Drama
O Círio de Nazaré 2013 será para sempre marcado pela tragédia que vitimou pelo menos 18 pessoas após o naufrágio de uma embarcação que participou da romaria fluvial. Dor e sofrimento dos devotos da santa que perderam seus entes queridos. Uma pena.
Vidas
Outro caso à parte são as histórias contadas pelos sobreviventes. Essas histórias, juntas ou separadas, formam um conjunto de informações que renderiam até um livro. Há quem diga que a Virgem Maria salvou muitos.
Mídia
A participação de crianças no acidente emprestam contornos ainda mais dolorosos à opinião pública, que assiste, atônita, desde o sábado a cobertura que a imprensa deu ao acidente. Aliás, os jornalistas foram bem.
Testemunhas
Por falar na imprensa, dois jornalistas sobreviveram ao naufrágio. Carlos Cardozo e Mário Lopes, mas os dois apresentaram versões distintas para o acidente.
Versões
Ainda sobre os jornalistas que estavam no Reis I, um diz que percebeu um choque antes do barco adernar. O outro diz não ter percebido isso. “O barco virou rápido”, diz o Mário.
Registro
Esta imagem rodou a internet no fim de semana. Poder ter sido a última do Barco Motor Reris I antes que ele fosse ao fundo. A foto mostra a alegria e a descontração dos devotos que participavam da romaria fluvial. E não parece superlotado.
Teses
Há muitas informações desencontradas também a respeito das prováveis causas para o acidente que matou quase vinte pessoas no fim de semana. De batida em banco de areia, maresia, onda provocada por uma balsa até uma mais séria, que condena a construção naval artesanal da região.
Lastro
Ainda a respeito das teorias para o naufrágio, essa da qualidade das construções em carpintarias navais da região, o problema estaria em viagens sem carga nos porões. Com a concentração de passageiros nos andares superiores, a embarcação perderia lastro, o que tira o equilíbrio e deixaria barcos a mercê do efeito das marés, com risco de adernar (virar).