, devo compartilhar com todos os vinte e quatro deputados.
Diário - Mas o senhor é o grande coordenador disso tudo, a liderança maior e neste ano de 2012 que será de eleições muni-cipais tem vários colegas seus de Parlamento que gostariam de estar debaixo de sua asa, por assim dizer, com relação a seu apoio. Como administrar isso?
Moisés - Olha, nós temos o deputado Michel, a deputada Cristina, deputado Eider Pena e o deputado Edinho Duarte, pelo menos quatro pré-candidatos dentro da Assembleia para a disputa pela Prefeitura de Macapá, todos grandes candidatos. Qualquer um deles que venha a ser tem a oportunidade de sentarmos e discutirmos porque a Assembleia é exatamente uma casa do debate, do diálogo, então qualquer um deles nós estaremos prontos para apoiar afinal, quem sabe, acontecendo a convergência dentro da Assembleia, ela irá apoiar um desses quatro nomes.
Diário - Em sendo um bom momento da Assembleia é um bom momento para o senhor e, claro, para o seu partido o PSC. Qual vai ser a postura do PSC para pegar carona nessa visibilidade todo que o seu mandato empresta ao partido e aumentar sua representatividade no Estado?
Moisés - O PSC tem pré-candidaturas em diversos lugares, em vários municípios do interior do Estado, então a gente vai traba-lhar essas candidaturas sim. Já em Macapá tem uma vocação muito grande de buscar um número maior de vereadores, já temos o vereador Anab Monteiro e o vereador Carlos Murilo. Vamos em frente, pois temos um quadro maravilhoso que quer aumentar o número em Macapá. Em Santana ficamos sem vereador nessa legislatura, mas a minha expectativa é de que tenhamos pelo menos três a quatro vereadores tranquilamente lá.
Diário - E o seu papel presidente, como vai se dar nas eleições municipais para o PSC?
Moisés - O meu papel é trabalhar pelo partido para que ele possa se desenvolver, para que ele possa crescer, trazendo propostas positivas para cada um dos municípios fazendo com que possam fazer do nosso Amapá um Estado mais forte.
Diário - O ano fechou também marcado pela visita do pre-sidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney à Assembleia Legislativa. Além de ser marcada pela assinatura concretizando a parceria do Senado com a Assembleia para o funcionamento da TV Legislativa aquela visita teve que outros aspectos?
Moisés - A TV vai sair. Essa é uma realidade, convênio assinado, tudo pronto. Nos envaidece muito para a Mesa, para essa Legislatura as homenagens prestadas pelo Presidente Sarney quando falou da transformação da Assembleia, pois teve a oportunidade de visitar nossas novas instalações, indo ao Plenário acompanhar como se procede o voto eletrônico que o deixou realmente encantado, pois é um dos mais modernos sistemas de votação eletrônica do País.
Diário - E que já poderá ser exportado para fora da Assembleia, é isso mesmo?
Moisés - Exatamente, poderá já ser levado para a Câmara Municipal de Macapá e também para o próprio Senado Federal, assim como para o nosso vizinho Estado do Pará, onde a votação ainda é manual. A gente fica extremamente satisfeito e envaidecido porque Deus permitiu com que nós pudéssemos avançar bastante. Com menos recursos fizemos mais.
Diário - O senhor declarou essa semana que a Assembleia Legislativa não entrou em recesso, mas que permanece em estado de autoconvocação. O que isso significa, presidente?
Moisés - Bem, nós temos férias em julho e recesso em dezembro. Esse recesso significa que nós teremos apenas expediente interno, sem as sessões e outras atividades normais, pois os deputados podem viajar, sair do Estado. Com o regime de autoconvocação em qualquer necessidade que tenha o Governo [do Estado] ou o povo do Estado do Amapá, nós estaremos prontos a responder, com os deputados sendo chamados e sem que necessite pagar nada a mais por isso, eles possam estar prestando serviço ao Estado, pois não foi decretado o recesso.
Diário - Uma decisão que partiu do presidente da Casa?
Moisés - Em comum acordo. Nós tomamos essa medida exatamente para que a Assembleia não pare de trabalhar. Está tão bom o trabalho, nós estamos produzindo tanto, que queremos continuar produzindo...
Diário - Obrigado pela entrevista presidente.
Moisés - Eu não dei muitas entrevistas nesse período então neste primeiro final de semana do ano quero deixar a todas as autoridades, ao nosso governador Camilo Capiberibe, à vice-governadora Dora Nascimento, ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mário Gurtyev, a procuradora-geral do Ministério Público, doutora Ivana Cei, ao presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Regildo Salomão, a todos os membros desses Poderes, ao nossos deputados estaduais, a toda a nossa equipe de trabalho e a todo o povo amapaense, ao prefeito Roberto Góes, quero deixar um grande abraço e que esse ano seja profícuo, de muita produção, um ano em que a gente possa ver o nosso Amapá deslanchando, crescendo, se desenvolvendo, com muita paz, muita harmonia, enfim, que a gente possa ver o Amapá que a gente quer, o Amapá dos nossos sonhos sendo construído por todos esses trabalhadores. E sendo um ano de eleições, que todos possam ter respeito, uns para com os outros.
Moisés Souza - Obrigado, tudo bem sim, é um grande pra-zer falar com vocês, pois a gente tem sempre que sentar para avaliar, ver aquilo que ocorreu, trabalhar aquilo que está ocorrendo e projetar aquilo que virá.
Diário - O ano de 2011 que terminou foi também o da sua estréia como presidente da Assembleia Legislativa, quando também muita gente que conhecia o seu lado de político se surpreendeu positivamente ao conhecê-lo como administrador. Foi um ano para se emoldurar mesmo?
Moisés - Verdade, a gente agradece a Deus porque nos abençoou com muitos companheiros que vieram para nos ajudar também. Uma grande equipe trabalha para fazer um grande trabalho também. Eu tive a oportunidade de receber na equipe figuras renomadas que há muito tempo sempre produziram muito para o Estado do Amapá e que hoje compõem essa equipe que está na administração da Assembleia Legislativa, junto com essa Legislatura maravilhosa e uma Mesa [Diretora] que tem dado todo o apoio necessário para fazer as diversas mudanças na Casa.
Diário - Mudanças há muito aguardadas, o senhor diria?
Moisés - Mudanças necessárias para que a Assembleia pudesse avançar na forma que está avançando.
Diário - Num dos eventos recentes na Assembleia chamou a atenção um depoimento do deputado Jaci Amanajás, que concorreu com o senhor pela Presidência, mas que num gesto de humildade se disse muito satisfeito com os resultados de sua gestão. O que isso representa para o senhor?
Moisés - É verdade, o deputado Jaci Amanajás é um grande parceiro, um grande amigo, um médico que tem humildade e que tem colaborado muito conosco com seus conselhos, com sua voz sempre presente no momento que a gente precisa. Posso dizer com toda certeza que é um homem maduro, alguém que sabe fazer das diferenças convergências para que a gente possa avançar e nesse sentido temos muitos outros deputados que assim o fazem.
Diário - Fala-se em uma unidade em torno do senhor...
Moisés - Temos um bom ambiente, é verdade. Temos a experiência do deputado Manoel Brasil, o deputado Zezé, o de-putado Valdeco, o deputado Michel JK, outro grande parceiro e inclusive alguém que pleiteia a Prefeitura de Macapá, temos o deputado Kaká, o deputado Edinho, o deputado Charles Marques, a deputada Mira Rocha, a deputada Roseli, enfim, são vinte e quatro deputados com o mesmo intuito, a deputada Cristina Almeida, o deputado Balieiro, então a gente tem tido a oportunidade dentro da Assembleia de conviver de perto com todos os deputados e ter um relacionamento muito positivo com todos eles.
Diário - O senhor costuma dizer que são vinte e quatro presidentes, como é isso?
Moisés - Todos são responsáveis por essa administração que estamos fazendo, então se há méritos, devo compartilhar com todos os vinte e quatro deputados.
Diário - Mas o senhor é o grande coordenador disso tudo, a liderança maior e neste ano de 2012 que será de eleições muni-cipais tem vários colegas seus de Parlamento que gostariam de estar debaixo de sua asa, por assim dizer, com relação a seu apoio. Como administrar isso?
Moisés - Olha, nós temos o deputado Michel, a deputada Cristina, deputado Eider Pena e o deputado Edinho Duarte, pelo menos quatro pré-candidatos dentro da Assembleia para a disputa pela Prefeitura de Macapá, todos grandes candidatos. Qualquer um deles que venha a ser tem a oportunidade de sentarmos e discutirmos porque a Assembleia é exatamente uma casa do debate, do diálogo, então qualquer um deles nós estaremos prontos para apoiar afinal, quem sabe, acontecendo a convergência dentro da Assembleia, ela irá apoiar um desses quatro nomes.
Diário - Em sendo um bom momento da Assembleia é um bom momento para o senhor e, claro, para o seu partido o PSC. Qual vai ser a postura do PSC para pegar carona nessa visibilidade todo que o seu mandato empresta ao partido e aumentar sua representatividade no Estado?
Moisés - O PSC tem pré-candidaturas em diversos lugares, em vários municípios do interior do Estado, então a gente vai traba-lhar essas candidaturas sim. Já em Macapá tem uma vocação muito grande de buscar um número maior de vereadores, já temos o vereador Anab Monteiro e o vereador Carlos Murilo. Vamos em frente, pois temos um quadro maravilhoso que quer aumentar o número em Macapá. Em Santana ficamos sem vereador nessa legislatura, mas a minha expectativa é de que tenhamos pelo menos três a quatro vereadores tranquilamente lá.
Diário - E o seu papel presidente, como vai se dar nas eleições municipais para o PSC?
Moisés - O meu papel é trabalhar pelo partido para que ele possa se desenvolver, para que ele possa crescer, trazendo propostas positivas para cada um dos municípios fazendo com que possam fazer do nosso Amapá um Estado mais forte.
Diário - O ano fechou também marcado pela visita do pre-sidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney à Assembleia Legislativa. Além de ser marcada pela assinatura concretizando a parceria do Senado com a Assembleia para o funcionamento da TV Legislativa aquela visita teve que outros aspectos?
Moisés - A TV vai sair. Essa é uma realidade, convênio assinado, tudo pronto. Nos envaidece muito para a Mesa, para essa Legislatura as homenagens prestadas pelo Presidente Sarney quando falou da transformação da Assembleia, pois teve a oportunidade de visitar nossas novas instalações, indo ao Plenário acompanhar como se procede o voto eletrônico que o deixou realmente encantado, pois é um dos mais modernos sistemas de votação eletrônica do País.
Diário - E que já poderá ser exportado para fora da Assembleia, é isso mesmo?
Moisés - Exatamente, poderá já ser levado para a Câmara Municipal de Macapá e também para o próprio Senado Federal, assim como para o nosso vizinho Estado do Pará, onde a votação ainda é manual. A gente fica extremamente satisfeito e envaidecido porque Deus permitiu com que nós pudéssemos avançar bastante. Com menos recursos fizemos mais.
Diário - O senhor declarou essa semana que a Assembleia Legislativa não entrou em recesso, mas que permanece em estado de autoconvocação. O que isso significa, presidente?
Moisés - Bem, nós temos férias em julho e recesso em dezembro. Esse recesso significa que nós teremos apenas expediente interno, sem as sessões e outras atividades normais, pois os deputados podem viajar, sair do Estado. Com o regime de autoconvocação em qualquer necessidade que tenha o Governo [do Estado] ou o povo do Estado do Amapá, nós estaremos prontos a responder, com os deputados sendo chamados e sem que necessite pagar nada a mais por isso, eles possam estar prestando serviço ao Estado, pois não foi decretado o recesso.
Diário - Uma decisão que partiu do presidente da Casa?
Moisés - Em comum acordo. Nós tomamos essa medida exatamente para que a Assembleia não pare de trabalhar. Está tão bom o trabalho, nós estamos produzindo tanto, que queremos continuar produzindo...
Diário - Obrigado pela entrevista presidente.
Moisés - Eu não dei muitas entrevistas nesse período então neste primeiro final de semana do ano quero deixar a todas as autoridades, ao nosso governador Camilo Capiberibe, à vice-governadora Dora Nascimento, ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mário Gurtyev, a procuradora-geral do Ministério Público, doutora Ivana Cei, ao presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Regildo Salomão, a todos os membros desses Poderes, ao nossos deputados estaduais, a toda a nossa equipe de trabalho e a todo o povo amapaense, ao prefeito Roberto Góes, quero deixar um grande abraço e que esse ano seja profícuo, de muita produção, um ano em que a gente possa ver o nosso Amapá deslanchando, crescendo, se desenvolvendo, com muita paz, muita harmonia, enfim, que a gente possa ver o Amapá que a gente quer, o Amapá dos nossos sonhos sendo construído por todos esses trabalhadores. E sendo um ano de eleições, que todos possam ter respeito, uns para com os outros.
Perfil do Entrevistado
O atual presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Moisés Reategui de Souza, tem 42 anos de idade, é casado e pai de dois filhos. É filiado ao PSC (Partido Social Cristão) e está em seu segundo mandato parlamentar. Foi considerado o mais atuante parlamentar já em sua primeira legislatura (2006-2010), tanto que o credenciou a disputar a Prefeitura de Macapá em 2008. Depois disse voltou revigorado para a Assembleia Legislativa, tanto que buscou e alcançou a reeleição como deputado estadual nas eleições de 2010 e entrou na disputa pela Presidência da Assembleia, sendo o vencedor de uma acirrada disputa com seu colega Jaci Amanajás. Tem conseguido impri-mir um ritmo pessoal em sua gestão, focada em melhorias estruturais e funcionalidade do Legislativo, seja com investimentos nos quadros, como também na informatização do processo legislativo.
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