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domingo, 22 de junho de 2014

Coluna Argumentos, domingo, dia 22 de junho de 2014.


Indefinido

A deputada Dalva Figueiredo (PT) disse ontem que ainda está indefinida a situação de para onde vai a legenda nesta sucessão estadual no Amapá. A Executiva Nacional quer fechar com o PDT, de Waldez, pois o aliado local, o PSB, já disse que vai com Eduardo Campos.

Ambiente

Bastante concorrida a posse do empresário Eliezir Viterbino, como novo presidente da Federação do Comércio do Amapá. Empreendedor nato e de trânsito fácil em todas as correntes, promete emplacar no posto.

Interior

Gregório Dias, presidente da Associação Fruto Cultural do Amapá, envia convite para o tradicional Festival da Gurijuba, no município de Amapá. Evento acotece nos dias 4 e 5 julho no Parque de Exposições de lá.

Stand up

Raul e Janete Silva continuam visionários para os negócios. Como aqui somos carentes de eventos de lazer e entretenimento, eles trazem sempre novidades, como o mágico Rafael Titonelly.

Na web

O coronel Enéas, do Corpo de Bombeiros, foi escalado para esclarecer a mobilização de militares da tropa para a convenção do PSB, postada como “ato de serviço”. Era para ser convite, disse ele.

Agora vai
domingo FOTO MAIOR
Jessejames Costa, gerente de registro e licenciamento do Imap, diz que com o fim do impasse sobre a verdadeira propriedade do manganês, a Icomi está sendo licenciada pra voltar a operar nas minas de Serra do Navio. A história está sendo reescrita!

Na fé!

Ainda sobre a nota acima, o governador Camilo Capiberibe (PSB) tem a chance de dar essa boa notícia aos amapaenses, que é a volta da mineradora Icomi ao Amapá. A gente sofrida da velha Serra do Navio poderá afastar de vez a pecha de cidade-fantasma e retomar a pujança de outrora, quando ostentava a melhor qualidade de vida do estado. Que assim seja!

Frustração
A presidente Dilma Rousseff desembarca em Macapá nesta segunda-feira para entregar uma obra do Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Mas bem que poderia entregar a ponte binacional e o Linhão do Tucuruí, atrasados por culpa do Dnit e dona CEA.


Sarney virá com Dilma para solenidade inaugural do Macapaba

POLITICA4-1 DILMA E SARNEY
O senador José Sarney (PMDB-AP) confirmou, ontem, 21, que aceitou convite da presidente Dilma Roussef e integrará a comitiva presidencial, cuja chegada a Macapá nesta segunda-feira está prevista para as 10h30, para participar da inauguração do conjunto Cidade Macapaba. “Eu não poderia deixar de participar deste momento histórico da vida dos amapaenses, que é a inauguração do maior empreendimento habitacional do estado, e que vai concretizar o sonho da casa própria de tanta gente”, justificou o senador.
A inauguração do conjunto Cidade Macapaba ocorre nesta segunda-feira, 23, às 11h, e terá esquema especial de segurança sob o comando do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Durante dois dias, policiais da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Exército passaram por um treinamento que envolveu abordagens, tática de policiamento em edificações e translado da Presidente.

Segundo fontes da Presidência da República, ao todo, 457 homens vão trabalhar antes e durante o evento, sendo 329 policiais militares, incluindo o Bope, 28 policiais do Patrulhamento de Trânsito, 10 policiais rodoviários federais e 90 homens do Exército. Além dos policiais do Amapá, haverá a Segurança Institucional da Presidência da República, com homens do Exército, da Polícia Federal e da segurança pessoal da Presidência.
O esquema de segurança prevê, também, a interdição de vários trechos no entorno do conjunto Cidade Macapaba. Para reforçar a segurança dentro do conjunto, atuará pela primeira vez, em trabalho preventivo e ostensivo, a Unidade de Policiamento Comunitário (UPC), que já iniciou os trabalhos com 32 policiais militares. A partir da inauguração, a UPC funcionará 24 horas.
De acordo com o Comando da Polícia Militar, mesmo com o esquema de segurança montado, a capital não ficará descoberta. O policiamento manterá o mesmo efetivo, incluindo a Operação Copa do Mundo, que é executada nos dias de jogos do Brasil.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) concluiu a tempo a última etapa dos serviços de sinalizações vertical e horizontal nas ruas e avenidas do Conjunto Cidade Macapaba. Os trabalhos foram executados pelo próprio Detran, via Engenharia, ao custo de R$ 62 mil, recursos provenientes do governo do estado.

Renan cumprimenta STF por manter distribuição das bancadas na Câmara

Politica 2 - Renan
O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota pública na qual cumprimenta o STF (Supremo Tribunal Federal ) pela decisão que considerou nula a resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que alterava o número de cadeiras para cada estado na Câmara dos Deputados.
O Congresso vinha travando uma disputa com o TSE por causa das mudanças que alteravam a representatividade dos estados na Câmara. Fato que gerava divergências entre os próprios parlamentares de estados beneficiados e os de unidades prejudicadas com as alterações.
Na opinião de Renan Calheiros, a resolução do TSE invadiu as prerrogativas do Poder Legislativo, único com competência para fazer as mudanças por meio de lei complementar.
Com a decisão de hoje, Renan considerou que o STF “reafirmou a supremacia do princípio republicano da divisão de Poderes, reconhecendo a inconstitucionalidade da resolução do Tribunal Superior Eleitoral, editada com invasão da competência do Poder Legislativo, de estabelecer o número de integrantes das bancadas federais por meio de lei complementar”.
Na nota, o presidente do Congresso lembrou ainda que “no ano passado, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar proibindo interferência do Poder Judiciário no processo legislativo, em clara manifestação em prol da legitimidade do Poder Legislativo, de exercer livremente a sua competência”.

Artigo do ex-presidente da República e atual senador José Sarney


Para manter o Brasil na vanguarda mundial

A Carta brasileira de 1988 colocou o nosso país na vanguarda mundial, ao constitucionalizar a defesa da natureza. Garantiu o direito ao ambiente equilibrado, à sadia qualidade de vida, além de impor ao poder público e à coletividade sua defesa e preservação. Obrigou a manutenção dos processos ecológicos das espécies e ecossistemas, bem como o prévio estudo de impacto ambiental decorrente de obra ou instalação potencialmente poluidora de significativa degradação do meio ambiente. A nova Carta declarou como patrimônios nacionais a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. Dentro do mandamento constitucional, em outubro de 1988, meu governo reforçou a prioridade conferida ao tema e instituiu o Programa Nossa Natureza, com foco principal na Amazônia, e com o objetivo de estabelecer condições para a utilização dos recursos naturais e prevenção do seu uso. Assim, como resultado dos levantamentos realizados por uma equipe de pesquisadores e cientistas — diga-se de passagem, o primeiro grande diagnóstico feito no Brasil nessa área — foram suspensos os incentivos fiscais a projetos agropecuários na área de floresta tropical.

No campo normativo, o Programa Nossa Natureza, concluídos os estudos iniciais, em abril de 1989, propôs seis importantes projetos de lei, que foram aprovados pelo Congresso. Além disso, sugeriu dezesseis decretos e mais vinte portarias. Menciono, entre as leis, a que criou o Fundo Nacional do Meio Ambiente e a regulamentação do uso de agrotóxicos. Decorreram das avaliações do Programa Nossa Natureza a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a extinção do IBDF, da Sudhevea, da Sudepe e da Sema — entidades públicas cujas atuações se traduziam mais em prejuízos do que em benefícios para o uso sustentável dos recursos naturais.

Em seu primeiro ano de funcionamento, o Ibama, por meio de medidas eficientes e ações bem planejadas, reduziu em 30% as queimadas e desmatamentos na Amazônia. Tenho certeza que, a partir do Programa Nossa Natureza e da fundação do Ibama, os brasileiros fortaleceram a consciência ecológica, da defesa da natureza. Registro, a propósito, que tomei a iniciativa de trazer para o Rio de Janeiro a Conferência sobre Meio Ambiente da ONU de 1992, com a minha determinação de recomendar ao ministro das Relações Exteriores percorrer o mundo, buscando o apoio dos chefes de Estado para a pretensão brasileira. Queria provar o nosso pioneirismo na proteção ambiental, no desenvolvimento sustentável. Dessas demandas resultaram a conferência de 1992 e, agora, a Rio+20, que continua mantendo o nosso país na vanguarda das questões ambientais.

José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por quatro vezes. Tudo isso, sempre eleito. São mais de 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa.

“Infelizmente a gente tem vergonha das nossas cidades porque não têm infra-estrutura nenhuma”

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Genival Cruz. Para o sindicalista, a pré-candidatura do PSTU será o contraponto para a alternância de poder no AP
Ele continua com a habitual contundência ao criticar os governantes e os poderosos. Mas ao longo dos últimos anos, quando disputou uma eleição para prefeito e outra para governador, Genival Cruz também tem se mostrado muito além dos bordões característicos do PSTU, como as famosas “farinha do mesmo saco” ou “contra burguês vote 16”. Ele é, no mínimo, autêntico. Tem propostas como a municipalização das empresas de transporte coletivo, setor que ele conhece bem, afinal é líder dos rodoviários. Mas pensa em levar o mesmo conceito para a eleição estadual, defendendo a transformação de empresas em organismos públicos. Ele foi ontem à sabatina dos pré -candidatos a governador do Conexão Brasília, no rádio. Um resumo do que disse, a seguir.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – O senhor é natural de qual estado?
Genival Cruz – Do Maranhão, sou de Caxias, na região dos cocais, já perto de Teresina, no Piauí.
Diário – E está aqui no Amapá desde quando?
Genival – Desde 1999, vim para trabalhar como rodoviário aqui em Macapá.

Diário – Aqui existe uma grande colônia de maranhenses, não é mesmo?
Genival – Sim, não só aqui como em todo o Brasil e na América Latina toda, pois há uma migração muito grande lá e eu sou um reflexo disso.

Diário – No bairro do Zerão há inclusive uma reunião de maranhenses que reeditaram até a tradição do boi bumbá do Maranhão, não é mesmo?
Genival – Exatamente, a cultura do boi bumbá está presente na região e também foi levada para Manaus e o Amazonas de maneira geral. O primeiro governador do estado do Amazonas foi maranhense que levou essa cultura para lá e se desenvolveu com a fusão do boi bumbá com as culturas indígenas, transformando-se no Festival de Parintins. Em São Luís o boi bumbá é muito forte e uma festa muito bonita, mesmo.

Diário – E nessa atuação sua como rodoviário acabou se tornando popular, passou a presidente do sindicato e daí para a política partidária, filiado ao PSTU. É isso?
Genival – É, estou no PSTU desde 2002. Tive a oportunidade de conhecer o partido, suas ideias, seus princípios e a gente vem construindo desde lá essa ferramenta aqui no Amapá como também no Brasil de maneira geral.

Diário – Quem são os principais quadros do PSTU em nível nacional?
Genival – São vários, mas um dos principais é o companheiro Zé Maria, que inclusive é o nosso candidato a Presidente da República, um metalúrgico, um operário que vai estar apresentando o programa do partido nessas eleições. Mas nós temos dois parlamentares também, o companheiro Kleber, um operário da construção civil que é vereador em Belém, e temos a professora Amanda Gurgel que foi eleita na última eleição vereadora de Natal.

Diário – O que o senhor e seu partido pensam em termos de discussão a ser travada nessas eleições sobre a contribuição do comércio para a economia do estado?
Genival – Olha, obviamente que a gente não pode fugir do debate. O crescimento do ponto de vista econômico do estado, é óbvio, naturalmente as coisas vão acontecer. O que na realidade falta hoje para o nosso estado são investimentos que possam dar e garantir a qualidade de vida necessária para a população, que não tem, entendeu? O setor do comércio e praticamente todos os setores aqui do estado estão totalmente falidos e quebrados. Fruto de um modelo de política implementado há mais de 20 anos pelas famílias que vêm se revezando no poder já há um bom tempo, os Góes, os Capiberibe e mais outras famílias que no período de eleição aparecem como alternativa, fazendo propaganda, não digo programa, mas sim propagandas mentirosas e falsas. Não conseguem realizar aquilo que prometem.

Diário – Quais são os maiores problemas?
Genival – Problema crônico da segurança, problema crônico na saúde, problemas na educação, são exemplos categóricos, nem precisa ser um especialista para dizer isso, pois a gente sente isso na pele, no dia a dia.

Diário – Já que estamos na área econômica, o que o senhor pensa sobre a substituição tributária, tão criticada aqui no Amapá pelos empreendedores?
Genival – Como, não entendi?

Diário – Esse modelo de antecipação da tributação das empresas.
Genival – Olha, na realidade o que entendemos do ponto de vista de tributos é que a tributação no país ela é injusta para quem é pobre, certo? Ela é muito injusta. Ou seja, a mesma cesta básica que a gente compra e paga imposto pra caramba, é a mesma cesta básica que o maior empresário aqui do estado compra, então você vê que há uma diferença muito grande, pois quem banca a tributação no país não é quem tem grana, é quem não tem. E que é penalizado por isso. É preciso fazer uma reforma tributária no país.

Diário – Que leve essa divisão de forma invertida, é isso?
Genival – Sim, pois na prática a gente vê que o orçamento do país onde 40,3% vai para o pagamento da dívida e amortizações dos juros, o resto vai para as políticas públicas, sendo 3,7% para a educação, 4,29% para a saúde. Isso é priorizar as áreas sociais? Eu acho que não. A demanda é muito maior. É por isso que não tem uma educação de qualidade, é por isso que não temos uma saúde de qualidade. É por isso que não se tem nada, como investimentos em infraestrutura que possam melhorar as nossas cidades, o nosso país.

Diário – Uma pergunta recorrente que as pessoas fazem é sobre quadros do PSTU que poderiam atuar no governo, em caso de vitória nas urnas. Como o senhor encara isso?
Genival – É, essa é uma pergunta que gera dúvidas, se o PSTU é capaz de administrar o Estado. Mas temos sim quadros tanto dentro do partido como também da população de maneira geral. Eu não tenho mede de, se por exemplo, chegar a ganhar o Governo do Estado, ter dificuldade de administrar, isso daí não tem problema. Com o apoio da população e o voto, que de fato é isso mesmo, não teremos problemas em estar administrando a máquina pública.

Diário – Por falar em máquina pública uma de suas propostas mais emblemáticas na campanha para prefeito foi a de municipalizar as empresas do transporte coletivo. Pensa da mesma forma com relação a empresas como a Caesa e a CEA?
Genival – Passa por aí também. Entendo que o transporte público deveria ser tratado da mesma forma que a saúde e a educação, daí o acesso à água e à energia, em relação a CEA e a Caesa, é um direito do cidadão, que está sendo da mesma forma que a Petrobras, que é um patrimônio dos brasileiros, está sendo entregue para a iniciativa privada. Aqui acontece a mesma coisa. O discurso tem que ser coerente do ponto de vista de atendimento à população dessas necessidades.

Diário – Com relação ao turismo, o que o senhor tem pensado em relação às mais de 50 atividades impactadas pelo turismo?
Genival – Eu já me considero amapaense e acho que não tem lugar melhor para se vier do que aqui. Para mim é o melhor lugar do mundo. Eu sempre digo que prefiro as florestas do estado do Amapá do que os prédios de São Paulo... [risos] Mas hoje infelizmente a gente tem vergonha das nossas cidades porque não tem infraestrutura nenhuma. E se você não ajeitar a sua casa você não tem como receber ninguém. Potencial nós temos muito, somos o estado mais preservado do pais e riquezas insuperáveis e uma capital que se receber os investimentos adequados poderá se transformar num grande polo atrativo de turismo.


Diário – Para terminar, que nota o senhor atribui à atual administração estadual, de Camilo Capiberibe?
Genival – Não é novidade para ninguém, é uma administração péssima. O PSB caiu numa incoerência muito grande na eleição passada, dizendo que dinheiro não era problema, que dinheiro tinha faltava era gestão. Então ele está terminando a gestão dele de forma incompetente, então uma nota para o governador Camilo e o PSB é no máximo 2. Ocorre que o modelo da gestão do PSB é baseado nas gestões passadas, pois estão há muito tempo no poder.

Perfil...

Entrevistado. Genival Cruz tem 35 anos de idade, nasceu na cidade de Caxias, no interior do Maranhão. Mudou-se para o Amapá há 12 anos, passando a atuar como cobrador e depois motorista de ônibus. Tornou-se uma liderança da categoria e atualmente preside o Sindicato dos Rodoviários. Pousco depois entrou para a política partidária, filiando-se ao PSTY. Disputou a eleição para governador do Estado em 2010 e depois a eleição para prefeito de Macapá, em 2012, obtendo 6,5 mil votos e uma honrosa quarta colocação, numa eleição com cinco candidatos, todos com mandatos eletivos. No mês passado se desincompatibilizou da direção sindical pois disputará o direito de concorrer novamente a governador nas convenções do PSTU dia 27.

Coluna Argumentos, sábado, dia 21 de junho de 2014.

Luto

A deputada Fátima Pelaes (PMDB) perdeu ontem seu padrasto, Raimundo Esteves da Silva Neto, mais conhecido como seu Raimundinho. A parlamentar o tinha como seu verdadeiro pai e ficou bastante abalada com a notícia. A coluna empresta sua solidariedade.

Páreo

O promotor de Justiça aposentado Moisés Rivaldo (PEN) disse ontem que segue com sua pré-candidatura a governador do Estado. Mas admite ser bastante cortejado para conversações e articulações. Tá na pista.

Viagem

Outro governamentável, Jonas Pinheiro, desembarca hoje em Brasília para um tête-a-tête com Daniel Tourinho, presidente nacional do PTC. Em pauta a destituição da comissão provisória da legenda no Amapá.

Rumo

Falando à coluna, Jonas disse que o fato de sair da presidência regional do PTC não significa dizer que sua pré-candidatura será implodida. Mesmo que seja, diz que participa do pleito deste ano.

Política

A confirmação da visita da presidente Dilma (PT) ao Amapá na semana que vem traz ainda um ‘plus’ para apolítica partidária. É certo que ela terá encontros políticos também por aqui. É esperar.

Mineração
O Amapá está muito próximo de uma boa notícia: a volta da mineradora Icomi ao mercado de manganês. Há grandes potências internacionais dando o suporte para a reabertura das minas em Serra do Navio. Seria uma redenção econômica para lá.

Reforço
A deputada federal Dalva Figueiredo (PT) confirmou uma emenda no valor de R$ 400 mil reais para o fortalecimento do Procon-AP. Garante aquisição de uma van itinerante, que vai rodar pelas ruas e avenidas da cidade na defesa dos direitos do consumidor. 

Tour

A coluna dá uma dica ao prefeito Clécio (PSol). Amigo, dê uma passada na zona norte de Macapá, entre pela principal rua do Infraero 2 e saia pela principal via do bairro Açaí. Não vá depois de almoçar, pois poderá enjoar na viagem devido a ‘turbulências’ provocadas pela buraqueira. É sério prefeito! Aquilo está em petição de miséria. População de lá agradece.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sarney ouve políticos e lideranças, mas ainda não confirma candidatura

Muitas lideranças locais na recepção a Sarney no Aeroporto de Macapá
O senador José Sarney (PMDB-AP) bem que tentou desligar um pouco da política, assistindo boa parte dos jogos da Copa do Mundo em Macapá, mas vira e mexe as eleições dominam a pauta dos inúmeros encontros nestes dias de folga na cidade. O ex-presidente da República é responsável por uma das maiores expectativas no meio político, pois de sua decisão de vir ou não candidato depende um mundo de alternativas. Mas o anúncio só deve acontecer mesmo por ocasião da convenção do seu partido, marcada para o próximo dia 27.
Sarney conversa com quase todos os pré-candidatos a governador do Estado. “Tenho muitos amigos na disputa, sou amigo de todos eles e vejo com absoluta normalidade o surgimento de novos projetos, como o de Bruno Mineiro”, disse Sarney, que também conversou com vários postulantes da eleição proporcional, seja para o Parlamento Estadual, seja para a Câmara Federal.
Em vias de completar seu terceiro mandato como senador pelo Amapá, José Sarney disse que qualquer que seja sua decisão sobre concorrer ou não ao cargo de senador, continuará ajudando o estado a se desenvolver. “Tenho profunda gratidão pelo povo amapaense e por esse estado que ajudei a criar. Uns chamam de otimismo, já eu prefiro dizer constatação, de que o Amapá é um estado de futuro por todas as potencialidades e condições diferenciadas para se tornar um dos mais importantes estados na região norte”, declarou.
Entre os pré-candidatos que Sarney recebeu em casa estes dias o ex-governador Waldez Góes (PDT), o ex-deputado Jorge Amanajás (PPS), o deputado Bruno Mineiro (PT do B), além de outras lideranças e autoridades locais, como parlamentares, prefeitos, vereadores e empresários. O senador também reuniu com várias categorias de servidores públicos, entre eles os beneficiados pela Emenda Constitucional 79 (ex-PEC 111) e também lideranças do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística).

Energia – Entusiasta das obras de infraestrutura, Sarney telefonou para José Almendra, presidente da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá ). Ele indagou sobre o andamento das obras de construção das duas estações abaixadoras de tensão elétrica, que poderão recepcionar a produção do Linhão do Tucuruí, que já chegou a Macapá. “Lutei muito por essa obra e já era hora da nossa população estar usufruindo dela”, reclamou o senador, que prometeu procurar autoridades do Governo Federal para solicitar providências. 

ONU aponta Brasil como modelo de combate à pobreza

A ideia é que a iniciativa reúna experiências e seja uma fonte de referência para as nações que pretendem construir ou aprimorar suas políticas de inclusão social

Por Débora Spitzcovsky/Exame


O governo brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), oficializou sua participação na Iniciativa Mundial de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza, ao lado do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Banco Mundial e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), além de outros países parceiros, como China e África do Sul. A ideia é que a iniciativa reúna experiências e seja uma fonte de referência para as nações que pretendem construir ou aprimorar suas políticas de inclusão social, com base nos cases dos países participantes do projeto. 

O Brasil aparece na iniciativa como modelo de desenvolvimento social, por conta dos programas Bolsa Família e Plano Brasil sem Miséria, que segundo o governo retiraram da extrema pobreza dezenas de milhões de pessoas. Já a China ganha destaque por conta de um projeto bem-sucedido no setor de transporte público, enquanto África do Sul divide sua experiência na área de atendimento em saúde pública. Assinada nesta terça-feira (5) em Brasília, a Iniciativa Mundial de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza terá três etapas no Brasil. 

A primeira consiste em criar um repositório que reúna estudos já realizados por Ipea, Banco Mundial e outras instituições a respeito das políticas nacionais de desenvolvimento social. Em seguida, serão promovidas novas pesquisas para analisar o que fez com que essas ações fossem exitosas e que inovações adotadas têm potencial de expansão. 

Por fim, a terceira etapa consiste em reunir ideias de soluções para eventuais problemas que essas políticas tenham enfrentado durante as fases de implantação e execução, tornando-se assim bons modelos de replicação.


Publicado pelo Blog Amapá no Congresso

Senador José Sarney recebe, em casa, Bruno Mineiro e Aline


O senador José Sarney(PMDB) recebeu por volta do meio dia de ontem, 18, em sua residência, em Macapá, o pré candidato a governador do Amapá, Bruno Mineiro (PTdoB), e a pré candidata a vice governadora Aline Gurgel (PR). Durante o encontro, que durou mais de uma hora, o senador disse que recebeu de bom grado a decisão de Bruno e Aline serem candidatos nas próximas eleições. Sarney parabenizou os pré candidatos pela decisão tomada e declarou que tem uma grande afinidade com o pré candidato Bruno. “Ele é um excelente deputado estadual e um homem honesto, que compartilha de excelentes ideias que beneficiam nosso povo”, disse o senador Sarney. Bruno Mineiro também aproveitou a oportunidade para agradecer a gentileza do líder político e disse a jornalistas presentes que sua pré candidatura está confirmada, não cabendo em nenhum momento qualquer tipo de desistência. “A nossa convenção está confirmada para o dia 27, às cinco da tarde, no ginásio do Trem. Agora é prego batido e ponta virada”, concluiu o pré candidato.

Diário do Amapá

Coluna Argumentos, quinta-feira, dia 19 de junho de 2014.

Inauguração

A Justiça do Trabalho amplia sua presença por aqui. Na próxima semana a presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/8ª Região), a desembargadora Odete Alves, inaugura a Central de Mandados e do Arquivo Judicial do Foro de Macapá. Que venha mais.

Nome

O ex-governador Jorge Nova da Costa declarou que vai apoiar a pré candidatura de Bruno Mineiro (PT do B) na corrida pela sucessão estadual. Jorge é amigo pessoal e até compadre de Seu Mineiro, pai de Bruno.

A dois

Waldez Góes (PDT) diz estar autorizado a falar em nome do PMDB local para anunciar convenção conjunta para o dia 27 deste mês. Enquanto isso, o ex-governador ainda trabalha para ter apoio do PT.

Funil

Já chegamos a ter 11 pré candidatos a governador, lembra? Pois é, mas a coisa começa a afunilar e na reta final composições para acomodar os aliados poderão resultar em cinco ou seis nomes.

Municípios

Também está aberta a temporada de anúncios de apoio de prefeitos. Aqueles que não conseguiram ajuda do estado para suas cidades, estão em revoada por projetos alternativos. Não são poucos.

Unidade
Esta foi a tônica do encontro realizado ontem pelo TRE com promotores e juízes eleitorais, chefes de Cartório, secretários e coordenadores do Tribunal. Além de alinhar ações, falou-se em trabalho integrado para garantir eficiência. Que assim seja.

Reflexão

O piloto amapaense Jorge Mareco postou esta foto de um carrão estacionado em uma modesta casa de madeira. “É exatamente como vejo a Copa 2014 em nosso país. Depois de um mês este carro sairá dessa garagem e o morador continuará pobre”.

Biografia

Um dos médicos demitidos pelo governo em Oiapoque disse que sua luta não é para voltar pra lá, mas sim de resgate à dignidade. “Daqui a dez anos irão digitar meu nome na internet e essa notícia ainda estará postada”, disse ele, que desmente a nota da Sesa de que foi demitido por não cumprir suas obrigações. Ele diz que tudo não passou de uma armação.