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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Coluna Argumentos, domingo e segunda-feira, 29 e 30 de setembro

 

Partido

A ex-deputada Francisca Favacho deixou oficialmente o PMDB na sexta-feira. Antes, ela conversou com as lideranças da legenda, Sarney em Brasília e os manos Gilvam e Geovani Borges em Macapá. Seu destino está definido: vai assumir o Pros no estado.

Partidos

O fim de semana promete ter muito ‘café no bule’, como diz a deputada Dalva Figueiredo (PT), na definição para as conversas políticas de bastidores. É que no próximo sábado termina o prazo de mudanças.

Disputa

Por falar no PT, na terça-feira o bicho pega na Regional da legenda no Amapá, com as eleições internas. Na Expofeira, o governador Camilo disse: - Não vou me meter na disputa, mas boa sorte ao Joel Banha!

Opositores

Ainda na Expofeira, pelo que andaram dizendo em seus pronunciamentos, o governador Camilo Capiberibe e seu pai João, o bicho vai pegar neste ano pré-eleitoral.


Ensolarado


Quem circulou – e até discursou – na Expofeira foi o prefeito Clécio Luís (Psol) que saiu nas fotos ao lado do governador. Anunciaram pavimentação da Mato Grosso, em parceria.

Encontro
Eunice Bezerra, presidente do Conselho Estadual de Educação, e Genuíno Bordignon, um dos palestrantes na sexta-feira, 27, do IV Encontro Estadual da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, em Manaus, no Amazonas.


Barulho


Cá pra nós, a Expofeira é para ser uma festa democrática mesmo,  a pluralidade cultural exige. O problema é que com o som alto de cada modalidade, do sertanejo ao rock metal, passando pelas barraquinhas de ambulantes com som nas alturas, fica uma poluição sonora daquelas. Fazer o quê.


Repatriada


Depois de encarar a longa jornada de volta ao Brasil, a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB) demorou um pouco para se aclimatar ao fuso horário local. Ela esteve no Oriente Médio em viagem oficial da Câmara Federal, a cidades sagradas do Cristianismo, como Jerusalém. Voltou com a sensibilidade aflorada, ante as experiências por lá.

domingo, 29 de setembro de 2013

TODOS À 50ª EXPOFEIRA: Uma vitrine sobre o que o Amapá produz

O Parque de Exposições da Fazendinha fica completamente tomado pela estritura montada para abrigar a maior vitrine daquilo que o Amapá é capaz de produzir, através da Expofeira Agropecuária do Estado.
Cleber Barbosa
Editor de Turismo

Começou na noite de sexta-feira (27) a 50ª edição da Expofeira Agropecuária do Amapá, no Parque de Exposições de Fazendinha tendo como tema “Mais de meio século plantando e colhendo desenvolvimento”.

O primeiro dia do maior espaço gastronômico da 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá foi considerado um sucesso, segundo os organizadores da 2ª edição do Festival Gastronômico Peixes do Mar. Este ano, 20 restaurantes participam com o melhor da culinária amapaense. A originalidade das receitas, o preço atraente do prato para degustação (R$ 5) e o atendimento estão sendo o diferencial.

Visibilidade - O governador Camilo Capiberibe, ao abrir a 50ª edição da Expofeira Agropecuária, declarou que ela é a maior vitrine do setor produtivo do Estado, onde os visitantes podem acompanhar as transformações que estão ocorrendo no interior do Amapá, principalmente no que se refere à agricultura familiar.

"Nós estamos transformando o potencial da nossa agricultura em oportunidades e mudando a vida do homem do campo".
Camilo Capiberibe, governador.
“Nós estamos transformando o potencial da nossa agricultura em oportunidades e mudando a vida do homem do campo, seja através do Protaf [Programa Territorial da Agricultura Familiar], Propesca, entre outras ações, que têm como principal objetivo o desenvolvimento do Amapá”, comentou o governador.A estrutura criada para receber o visitante do Festival foi ampliada. O espaço recebe 20 empresários do setor, expondo e comercializando receitas baseadas nos peixes encontrados no litoral amapaense. Espécies como a corvina, a uritinga, o rosado e a gurijuba servem de base para os mais variados pratos que, combinados com ingredientes da região, dão o sabor especial às receitas.

Uma das novidades na 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá é a Casa do Peão, espaço reservado para alojar os cuidadores dos animais em exposição e para os competidores dos rodeios que vieram de outros municípios.

“Essa foi uma preocupação nossa, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), juntamente com o Governo do Amapá, em oferecer um espaço digno para esses profissionais, durante todo o período da 50ª Expofeira, pois, antes, eles dormiam junto com os animais nas baias. Hoje, descansam com conforto”, enfatizou a secretária da SDR e coordenadora-geral do evento, Cristina Almeida.


Centro de atendimento ao turista na Expofeira

Na festa de São Tiago, em Mazagão Velho, o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) foi um sucesso. Uma inovação que o Governo do Amapá traz para a 50ª Expofeira, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), montada para que o turista se sinta em casa e possa aproveitar ao máximo sua estada no Estado.

No CAT, o turista em visita à Expofeira tem acesso livre à internet e até mesmo a computadores, caso necessite. Além de contar com um balcão de atendimento com informações detalhadas, com tradutores em francês, inglês e espanhol, sobre os melhores lugares para estar e curtir no Amapá.

Entre os visitantes do primeiro dia do CAT na Expofeira esteve um representante da Associação Brasileira de Jornalistas em Turismo do Ceará (Abrajet), que saiu impressionado com a estrutura e a qualidade do Centro. Era o jornalista Fenelon Gonçalves. O primeiro ano de funcionamento do Centro acontece quando se comemoram os cinquenta anos do evento agropecuário do Estado em mais de meio século plantando e colhendo desenvolvimento.

Depoimentos de quem visitou a feira no primeiro dia atestam aceitação

Um público diversificado, descontraído e de todas as idades. Esse é o perfil das pessoas que prestigiaram o primeiro dia da 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá, que vai até o dia 6 de outubro. A Expofeira Agropecuária é evento do gênero realizado pelo Governo do Amapá. E é com muita disposição que os visitantes circulam no maior espaço destinado a negócios e exposição de artigos diversos, dos setores público e privado. A expectativa é grande e a vontade de conhecer cada espaço é maior ainda, a exemplo do jovem Lenilson Custódio, que prestigia a Expofeira pela segunda vez. Ele diz que estava ansioso pela abertura do evento e que não via a hora de poder conferir as novidades de perto. “Estou gostando muito dessa primeira noite. Espero que essa edição supere a do ano passado em termos de novidades, em especial a disputa do MMA, que acontecerá nos próximos dias. Esporte que curto muito”, destacou, disse Leonildo, em alusão a uma das novidades preparadas para a edição deste ano.

A técnica em enfermagem Suzana Lopes que diz que não perde nenhuma edição e que, este ano, se surpreendeu com a estrutura e a organização. “Minha expectativa é ver muitas coisas diferentes. Adoro rodeio e quero curtir cada momento, pois esperei o ano todo para essa grande festa”, garantiu Suzana, que veio acompanhada das irmãs Suzane e Suelem Lopes e a sobrinha Gabriela, de 8 anos. Tatiana Malafaia, acompanhada do marido, José Alan, aproveitaram o primeiro dia de Expofeira como uma forma de aliviar o estresse da rotina do dia a dia e conhecer as novidades. "Não costumamos vir na abertura, mas a vontade de ver as novidades foi grande, e também é mais uma opção de lazer e de entretenimento", disse Tatiana.

CURIOSIDADES

- Na 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá o visitante terá a chance de conhecer um pouco mais sobre a história e as potencialidades econômicas, culturais e aspectos sociais de cada município amapaense;
- No Pavilhão dos Municípios, montado no espaço onde antes ficava localizado o "Malocão", onde estão representante das prefeituras.

Ano 50
A primeira edição da Expofeira completa 50 anos.

VISÃO GERAL

Artigo do senador e ex-presidente da República José Sarney

O Nordeste e o inferno de Dante
Toda campanha eleitoral começa com comer uma buchada nordestina, usar um chapéu de couro e montar num jumento velho. É a fórmula clássica dos marqueteiros. Nordeste é isso.

Meu amigo Abreu Sodré, uma das melhores criaturas que eu conheci na vida, gozador emérito quando queria nos provocar, naquela sua maneira de catar carinho, gostava de dizer: "Sarney, vocês nordestinos não podem se queixar de São Paulo. Aqui é a cidade em que mais se gosta de nordestino, que existe para todo lado. Gente boa, trabalhadora. Mas olhe bem: para lavador de carro, empregada doméstica e construção civil. Para presidente, nem sonhar. Acostume-se com as tacas". Era uma brincadeira que a velha amizade nos permitia. Eu retrucava: "Sodré, a gente de que você falou é povo, e você só conheceu povo quando eu lhe recebi no Maranhão com aquela festança de bumba-meu-boi".

E, por falar em povo -história puxa história-, quando o Jânio Quadros voltou depois da renúncia, fomos uns poucos gatos-pingados recebê-lo em Santos. Entre esses, estávamos eu, Quintanilha, Aparecido, Pedroso Horta e outros. Quando Pedroso Horta foi subindo a escada do navio, uns trabalhadores que estavam embaixo o olharam, bateram algumas palmas e disseram: "Salve, doutor Pedroso". Quando chegamos em cima, ele, com aquele inesquecível cigarro delicadamente apertado entre os dedos longos, o indicador e o médio, voz pausada, nos disse: "Eu não conhecia o povo. É até simpático!". Era o seu jeito irônico.

Lembro essas histórias quando vejo as fotos do simpático governador de São Paulo, o candidato Geraldo Alckmin, uma figura doce e bem composta, que, quando chega ao Rio, cai no conto velho dos marqueteiros. Tocaram chapéu de couro na cabeça dele, tendo ao lado o Agamenon, presidente do Centro de Tradições Nordestinas, também enfeitado com um chapéu de cangaceiro com pedaços de espelhos na aba levantada. Cumpriam um script dos analistas do eleitorado. Como os nordestinos não estão muito PSDB, chapéu de couro neles!

Por causa dessa visão sobre o Nordeste, quase matam o Fernando Henrique na eleição de 1998, com uma buchada de carneiro, sacudida com um trote de jumento nas ruas de Alagoas. Lula também não fugiu da jogada do marketing e, na mesma semana, cascaram-lhe um cocar de uma cauda dupla caindo sobre os ombros que mais parecia enfeite dos índios apaches americanos desfilando para turistas.

Ninguém pensa que para falar sobre o Nordeste e o Norte é preciso considerá-los como sério problema nacional, encontrar uma solução para os desafios que não se resolvem com chapéu de couro. Os desníveis regionais continuam aumentando e, quando extinguiram a Sudene e a Sudam -velha aspiração de uma parte retrógrada do empresariado do centro-sul-, tiraram da pauta nacional o drama dessas regiões do Brasil.

Mas, na linha de sofrimento, não esqueçamos o muito injustiçado ex-ministro Palocci, uma das maiores revelações políticas do país, tendo que descer, como ele disse, ao círculo segundo ou terceiro do inferno de Dante.

Acho que foi ao segundo. Não pelo tema que trata, mas pelo último verso do canto 5º, que trata do segundo estágio: "E caí como corpo morto cai" (lamentavelmente, acrescento).

Pior estou eu, contemplando o 9º círculo de Dante, o dos traidores. Olho a última volta, dos que atraiçoaram os amigos, onde Lúcifer eternamente mói Judas, Brutus e Cássio.
Melhor do que nós, só dona Ângela dançando o seu xaxado num outro inferno.

Câmara dos Deputados cria subcomissão de temática indígena

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A Comissão de Legislação Participativa aprovou, com modificações, o requerimento da deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP) para garantir a participação de lideranças indígenas nos debates daquele colegiado. O Regimento Interno da Câmara dos Deputados não permite a participação direta de integrantes que não sejam parlamentares nas Comissões ou Subcomissões.

A criação de um espaço para que participem dos debates das proposições que afetam direta ou indiretamente seus direitos constitucionais ou infraconstitucionais foi uma das indicações no relatório do GT Terras Indígenas, criado no Abril Indígena para debater a PEC 215/2000. O colegiado terá 5 deputados titulares e 5 suplentes. Os representantes dos povos indígenas participarão como convidados com previsão de custeio de transporte e hospedagem pela CLP.
O relatório GT Terras Indígenas, entregue ao presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB) dia 04 de Setembro, apontou que a PEC 215 é inconstitucional e sugeriu que fosse arquivada. Mesmo assim, o presidente manteve a Comissão Especial para debatê-la cuja instalação deve acontecer nesta semana. Em voto que rejeitou o mandado de segurança para que o colegiado não fosse instalado, o ministro Luiz Barroso também reconheceu a inconstitucionalidade da proposta de emenda à Constituição que quer transferir do Executivo para o Legislativo a homologação e demarcação de Terras Indígenas.

“Já existem decisões judiciais definindo como improbidade a prática do assédio moral”

Marcus Sassin. O advogado falou sobre o tema assédio moral ontem na rádio Diário FM, com grande audiência.
O advogado Marcos Sassin concedeu uma esclarecedora entrevista ontem no programa Conexão Brasília, pela Diário FM. Falou sobre assédio moral no ambiente de trabalho, um tema mais do que atual, que inclusive mereceu amplo debate recentemente na Assembleia Legislativa do Amapá. Ele também atendeu a inúmeros telefonemas para a emissora, de gente relatando casos pessoais ou de que tiveram conhecimento, onde a prática do assédio moral ficou evidenciada. O Diário do Amapá publica a seguir os principais trechos dessa participação do advogado no rádio, em que falou também das iniciativas para tipificar como crime quem comete o assédio, tanto vertical como ascendente.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – Muita gente faz confusão entre o assédio moral e o assédio sexual. Qual a diferença entre os dois?
Marcus Sassim – Na realidade um engloba o outro. O assédio moral se caracteriza por toda e qualquer conduta abusiva e isso pode ser um gesto, uma palavra, um comportamento ou uma atitude que atente contra a reputação da pessoa, daquele trabalhador, contra a dignidade dele, ameaçando de demissão tendo condutas sistematizadas e não uma conduta isolada, mas reiteradas, é isso que vem a se constituir o assédio moral.
Diário – Não necessariamente se caracteriza em uma oportunidade só?
Marcus – Não, uma oportunidade só pode caracterizar um dano moral, cujo assédio moral também caracteriza o dano moral.
Diário – E o assédio sexual?
Marcus – Ele também pode fazer parte, é uma espécie de assédio moral também.
Diário – Já existe na legislação brasileira uma previsão legal com a definição desse crime de assédio moral?
Marcus – Especificamente não, mas especificamente a jurisprudência trabalhista já vem reconhecendo a existência do assédio moral, inclusive resultando em indenizações de valores altos, a título de R$ 100 mil, R$ 150 mil, conforme o caso que é colocado lá na Justiça.
Diário – É um caso típico da Justiça do Trabalho?
Marcus – É da Justiça do Trabalho, mas também pode ser da Justiça Estadual ou na esfera federal também. O assédio pode ser do trabalhador tanto do regime celetista como do servidor público, nas três esferas, municipal, estadual ou federal.
Diário – O trabalhador celetista, ou seja, aquele regido pela CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] tem um foro próprio que é a Justiça do Trabalho, já o servidor público não, é regido pelo chamado Estatuto, não é?
Marcus – Isso, cada um tem seu estatuto próprio, o servidor federal tem o seu, assim como o estadual e até o municipal. O importante é dizer que a questão do assédio não é só do chefe contra o subordinado, entendeu? Ele pode ser dar entre colegas e pode ser praticado inclusive pelo subordinado em relação ao seu chefe, que é o assédio ascendente, digamos assim, que é o empregado que sabota o chefe.
Diário – Esses são os tipos de assédio, é isso que o senhor quer dizer?
Marcus – Exatamente, o vertical, o horizontal e o ascendente. Essa é uma denominação que a doutrina colocou. O vertical é do chefe para com o empregado, o horizontal é do mesmo nível, colega contra colega, e o ascendente é daquela equipe que procura sabotar o chefe, que não entende muito das coisas.
Diário – Teve até um caso recente envolvendo um juiz acusado de praticar assédio contra seus subordinados não foi?
Marcus – É um exemplo de assédio no serviço público, mais precisamente no Judiciário. Houve um juiz de Pernambuco que foi aposentado em função de que eles estava assediando os servidores que trabalhavam com ele. Inclusive o STJ [Superior Tribunal de Justiça] hoje considera como ato de improbidade administrativa a conduta de assédio moral, com a perda e a suspensão dos direitos políticos, é importante dizer isso.
Diário – Contra os políticos então, é isso?
Marcus – Alguém que está no mandato e comete essa prática de assédio moral pode ser enquadrado como improbidade administrativa.
Diário – O senhor poderia dar alguns exemplos práticos daquilo que configura uma prática de assédio moral doutor?
Marcus – Posso dar exemplos que valem tanto para o serviço público como para a iniciativa privada. Retirar da vítima autonomia, ou seja, a pessoa tem uma função e o chefe vai lá e fala: – Tu não vai mais fazer isso! Quer dizer, uma pessoa é chamada para ser supervisor e o chefe vai lá e diz que ele não supervisiona mais nada, entendeu? Outra coisa é deixar de transmitir informações para o empregado para que ele possa desenvolver o trabalho dele. Também tem a contestação, a pessoas faz o trabalho dela e o chefe procura um erro, que pode ser uma vírgula e o superior se recusa a receber o trabalho. E aí vão outros inúmeros casos.
Diário – Teve até uma cartilha lançada pelo Ministério da Saúde com alguns exemplos desses, como por exemplo, induzir o funcionário ao erro, criticar de forma injusta ou exagerada assim como isolar a vítima, como é esse último?
Marcus – Esse do isolamento é realmente difícil, não é? É você tirar a pessoa da convivência com os colegas, como colocar a pessoas em uma sala sozinho, o tempo todo. Essa é uma prática que não pode mais existir no âmbito do trabalho. Com relação a isso existem as doenças provocadas em virtude do assédio moral que são importante dizer.
Diário – Daí essa cartilha ser editada pelo próprio Ministério da Saúde?
Marcus – É porque o assédio moral pode provocar doenças inclusive como a depressão. E até casos de depressão séria que venha a afastar o empregado do trabalho ou o servidor público da sua função, o que é prejuízo tanto para o erário quanto para a empresa.
Diário – Afinal de contas o cidadão talvez passe a maior parte do seu tempo exatamente no ambiente de trabalho, não é mesmo?
Marcus – É, em geral passa oito horas por dia no regime celetista ou até casos de gente que trabalho, doze, treze ou quatorze horas por dia, então é bom que se mantenha um ambiente saudável no trabalho, é bom que se atente para isso, que o empregador tenha cuidado com o que está acontecendo.
Diário – E o que já existem em termos de iniciativas de se definir leis com previsão e até punição para os casos de assédio moral?
Marcus – Existem vários projetos de lei, inclusive um criminalizando o assédio moral, vários aliás, com penas de três meses a um ano [de prisão], outros com penas de 1 ano a 2 anos, enfim são vários projetos. Mas uma lei específica não existe ainda, nem no regime celetista nem no âmbito da legislação federal, que regularia essa questão junto aos servidores públicos. Mas, como disse, há jurisdição tanto dos Tribunais regionais do Trabalho como da Justiça Federal e da Justiça Estadual já reconhecendo a existência do assédio moral e vai analisando caso a caso. Ela [a Justiça] já reconhecendo já coíbe, já gera um direito a indenização por essa prática, inclusive com penas.


Perfil...

Entrevistado. O advogado Marcus Miller Machado Sassin tem 37 anos de idade, é paraense da cidade de Belém. Diplomado em Direito pela Universidade da Amazônia (Unama), no ano 2000; também fez uma especialização em Direito Constitucional e Administração pela Unama; é pós-graduando em Direito do Trabalho pela Universidade Santa Cruz (Rio Grande do Sul). É advogado militante há 13 anos, sendo os cinco últimos anos no Amapá, com atuação junto à Justiça do Trabalho. Mais recentemente vem proferindo palestra e participado de debates a respeito da prática do assédio moral no serviço público e também na iniciativa privada. Está lotado na banca de advocacia denominada Gomes e Associados.

Francisca Favacho assume Pros na terça, pregando liberdade

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A ex-deputada estadual Francisca Favacho vai assumir na próxima terça-feira a presidência regional do Partido da República e Ordem Social (Pros). Ela estava filiada ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) havia 14 anos e foi à Brasília na quinta-feira comunicar sua decisão ao líder maior da legenda no Amapá, o senador e ex-pre-sidente da República, José Sarney. Francisca Favacho trata agora de regularizar a documentação do novo partido junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE) e prega ter mais liberdade para buscar novos espaços.

Durante a viagem à capital federal, Francisca recebeu oficialmente o convite para ingressar no Pros, legenda que acaba de ter seu registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral. “Havia outros convites de partidos importantes no Amapá, os quais me deixaram bastante lisonjeada, mas as condições e os desafios de implantar uma nova sigla partidária no estado me moveram a aceitar o convite feito pelo presidente Eurípedes Júnior (GO)”, admite a ex-deputada.

Francisca Favacho disse não ter sido fácil a decisão de sair do PMDB, pela história pessoal que construiu na le-genda e pelas amizades, aliados e correligionários que juntou ao longo des-ses anos todos. “Mas saio com a cabeça erguida e com a certeza de ter feito o melhor possível para o partido”, disse ela, que afirmou ter recebido de Sarney manifestações de que também lamenta a saída, mas compreende a sua busca por novos espaços. Da mesma forma a decisão foi comunicada ao líderes locais do PMDB, os irmãos Geovani Borges e Gilvam Borges.
Francisca é servidora pública aposentada, tem 58 anos de idade, é casada com o ex-deputado Amiraldo Favacho, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e mãe de outros dois políticos locais: Júnior Favacho (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa, e Acácio Favacho (PMDB), que preside a Câmara Municipal de Macapá. Ela foi vereadora da capital e deputada estadual por dois mandatos. Em 2010 disputou a eleição para o Governo do Estado, na chapa encabeçada pelo deputado Jorge Amanajás, como candidata a vice-governadora.

O Pros dá a largada em sua trajetória no Amapá com cerca de 6 mil filiados, graças ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido por outra liderança do partido no Estado, o deputado estadual Valdeco Vieira, que está em processo de saída do PPS.

“Transição para democracia no Brasil foi muito lenta”, diz Randolfe Rodrigues

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O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) lamentou, nessa semana, a existência de um elevado grau de dificuldade no Brasil, em relação a outros países que enfrentaram regimes de exceção, para o retorno à democracia plena. O parlamentar afirmou que, dentre vários países que tiveram ditaduras militares, em nenhum a restauração do Estado de Direito e da ordem democrática foi tão demorada quanto no Brasil após o fim do período autoritário, em 1985.

Randolfe disse que, enquanto em todos os países que consolidaram democracias estáveis a instalação de comissões nacionais da verdade foi o primeiro passo para o restabelecimento da ordem democrática, no Brasil se deu o contrário.

“O Brasil ainda luta, lamentavelmente, para desenterrar um doloroso legado perdido que aos poucos e a duras penas vem sendo reconstituído. Os espectros dos mortos e desaparecidos na ditadura continuam a nos assombrar e a nos envergonhar”, disse Randolfe. Para o senador, é fundamental para a consolidação da demo-cracia no Brasil e para a formação da identidade nacional a apuração completa de todos os casos de tortura, desaparecimentos e mortes ocorridos a partir de 1964, ano em que teve início a ditadura militar, em seguida a um golpe de Estado.

Comentando a visita feita pela Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça do Senado ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro, onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), Randolfe considerou o evento uma das mais importantes tarefas externas realizadas até o momento pelo colegiado. Na avaliação de Randolfe, a presença da subcomissão no local foi importante para não deixar que o pais se esqueça de que os atos de tortura que ocorreram naquele e outros espaços da ditadura militar violam leis e tratados internacionais, sendo inaceitáveis sua ocorrência em qualquer época.

“Não existe nenhum preceito de relações humanas que estabeleça o direito de uma pessoa torturar outra pessoa para obter a sua verdade. Não está estabelecido em nenhum lugar a possibilidade de uso do instrumento da tortura, não está em nenhum código factível de relações humanas”, afirmou Randolfe.
Randolfe reafirmou o propósito da subcomissão de não realizar nenhum tipo de confrontação ideológica com as Forças Armadas. Para ele, o importante no momento é que o caminho da ordem democrática seja o mesmo a ser trilhado tanto pela sociedade brasileira quanto pelas suas Forças Armadas.

Avaliação positiva do governo Dilma sobre de 31% para 37%

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A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu seis pontos percentuais e atingiu 37%, segundo pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nessa sexta-feira, 27. No final de julho, quando havia sido realizada a última pesquisa do Ibope a pedido da CNI, o percentual dos que consideraram o governo "ótimo" ou "bom" havia sido de 31%.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 2002 eleitores em 142 municípios do país entre os dias 14 e 17 deste mês.

A alta de seis pontos percentuais registrada pela presidente na pesquisa de setembro em relação à realizada em julho não foi suficiente para a retomada dos índices de aprovação anteriores à manifestações que tomaram as ruas do país em junho e julho.

A presidente tinha 63% de aprovação no mês de março, passou para 55% em junho e caiu para 31% em julho, numa edição especial da pesquisa para avaliar o impacto das manifestações.

O percentual de eleitores que considerou o governo Dilma como "ruim" ou "péssimo" registrou redução de nove pontos percentuais - de 31% para 22%. Entre os demais, 39% avaliaram como regular - em julho haviam sido 37% -e 1% não soube responder.

A aprovação pessoal da presidente subiu nove pontos percentuais em relação ao levantamento de julho - passou de 45% para 54% em setembro. Com isso, a maneira de Dilma governar voltou a contar com mais da metade dos ouvidos pelo Ibope. O índice dos que desaprovam caiu de 49% em julho para 40% na pesquisa atual.

O percentual de eleitores que confiam na presidente Dilma também voltou a superar os 50%. Subiu de 45% para 52%.

Entre os ouvidos, 44%¨consideraram o governo de Dilma igual ao do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 42% avaliaram como pior do que o governo Lula. Dos entrevistados, 13% consideraram melhor e 2% não responderam.

Áreas de atuação
A pesquisa realizada em setembro avaliou ainda a aprovação do governo por áreas de atuação. No último levantamento, em julho, não foi realizada a pesquisa por áreas - o foco foi a popularidade do governo e a pessoal da presidente. Por isso, a comparação em relação aos temas foi feita com o levantamento de junho, anterior à onda de protestos. O resultado é que em todas as áreas de atuação foram re-gistradas quedas.

A saúde foi a área com pior avaliação - a aprovação caiu de 32% em junho para 21% em setembro e a desaprovação passou de 66% para 77%.

Na educação, a aprovação passou de 47% para 33%, enquanto a desaprovação foi de 51% para 65%.

Na área de segurança pública, a aprovação caiu de 31% para 24%, enquanto a desaprovação foi de 67% para 74%.

O setor melhor avaliado foi o combate à fome e à pobreza. Mesmo assim, a aprovação caiu de 60% para 51%, enquanto a desaprovação foi de 38% para 47%. No combate ao desemprego, a aprovação de 52% foi para o percentual de 39%. a desaprovação subiu de 45% para 57%.

MEMÓRIA: Governo Sarney e o desafio da economia

VOCÊ SABIA?

Que Sarney, quando na Presidência, para enfrentar o processo inflacionário herdado do regime militar, peitou o FMI e não deixou que se impusesse ao povo, depois de mais de vinte anos de ditadura, qualquer plano ortodoxo baseado na recessão, no desemprego e no atraso?

Que, com o Plano Cruzado e a prioridade do “Tudo pelo Social”, o governo Sarney salvou a década de 80 da derrocada?

A inflação não foi uma invenção do governo Sarney. O general Figueiredo já havia deixado a desvalorização da moeda perto dos 300% ao ano, como consequência dos erros dos governos anteriores (Médici e Geisel) no enfrentamento das duas crises mundiais do petróleo da década de 70. Sarney, então sem qualquer apoio popular e tendo assumido um governo que não estava esperando para assumir, mas com coragem, determinação e espírito público, criou o Plano Cruzado, sabendo de todas as dificuldades. Na noite em que se reuniu com a equipe econômica para decidir sobre a implementação do plano, o presidente deixou claro: “Sei, perante todos os senhores, que estou colocando a minha cabeça na guilhotina, mas temos de ter ousadia. Vamos ousar! Vamos tentar romper essa barreira para tentar dominar a inflação!” E assim foi feito. Com a experiência do Plano Cruzado, que mais tarde serviria de base para o sucesso do Plano Real, o desemprego caiu de 8% para 2,36%, o menor de nossa História. A inflação real em todo o governo Sarney, mesmo com o Plano Cruzado tendo sido sabotado pelas grandes corporações, segundo dados da consultoria Tendências, em dólares, foi de 17,3%. Isto foi possível porque, questionando a visão recessiva da tecnocracia, Sarney exigiu que houvesse a correção mensal dos salários, que se tornou, segundo o próprio Sarney, o “colchão no qual se apoiavam os assalariados para diminuir o impacto da inflação”. 


Sobre o assunto, o ex-presidente já explicou: “Fala-se em inflação com correção monetária e em inflação sem correção, como se fossem a mesma coisa. São coisas impossíveis de comparar. Eu digo que uma inflação de 6% ao ano sem correção monetária, como vinha ocorrendo com o salário do funcionalismo, é mais corrosiva do que a de 80% ao mês daquele tempo, corrigida mensalmente. Pergunte a qualquer trabalhador, com mais de 35 anos, o que ele acha das duas situações.” Apenas ao final do governo Sarney a economia sofreu pela intranquilidade gerada pelos radicalismos dos então candidatos à sucessão presidencial. Não se sabia o que candidatos como Lula e Collor fariam com a economia. A especulação correu solta. A inflação subiu de 5%, em março de 1989, quando começou a campanha eleitoral, para 82%, em março de 1990. Essa inflação não foi do governo Sarney. Era fruto da expectativa do futuro governo. Posto muitas vezes diante da alternativa da recessão, Sarney novamente insistiu em defender o poder de compra dos trabalhadores com a indexação dos salários, corrigindo-os mensalmente. E mostrou que estava certo. A conquista maior do Plano Cruzado foi ter transformado a economia do Brasil, colocando a questão social no debate político pela primeira vez e estimulando a participação da sociedade na fiscalização dos assuntos de seu interesse, como ocorreu com os “fiscais do Sarney”. Foi, também,  ter permitido a reforma do Estado rumo à transparência, com a extinção da conta-movimento do Banco do Brasil, a unificação do orçamento da União, a criação do SIAFI, da Secretaria do Tesouro. A opção de “Tudo pelo Social” refletiu o empenho em voltar o Estado para os mais humildes. No Programa do Leite foram 1 bilhão e 300 milhões de litros distribuídos a 7,6 milhões de famílias. 


O vale-refeição tinha 18 milhões de beneficiados por dia; o vale-transporte, 26 milhões. Criou-se o seguro-desemprego. 58 milhões de crianças passaram a ser atendidas diariamente pela merenda escolar. A farmácia básica do CEME chegou a 50 milhões de pessoas. A reforma agrária, instituída em 1965, finalmente começou a ser realidade. A área irrigada aumentou em 1 milhão de hectares. A cultura tornou-se um desafio do governo, com ministério próprio e a lei de incentivo. A pesquisa científica recebeu apoio incondicional — foram dadas 133 mil bolsas de estudo, mais do que em todos os anos anteriores do CNPq juntos —, alcançou resultados importantes no enriquecimento do urânio e domínio da água pesada, com fibras óticas e de carbono, com lasers de alta potência. Foi criado o IBAMA e iniciada a defesa sistemática do meio ambiente. O Calha Norte marcou nossa soberania sobre a Amazônia. Ao final do governo, Sarney tinha um resultado que, visto com os olhos de hoje, é surpreendente: crescimento e pleno emprego — o PIB per capita em dólares dobrou, chegando a US$ 2.923 (em 2004 estava em US$ 2.789), enquanto o desemprego era o menor de nossa História (2,36%). O país era a 7ª potência industrial do mundo. Tivemos 67 bilhões de dólares de saldo comercial (contra um déficit de 8 bilhões de dólares no período de 1995/2002). O PIB passou de 189 para 415 bilhões de dólares, e a dívida externa caiu de 54% para 28% do PIB. A produção de petróleo passou de 2,7 para 8 bilhões de barris. A safra agrícola passou de 50 para 60 milhões de toneladas de grãos. No setor elétrico, a produção aumentou em 24,1%, o número de consumidores em 22,3%, foram investidos 29 bilhões de dólares. O déficit primário de 2,58% do PIB foi transformado em superávit de 0,8%. Quer dizer, por causa da coragem de Sarney, ao contrário do que se propala sem fundamentos sérios, a década de 80 não foi perdida. Se separarmos os períodos de 1980 a 1985 e de 1985 a 1990, verificaremos que, de 1985 a 1990, obtivemos números na economia que até hoje não foram superados no Brasil. Naqueles cinco anos, crescemos 99% no nosso PIB; chegamos a ter o terceiro saldo exportador internacional, depois do Japão e da Alemanha. A renda per capita, em 1984, era de US$1,468 e, em 1989, chegou a US$2,923. Hoje, está em US$2,789. Isso demonstra que aquele não foi um período de paralisação. Ao contrário, o Brasil avançou, e muito, durante aquele período. Você sabia de tudo isso? 

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Confira os gráficos a seguir (clique nas imagens para ampliá-las):


Coluna Argumentos, sábado, dia 28 de setembro de 2013.

Começou

Foi aberta ontem à noite, com pompa e circunstância a 50ª edição da Feira Agropecuária do Amapá. O Parque de Exposições da Fazendinha, mais uma vez, foi tomado por muitos visitantes, gente que é ávida por opções de lazer e entretenimento. Grande pedida.

Acesso

O secretário estadual dos Transportes, Bruno Mineiro, vem se desdobrando em agendas da pasta para dar conta de todas as demandas. Em especial a Expofeira mereceu dele e equipe atenção às vias de acesso.

Preços

Uma senhora abordou o colunista na Expofeira ontem para indagar se não daria para baixar mais os preços do parque de diversões que funciona da Expofeira. Disse a ela não ter base para debater. Mas acho que dá vai!

Política

Este final de semana promete ser de muitas articulações políticas para a definição de nomes para compro chapas a deputado estadual, federal, senador e governador.

Prazo

O calendário é que prevê ser até o próximo dia 5 o prazo para mudanças ou novas filiações para quem quer concorrer. Quem tem mandato só pode sair de for para legenda nova, claro.

Segurança
A deputada federal Dalva Figueiredo (PT-AP) teve duas agendas para falar de segurança pública. Uma foi em Macapá, quando esteve reunida com o comando da Guarda Municipal. A outra em Brasília, com a cúpula da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

Ela vem

Informações extraoficiais dão conta de que a presidente Dilma não pretende cancelar sua viagem ao Amapá, em dezembro, para inaugurar a ponte binacional sobre o Rio Oiapoque. É que a saída do PSB da base aliada em Brasília suscitou dúvidas também sobre isso. A se confirmar, óbvio.

Serra

Seguem em ritmo lento, mas eficiente os trabalhos de recuperação de boa parte do patrimônio deixado em Serra do Navio pela Icomi. O Iphan de um lado toca obra do antigo cinema, uma associação de abnegados serranos recupera as piscinas e a nova direção da mineradora Icomi vai recuperar a sede do Manganês Esporte Clube. Boas notícias essas.

Deputado Bala Rocha vai dirigir Partido Solidariedade no Amapá


A convite do deputado federal Paulinho da Força, idealizador do Partido Solidariedade, o deputado Bala Rocha será o mandatário da sigla no Amapá. Aprovado nessa quarta, 25, pelo Tribunal Superior Eleitoral, o partido está inscrito sob o número 77. Paulinho e Bala pertenciam ao PDT. Devido ao curto espaço de tempo até o dia 5 de outubro, prazo final determinado pela Justiça Eleitoral para filiações partidárias e criação de partidos, Bala Rocha está priorizando a admissão de políticos dispostos a concorrem aos cargos de deputados estaduais e federais. O parlamentar informou que o partido está inclinado a lançar “chapa pura” para a Assembleia Legislativa. Quanto às eleições majoritárias, Bala só vai tratar do assunto em 2014. “A hora agora é de trabalho. Eleições só no próximo ano”, afirmou o deputado federal pelo Amapá. Sobre o PDT, Bala Rocha externou profundo carinho à militância e às lideranças. “Minha saída não reflete qualquer ruptura em níveis nacional e estadual, com o PDT, no qual tive 20 anos de agradável convivência”, finalizou o parlamentar amapaense.



Notícias do dia nesta sexta-feira.

Primeira Página
Correio Braziliense
Cada deputado federal vale dois segundos na TV
Para revista inglesa, Brasil perdeu o rumo
SERVIDOR VAI À JUSTIÇA PARA NÃO DEVOLVER SUPERSALÁRIO
O Estado de S. Paulo
Desemprego cai e renda cresce no País em agosto
DILMA SOBE E ABRE 22 PONTOS SOBRE MARINA, APONTA IBOPE
Empresários e petistas ajudaram a criar o PROS
O Globo
Dilma se distancia de Marina Silva
RIO TROCA TRANSPORTE PÚBLICO POR CARRO
Valerioduto tucano tem condenado
Notí­cias do Dia
Artigo

Copa acessível (O Globo)
Democracia econômica: se não agora, quando? (Correio Braziliense)
Diferença é a qualidade (O Globo)
Estado de exceção (O Globo)
Insistência num modelo equivocado (O Globo)
Marina e os sem-rede (Correio Braziliense)
Não é só a mobilidade: que faremos com a poluição? (O Estado de S. Paulo)
O inverno de esperanças perdidas (O Estado de S. Paulo)
Procuram-se líderes da sustentabilidade (Correio Braziliense)

Colunas

"Onde está o Robin?" (O Estado de S. Paulo)
A guerra como ela é (Correio Braziliense - Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo)
Balança, e não cai (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Desemprego em baixa (O Estado de S. Paulo)
Farofa partidária (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Maleáveis e insípidos (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
No ar (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Visão GlobaL (O Estado de S. Paulo)
Economia

"Ajustes são naturais" (Correio Braziliense)
'O Brasil estragou tudo?', questiona a 'Economist' (O Estado de S. Paulo)
Atenção a produtores (Correio Braziliense)
Ações da OGX caem 16,21% e derrubam a Bolsa (O Globo)
B&A negocia ativos de minério de ferro (O Estado de S. Paulo)
Banda estreita (O Globo)
Brasil recebe mais turistas, porém diminuem os gastos (O Globo)
Chinesas podem fechar acordo para disputar Libra (O Estado de S. Paulo)
Construtoras cobram milhões por aumento de custo em Santo Antônio (O Estado de S. Paulo)
Credibilidade e investimento (O Estado de S. Paulo)
Crise na OGX respinga no Ibovespa (O Estado de S. Paulo)
Desemprego cai e renda cresce no País em agosto (O Estado de S. Paulo)
Desemprego cai para 5,3%, e renda avança 1,7% em agosto (O Globo)
Desemprego varia de 3% a 9% no país (Correio Braziliense)
Dilma cria insegurança jurídica (Correio Braziliense)
Diretor do FMI vê exagero na imprensa estrangeira (O Globo)
EUA questionam isenções e ações de programas sociais brasileiros (O Estado de S. Paulo)
Fim do fator previdenciário só deve voltar à agenda em 2015 (O Estado de S. Paulo)
Governo italiano avalia mudar regras de aquisição (O Estado de S. Paulo)
Governo quer 'abrir' aeroporto a fundos (O Estado de S. Paulo)
Ibovespa muda regra e dá mais espaço para bancos (O Estado de S. Paulo)
Infraero tem papel ampliado nas concessões (O Estado de S. Paulo)
Insistência num modelo equivocado (O Estado de S. Paulo)
Ipea prevê desaceleração no 2º semestre (O Estado de S. Paulo)
Lucro, apesar da crise (Correio Braziliense)
Modelos de concessão ampliam distorções de pedágios no país (O Globo)
Nissan fará recai de 909 mil veículos no mundo (O Estado de S. Paulo)
Novo cenário: sem ajuda no câmbio na inflação (O Globo)
O baixo desemprego de hoje e as contas externas de amanhã (O Estado de S. Paulo)
Para revista inglesa, Brasil perdeu o rumo (Correio Braziliense)
Renda cresce após cinco meses de queda (O Estado de S. Paulo)
Reserva da Petrobrás em Sergipe pode ter mais de 1 bilhão de barris (O Estado de S. Paulo)

Política

"Estamos otimistas com a vinda do Serra", diz Freire (O Estado de S. Paulo)
56% do eleitorado admite que pode votar na petista (O Estado de S. Paulo)
A hora do leilão (O Globo)
Arrumação na farra da troca de sigla (Correio Braziliense)
Cada deputado federal vale dois segundos na TV (Correio Braziliense)
Cavalo passou arreado, mas Marina não montou (O Estado de S. Paulo)
Cid Gomes recebe cinco convites e descarta o PT (Correio Braziliense)
Compra de casa de Renan será apurada (O Estado de S. Paulo)
Congresso: 50 mudanças em jogo (Correio Braziliense)
Contra a decisão, sindicato vai alegar 'boa-fé' (O Estado de S. Paulo)
Câmara define relator de ação contra Bolsonaro (O Estado de S. Paulo)
Debate:: A criação de dois novos partidos beneficia a Rede? (O Estado de S. Paulo)
Dilma se distancia de Marina Silva (O Globo)
DILMA SOBE E ABRE 22 PONTOS SOBRE MARINA, APONTA IBOPE (O Estado de S. Paulo)
Dirigente do PROS responde a processo no Supremo (O Globo)
Empresários e petistas ajudaram a criar o PROS (O Estado de S. Paulo)
Funcionários terão de bancar devolução de salários, diz Renan (O Estado de S. Paulo)
Impasse entre PT e PMDB enterra minirreforma eleitoral (O Estado de S. Paulo)
Justiça condena réu em ação do valerioduto tucano em MG (O Globo)
Mensalão mineiro tem primeira condenação (O Estado de S. Paulo)
Metrô-SP: suspeito de vazar dados vai depor (O Globo)
O bate e volta de Romário (Correio Braziliense)
O otimismo de Marina com a Rede (Correio Braziliense)
PF investiga causas de incêndio tóxico em São Francisco do Sul (O Globo)
Planalto deve abrir mais espaço para grupo de Cid Gomes (O Estado de S. Paulo)
Plano Real: estados devem pagar correção salarial maior (O Globo)
PMDB quer 6º ministério (Correio Braziliense)
PT oficializa candidatura de Padilha ao governo de SP (O Globo)
Rede apela a campanha online para ter registro (O Estado de S. Paulo)
Relator e acusado que se lixam (O Globo)
Renan cobra de servidor salário pago a mais (O Globo)
Fontes: